Wednesday, December 30, 2009

Marcha por Gaza

Uma sobrevivente do holocausto faz greve da fome pelo fim do bloqueio a Gaza. Chama-se Hedy Epstein e tem 85 anos.

um grupo de activistas internacionais vai tentar entrar em Gaza a partir do Egipto, e por todo o mundo vão realizar-se acções de protesto contra a invasão de 2009 e contra o bloqueio assassino a este região.

Ver www.gazafreedommarch.org.

microcrédito

Parece-me que a filosofia geral subjacente ao microcrédito é mais evoluída do que a dos subsídios de desemprego e de reinserção social. Muitos dinheiros públicos em Portuga deveriam ser investidos em microcrédito, para regionalizar, limpar e reconstruir o país.
E o Microcrédito tem se de sustentar a si mesmo, ser autónomo e gerar lucros.
Um dos oponentes a isto é ainda uma certa arrogância europeia, que se julga sempre superior.




Veja-se o que pensa sobre isto um colunista de Bornéu, Indonésia. Texto picado de hornbillunleashed.files.wordpress.com.


Kaypo Anak Sarawak is a Columnist of Hermit Hornbill at The Borneo Post Online

What our country needs is a kind of workable microcredit scheme for the needy to get involved in entrepreneurship. Microcredit is the extension of small loans to those individuals who lack collateral, steady employment, and a credit history, and so has no access to traditional credit facilities.
Microcredit is an innovation in the world of microfinance pioneered by the Grameen Bank in Bangladesh. Its founder and director, Muhammad Yunus (left) was awarded the Nobel Prize for Peace for his contribution to the idea and its implementation. It has proven to be very successful in Bangladesh and India.
In Bangladesh, the target groups of microfinancing have always been women. They have discovered that women are always more responsible when taking such micro-loans; the repayment rate is around 98 per cent.


Mas o microcrétito não deve sobrepor-se mas marchar ao lado de algumas grandes obras públicas e da assistência social mais tradicional.

Depois, ganhada experiência, ver-se-á melhor qual o caminho a seguir

Monday, December 28, 2009

Care2 Causes - Gaza

Care2 Causes [care2-causes@newsletters.care2.com]
http://www.care2.com/causes/politics/blog/one-year-later-remembering-the-attacks-in-gaza/. Acedido em 2009/12/28
One Year Later: What is the International Community Doing About Gaza?

posted by: Nisha C. 1 day ago

One year ago December 27th was the beginning of a 22-day Israeli raid on the Palestinian territory of Gaza. In this attack, estimates counted nearly 1,400 Palestinians and 13 Israelis killed, and severe damage was inflicted on Gaza's infrastructure. Today, a year after the attacks, Gaza is still struggling to recover.

Ban Ki-Moon, Secretary General of the United Nations, released a statement posted on the UN website saying he is "deeply concerned that neither the issues that led to this conflict nor its worrying aftermath are being addressed." He also noted that residents of Gaza are "denied basic human rights" and urged Israel to end its "unacceptable and counterproductive blockade".

What the UN is saying is right: the reconstruction of Gaza after the damage of last year's attacks is not being addressed adequately, and Gazans are struggling to survive. Israel is currently bloackading Gaza and only allowing humanitarian supplies in, such as food and medicine. However, this does not allow for any materials to repair homes, schools, and hospitals damaged in the attacks.

Of the 1400 Palestinians killed in last year's attacks, 916 were civilians, and 326 of those were children under the age of 17. Of the 13 Israelis killed, 3 were civilians.

Furthermore, the responsibility to help reconstruct Gaza falls largely on Israel -- but not solely on Israel. The international community at large is responsible for the rebuilding of Gaza as well. And for one year, we have all neglected that responsibility.

Jeremy Hobbs, director of the international aid organization Oxfam, said that "world powers have failed and betrayed Gaza's ordinary citizens," and called for world powers to increase pressure on Israel to end its tight blockade on Gaza.

However, the situation in Gaza continues to remain stagnant a year later.

Sunday, activists around the world initiated a four hour campaign to tweet about Gaza in an attempt to make #Gaza a trending topic on Twitter, hopefully raising public awareness about the issue. The mainstream media is hardly covering the story -- but activists have taken to Twitter to air their concerns and are hoping to bring media attention to the issue through this unconventional new media strategy.

From a human rights standpoint, the situation in Gaza is dire no matter which side of the political fence you stand on. Innocent civilians and children are struggling to survive -- and the international human rights community should be taking action to rectify this situation swiftly.Do you have ideas about helping to change this situation? Comment here

Sunday, December 27, 2009

Causas

A Igreja Católica, além de albergar inúmeros casos de pedofilia, sempre protegeu os prevaricadores e fez tudo para os pôr a salvo. Isto já se provou nos Estados Unidos e na Irlanda.
Proteger criminosos não é nenhuma brandura de costumes, mas sim continuar a prejudicar e a ofender as vítimas
O deputado do PS Ricardo Rodrigues, porta voz deste partido contra a corrupção, foi dado como envolvido por um tribunal num gangue internacional (Rui Tavares, Público, 21 de Dezembro)
O regime extremista do Irão continua de asneira em asneira e de crime em crime, a matar cidadãos que aspiram à liberdade e a impedir a democracia. Mais um péssimo exemplo numa região tão necessitada de bons exemplos.
As grandes teorias macroeconómicas para salvar países e regiões são simples, e devem estar ao alcance de qualquer pessoa.

José Sócrates continua agarrado ao Keynesianismo, esperançado que irá tirar Portugal da falência, mas é um Keynesianismo para os amigos porque é feito sem concursos.

A outra alternativa, muito mais adaptada ao estado actual do globo é o microcrédito, do Laureado Mohamed Yunus, que essa sim parece-me capaz de redifinir e de recuperar Portugal.

Curiosamente parece que agora são precisamente as grandes obras públicas que estão a arruinar as economias dos países desenvolvidos face às economias emergentes: nomeadamente despesas com a guerra, com a segurança social, com os subsídios de desemprego.

Vai ser preciso andarem a morder na terra durante mais uns tempos para que os povos e os governos dos países desenvolvidos compreendam isto.

A guerra é uma despesa pública dispendiosa e que fabrica inimigos para a vida. Depois do Vietname agora são os países árabes, num conflito muito mais perigoso que o do inimigo anterior.

Muitos das baixas e dos subsídios de desemprego e de inserção social deveriam ser convertidos em microcrédito.

Sunday, December 20, 2009

Lodaçal

Portugal está transformado num lodaçal governado por instituições que mostram sinais de estar infiltradas por teias de interesses organizadas.

O Partido Socialista obriga a Assembleia da República a delirar. Numa altura em que era imperioso discutir e tomar medidas sobre a grave crise económica que Portugal atravessa, anda a discutir o casamento homossexual, transexual, e outros temas fracturantes.


Também nada tem a dizer sobre o combate à crise que não seja contunara enriquecer as empresas de sempre.

Devo dizer que nada me move contra a aprovação do casamento homossexual pela Assembleia da República, mas devia imprimir-se uma lista de prioridades neste órgão de soberania, completamente diferente.

O PIB previsto para 2009 é de cerca de 163,1 milhares de milhões de euros. Qualquer coisa como cada português produzir neste ano 16.310 Euros, enquanto deve ao estrangeiro 13.000 (Sol de 18 de Dezembro). A dívida dá para comprar um carro novo de média cilindrada para cada português, homem, mulher ou criança.

1/3 das empresas do Estado está em falência técnica e cinco (Refer, a tal que era liderada por José Penedos, CP, Metros de Lisboa e Porto, Estradas de Portugal), devem 19% do PIB (Sol de 18 de Dezembro).

Portugal recua para os últimos lugares da Europa em economia, corrupção, desorientação e ética social e política.

Neste país da inveja alguns políticos como Marcelo Rebelo de Sousa, António Vitorino, Pedro Passos Coelho, andam a pedir ao Presidente da República que venha ajudar um Governo que se descredibilizou a si próprio.

Alguns políticos portugueses, pelas posições que tiveram no processo Casa Pia, presumível envolvimento em actos ilícitos e acções antipopulares e desumanas, deviam imediatamente reformar-se e/ou sair de cena: Mário Soares, Manuel Alegre, José Sócrates, Vitalino Canas, Correia de Campos e outros.

José Sócrates ainda deve explicações ao país por pelo menos cinco factos que continuam mal esclarecidos: a sua licenciatura, o caso Cova da Beira, a compra da casa onde vive, o caso Freeport e o caso Face Oculta.

Em virtude das leis e do sistema judicial que temos qualquer pessoa que tenha um bom advogado consegue escapar impune. Se estiver ligado ao poder soma a isto pressões políticas de todo o género: Lopes da Mota, Paulo Pedroso, Fátima Felgueiras e outros

Manuela Ferreira Leite, Rui Rio ou Aguiar Branco ainda serão os melhores líderes do PSD.

O Governo PS está em fim de festa. Teixeira dos Santos aparece como o Egas Moniz de José Sócrates. Pede desculpa porque se enganou no orçamento e apresenta sinais claros de querer sair do Governo.

Parece necessário fazer urgentemente qualquer coisa: um novo Governo com auditorias com um programa que inclua aspectos definidos no post de 30 de Novembro deste Blog.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não foi, que se saiba, constituído arguido, nem é suspeito do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade no processo Face Oculta ou em outros anteriores. As personalidades referidas nas notícias dos media que comento não são suspeitas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade e quando arguidas gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. Picado de António Balbino Caldeira, doportugalprofundo.

Saturday, December 05, 2009

Este Governo não tem estratégia, nem táctica, nem política, que não seja enriquecer a meia dúzia de empresas privadas e públicas que provavelmente lhe pagaram a campanha eleitoral. Passou de um autoritarismo bacoco ao maior dos desconcertos. Esquece-se das suas próprias políticas e dá o dito por não dito ao fim de pouco tempo.

Odiado por todos, afunda-se e afunda-nos. Até quando?

Monday, November 30, 2009

MEDIDAS POLÍTICAS PARA A EVOLUÇÃO DE PORTUGAL, NOS PRÓXIMOS 9 ANOS

ASPECTOS GERAIS: defendo a liberdade, a livre iniciativa e a propriedade privada e, só neste sentido, estou mais próximo da prática do PS e do PSD. Por outro lado, a nível de defesa de direitos humanos e justiça social, defesa dos Palestinianos, considero-me à esquerda do PS.
Sou humanista. Nunca poderia pertencer ao PCP ou ao BE, nomeadamente na sua justificação passada e/ou presente, sem autocrítica, das ditaduras mais desenfreadas e violentas. Sou a favor da evolução dentro das regras da democracia.
Sou completamente contra a legalização das drogas. As ditas leves estão entre as piores.

A maioria dos países muda, e muda depressa. Aquilo que nos separa dos países mais desenvolvidos do mundo resume-se a pouco mais do que uma questão de mentalidades e de práticas sociais. Se nunca resolvermos isso nunca chegaremos a ser ricos, nem mesmo remediados.

Em Portugal não se mexeram nas infra-estruturas sociais, nem no enraizamento sociocultural das pessoas. E vez disso escavaram-se as assimetrias, desertificou-se o interior, enriqueceram-se os mais ricos, construiu-se demais e a despropósito; por exemplo fez-se o Centro Cultural de Belém sem se terem feito obras no Conservatório Nacional, e o país abunda de obras do Cavaquismo e do Guterrismo, muitas delas sem qualquer utilidade, outras já em adiantado estado de degradação, e agora perigosas. É por isso importante reverter este rumo, demolindo, reparando, remodelando, aqui e ali construindo, isto é, no fundo desfazer o caos e o atraso. Desfazer o fosso, tanto económico como sociocultural, que nos separa dos países desenvolvidos.

Por isso defendo um programa diferente, difícil quanto baste, ágil, original e inovador que, se for feito, marcará a diferença em relação a muitos países da Europa.

Este programa, idealmente, deveria exigir um governo próprio, mas pode ser enxertado em qualquer governo, mais socializante, liberal ou conservador, como uma espécie de capital de risco, se tiver verbas atribuídas e houver, por parte do país, uma real vontade de o aproveitar.

Tem 3 medidas estruturantes, enquadradas no texto abaixo; reconstruir Portugal, fazer auditorias e escolher o máximo de dirigentes por concurso.

ACÇÕES: temas de mobilização nacional.

1. Refazer a actividade económica e tornar Portugal um país onde seja bom viver

Promover nacionalmente a actividade local, em várias vertentes:

Limpar o lixo e o que está a mais, destruição de mamarrachos e edifícios em ruínas …e promover nacionalmente pequenas e médias obras de reparação, recuperação de monumentos degradados, e desenvolvimento.

Promover nacionalmente acções locais de segurança: por exemplo tolerância zero a condução perigosa e a mortes na estrada (Construção urgente de mais sinalização e de bandas sonoras sugeridas localmente e supervisionada por técnicos a nível nacional. Eliminar zonas perigosas e potencialmente perigosas. Construir passeios nos sítios onde não os há).

Construção, a nível nacional, de mais caminhos com muito mais segurança e conforto para pedestres (veja-se por exemplo a vergonha dos diversos caminhos para Fátima).

Promover a despoluição do país e o recurso possível a energias alternativas. Recuperação e desenvolvimento de etares e gestão correcta de resíduos, nomeadamente no interior.

Muitas destas obras serão encomendada e pagas por Câmaras Municipais, e Juntas de Freguesia: Haverá muita intervenção de voluntariado, comissões de moradores, associações. Mas a distribuição de verbas para isso e a execução dos trabalhos, far-se-á por concurso, dirigido a privados, microempresas e a instituições sem fins lucrativos, em regime de equiparação completa.
Mas não se trata de um capitalismo popular, embora se procure atribuir grande parte destas verbas a micro e pequenas empresas.
É antes uma acção de limpeza e de reconstrução geral, com actos de civismo e de educação, generalizados a nível económico, a actuar ao lado dos sectores mais tradicionais de produção.

Não sendo contra as grandes empresas e as multinacionais dar-se-ia nestes primeiros anos uma especial atenção a promover a pequena e média iniciativa individual a nível local (que recria classe média e repovoa o interior do país).

É preciso promover a criação de micro empresas de produção de produtos regionais. Por exemplo choca ir a uma cidade de província ou aldeia e não haver nada de local para comprar. Só artigos de má qualidade, fabricados em locais distantes, feitos de plástico ou embalados em plástico.

Paralelamente haverá que facilitar ainda mais a criação e o registo de pequenas empresas. Mas, por exemplo, em qualquer bairro degradado qualquer loja aberta terá de estar legalizada, ter os registos em dia e pagar impostos.

O dinheiro para estas acções seria atribuído livremente por privados, retirado do Rendimento Social de Inserção, que substituiria em parte, e do subsídio de desemprego, que eliminaria em grande parte.
Haveria um forte recurso ao microcrédito, com bancos especializados nesse negócio.
Seria também retirado a partir de uma fiscalização mais eficaz das actividades económicas, que colectasse oficinas ilegais, lojas ilegais que existem por todo o lado no país, particularmente em zonas degradadas e muito degradadas.

Tudo isto são actividades pagas, descentralizadas, que injectam mais dinheiro e poder de compra nas populações locais, e recriam a classe trabalhadora e média. São genuinamente nacionais e promovem a imagem do país, a sua auto-estima, o patriotismo e o turismo, beneficiário imediato destas melhorias, que é a principal indústria nacional. Esta operação de construção e reparação não é, portanto, inocente, e não seria definitiva. Daria uma nova consciência cívica aos portugueses, contribuiria para a descentralização de decisões, a fixação de pessoas e de riqueza nas zonas de origem e para a formação de uma nova classe média.

Com esta acção de promoção da economia, Portugal poderia começar a fazer a diferença e a fazer diminuir o fosso que nos separa dos países mais desenvolvidos.

2. Administração: fazer auditorias e responsabilizar cada dirigente. Promover nomeação por concursos sempre que possível.

Um dos maiores males dos governantes é que decidem sempre sem ver, apenas consultando os dossiers. Quando um 1º ministro se desloca tem de ir sempre acompanhado do ministro da tutela e dos respectivos secretários de Estado ou Directores Gerais. Recebem sempre os dirigentes em vez de irem visitar as instituições de um modo informal e ágil. Mesmo que não queiram são permanentemente enganados. Fazem lembrar os reis que não podiam vestir-se por si sós mas apenas serem vestidos por uma corte infindável de camareiros, levando nisto a maior parte do dia. Acabam por não ter qualquer liberdade de movimentos nem capacidade de observação.

Defendo portanto auditorias para informação, e não punitivas, de surpresa e permanentes, por exemplo semanais. Teriam uma componente de encorajamento de quem trabalha. As correcções de situações anómalas observadas não se fariam no local mas depois, com os responsáveis da tutela. As hierarquias não seriam beliscadas nem destruídas. Apenas responsabilizadas

Se o 1º ministro fizesse isto, teria um efeito multiplicador, com todos os ministros a serem obrigados a fazer o mesmo e reanimaria os serviços de auditoria de todos os ministérios

As auditorias semanais deveriam tendencialmente ser feitas por todos os dirigentes e não delegadas. Desde o 1º ministro que todas as semanas faria uma visita surpresa a qualquer lugar de administração ou actividade económica ou administrativa. Isto colocaria a administração a funcionar muito bem no período de um ou 2 anos, e acabaria com a distinção entre trabalho de secretária dos dirigentes e o trabalho dos subordinados.

Atribuir tarefas a pessoas em vez de ser a órgãos colegiais, um pouco como se faz na iniciativa privada com os CEOS (Chief Executive Officer) e nos EUA. Só quando isso for impossível se deve recorrer a órgãos colegiais ou à eleição de dirigentes.

Colocar o máximo de pessoas em postos de chefia por concurso em vez de ser por nomeação ou por eleição.
Esta medida aparentemente diminui a autoridade dos líderes. Mas acaba por reforçá-la. Assim como fim do direito de vida ou de morte sobre os seus vassalos aumentou o poder dos dirigentes da idade moderna. Acabar com uma autoridade espúria ou exagerada aumenta sempre o efeito da autoridade legítima. É necessário saber abdicar de algum poder se o queremos exercer com maior eficácia.

Preferir sempre o consenso à votação. Criar organismos de consenso ao lado dos partidos, e só se elege se não for possível atingir o consenso.

A eleição deve ganhar dignidade e não se opor à autoridade do Estado. Só devem ser eleitos os autarcas, os deputados (em menor número e em círculos uninominais) e o Presidente da República, que nomeia o Chefe do Governo.

Tentar não despedir um único funcionário público, mas extinguir os lugares à medida que vagassem, até reduzir a Função Pública a um tamanho conveniente.


3. Boa educação e civismo

Coexistiria com uma operação de boa educação e de hospitalidade nas pessoas, à semelhança do que fez há pouco tempo em Barcelona: proibido cuspir, urinar ou atirar lixo para o chão, estacionar na relva ou em cima de passeios. Limpar, com o seu próprio saco, os dejectos que os seus cães fazem; atravessar as ruas nos locais próprios; não maltratar as crianças nem os animais; integrar os guetos e as pessoas marginalizadas.

4. Novidades no desporto

Ajudar os seniores a activar-se e fazer desporto para todas as idades. Promover competições para todas as faixas etárias (olimpíadas para seniores). Concursos de longevidade e concursos de boa saúde. Isto promoverá imenso a pesquisa na área da saúde e a qualidade de vida dos mais velhos.

5. Reforçar e agilizar a justiça

Pensar mais nas vítimas do que nos abusadores e exigir a reparação directa das vítimas.
Pôr os presos a contribuir para o encarceramento através dos seus bens, se os tiverem, e a ganhar para eles próprios, para as suas famílias, para quem ofenderam e para a comunidade que se defende deles, promovendo idealmente uma justiça penal a custo zero.
Terá de haver muito mais atenção também na repressão de comércios ilícitos, como a venda de armas ou de droga, muito mais intervenção na fiscalização da condução com álcool e na venda de álcool a menores, criando mecanismos de detecção mais eficazes, e endurecendo algumas penas.
É necessário rever o código penal, tornar mais fácil a investigação, aumentar as penas máximas, restringir as reduções de pena e mesmo restabelecer a prisão perpétua. Não esquecer que a brandura dos nossos costumes redunda sempre em prejuízo das vítimas e benefício dos infractores.

Estudar os sistemas de justiça e o enquadramento legal em países com mais rapidez de processos e menos aprisionamento do que o nosso.

Aumentar a supervisão e a regulamentação das actividades económicas

6. Defesa

Maior envolvimento das Forças Armadas nas operações nacionais, de salvamento, manutenção da ordem, limpeza e ordenamento do território, etc. Que sejam muito mais do que um grupo parado à espera de uma guerra.

7. Comércio externo

Há uma coisa que resolve o problema das compras a países como a China, a Índia, o Vietname, o Bangladesh, que é incorporar nos preços dos seus produtos, enquanto taxas de importação, as taxas de carbono que eles não pagam a ninguém, nem incorporam na sua indústria, uma taxa sobre segurança social não paga aos seus trabalhadores, aumentando, deste modo, o preços destes produtos. Se se tratar de produtos feitos por multinacionais com incorporação parcial de componentes ou de trabalho desses países, aplicar taxas na proporção do valor incorporado.
Essas taxas reverteriam para políticas de ambiente e de apoio social, onde se justifiquem.
Por outro lado defendo o fim dos subsídios aos produtos agrícolas, com a contrapartida da extinção da venda de estupefacientes por parte de países produtores.
Só este conjunto de dois tipos de medidas estabelece o comércio mundial livre.
Sei bem que muitas destas medidas não poderão aplicar-se sem um consenso internacional. Se este processo depender de acordos supranacionais deve procurar-se implementar estas medidas na sede própria

8. Saúde

Preservar o Serviço Nacional de Saúde mas aumentar receitas e diminuir despesas relativas, e proporcionar novos modos de funcionamento que o tornem mais organizado e produtivo. Poderá ter de ser parcialmente pago pelos utentes. Subsidiar a acção médica privada, em ambulatório e internamento, de modo semelhante ao das IPSS.

9. Segurança social

Saber que não se pode auto-sustentar no médio e longo prazo e tomar as medidas correspondentes.

10. Política Internacional

Defendo a manutenção do nosso sistema actual de alianças e uma política moderada, de tipo Brasil, mas é necessário desmontar, e promover a desmontagem colectiva, de 900 anos de Eurocentrismo (começou com as cruzadas) e de imperialismo: ter uma atitude de maior diálogo com os povos islâmicos e os povos oprimidos, defendendo a libertação da Palestina. Aceitar a integração da Turquia na União Europeia.
Não aceitar quebras à democracia, quer seja nesses povos, onde existem défices graves, quer em povos supostamente pertencentes ao bloco ocidental ou seus aliados, como Israel ou a Arábia Saudita.
Reparar, quando possível, e pedir desculpas (quando não o for) pelos males que se fizeram. Reescrever a história, acabando por exemplo com os heróis corsários ou invasores, apontando os seus defeitos, e propor o mesmo aos nossos principais aliados e parceiros.

Aderir aos Objectivos da ONU (para cumprir até 2015)
1: Reduzir em metade a miséria extrema e a fome
2: Alcançar a educação primária universal
3: Promover a igualdade de género e capacitar as mulheres
4: Reduzir a mortalidade infantil
5: Melhorar a saúde materna
6: Combater o HIV-SIDA, a malária e outras doenças
7: Assegurar a sustentabilidade ambiental
8: Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento

CRONOGRAMA

Primeiros 3 anos: iniciar com força

4º, 5º e 6º anos
Depois destas acções iniciais, que se continuariam, o país ganharia fôlego para uma reforma administrativa de fundo, como por exemplo, reduzir a 1/3 o número de Deputados e administradores na Função Pública.

Últimos 3 anos: Continuar e consolidar as acções anteriores.

Thursday, November 26, 2009

O Presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, está a abusar e a seguir uma política belicista e perigosa que esconde o desespero perante a contestação interna no seu país. Está a dar argumentos aos seus inimigos para lhes dar justificação para um ataque maciço ao Irão

Saturday, November 14, 2009

PIB E DÍVIDA PÚBLICA

Segundo o ex secretário de estado do Tesouro António Ferreira Leite, em entrevista ao I, de acordo com Eduardo Catroga, a Dívida Pública Portuguesa, no final de 2008, era já de 180.000 milhões de Euros, 108% do PIB (que foi de 167.000 milhões de Euros).

Segundo estas contas, para uma população portuguesa de 10.618.000 pessoas, cada português de qualquer idade deve 17.000 €, cerca de 3.390 contos.

Thursday, November 12, 2009


Cronologia de um golpe
Por Pedro Lomba

Picado do Público de 12 de Novembro

Acto I. Estamos a 3 de Outubro de 2004 e José Sócrates é eleito líder do PS. A 9 de Outubro, Armando Vara regressa à direcção do partido pela mão de Sócrates. A 20 de Fevereiro de 2005, o PS vence as legislativas com maioria absoluta. A 2 de Agosto de 2005, há mudanças na Caixa Geral de Depósitos: Teixeira dos Santos afasta Vítor Martins e Vara integra o "novo" conselho de administração. A maioria dos membros desse conselho é afecta ao PS.
Avancemos no tempo. Grande plano. No primeiro semestre de 2007, a Caixa financia accionistas hostis ao conselho de administração em funções no BCP. Cresce o peso do banco do Estado no maior banco privado português. Vara e Santos Ferreira são incluídos em lista concorrente nas eleições para o conselho executivo. O jornais falam no financiamento da Caixa ao empresário Manuel Fino que apoia Santos Ferreira.
A 15 de Janeiro de 2008, Armando Vara é eleito vice-presidente do BCP. Segundo documento divulgado pelo próprio banco, ficam a seu cargo as competências executivas mais relevantes. Armando Vara coloca-se precisamente no coração dos movimentos de créditos, dívidas, compras e vendas de acções e activos. No centro do fluxo de todos os interesses e influências.
Chegados aqui, com os actores certos nos papéis certos nas duas maiores instituições de crédito nacionais (CGD e BCP), tudo se torna possível. O primeiro golpe foi concluído. Começou então o segundo.

Acto 2. Com as possibilidades que o controlo do BCP oferece, o recém-chegado grupo Ongoing, que entretanto adquirira o Diário Económico e já tinha uma posição no grupo Impresa (SIC, Expresso, etc.), é financiado para novas acções. Com o grupo Ongoing: José Eduardo Moniz sai da TVI e controla-se a Media Capital, depois de uma tentativa de aquisição pela PT abortada pelo Presidente e pela oposição. Em Fevereiro de 2009 torna-se possível ajudar o empresário Manuel Fino a aliviar os problemas financeiros (em parte criados pelo reforço da posição no BCP) junto da CGD prestando uma dação em pagamento com acções suas valorizadas cerca de 25 por cento acima do preço de cotação e com opção de recompra a seu favor. Torna-se também possível ajudar o "amigo Oliveira" a resolver os problemas financeiros do seu grupo de media (Diário de Notícias, TSF, Jornal de Notícias).
Tudo factos do domínio público que muitos a seu tempo denunciaram. Sócrates respondia com a cassete familiar: "quem tem procurado debilitar os órgãos de supervisão, lançando críticas à sua actuação no BCP, está a fazer "política baixa"".
Política baixa, diz ele. Estamos perto do fim desta operação bem montada. Sócrates ganhou de novo as eleições. Mas este encadeamento todo precisava de confirmação. Incrivelmente, nas escutas a Armando Vara no caso Face Oculta, eis que surge a arma do "crime" libertando fumo: "O primeiro-ministro e o "vice" do BCP falaram sobre as dívidas do empresário Joaquim Oliveira, da Global Notícias, bem como sobre a necessidade de encontrar uma solução para o "amigo Joaquim". Uma das soluções abordadas foi a eventual entrada da Ongoing, do empresário Nuno Vasconcellos, no capital do grupo. Para as autoridades, estas conversas poderiam configurar o crime de tráfico de influências". (Correio da Manhã, 7 de Novembro).

Escutas nulas, disse o Supremo. Os factos, meus amigos, é que não são. Jurista

Sunday, November 01, 2009

Fundamentalismos no Médio Oriente


Margarida Santos Lopes, especialista do Islão no Público, noticia, no Público de 28 de Outubro de 2010, o apoio da Turquia ao Irão de Ahmadinejad:
Num parágrafo escreve:
O anfitrião, Mahmoud Ahmadinejad, aproveitou para voltar à retórica anti-israelita. “Se um regime ilegal tem armas atómicas, não é possível impedir outros de terem acesso a energia nuclear pacífica”, disse o Presidente ultraconservador.

O fundamentalismo está em chamar de retórica a duas afirmações verdadeiras, no que se refere a Israel ser um regime ilegal e a ter armas atómicas.
Ultraconservador também me parece um adjectivo exagerado para classificar Ahmadinejad.

É claro que o Irão não é plenamente democrático: tem milícias armadas, provavelmente as suas eleições foram viciadas e recorreu a repressões sangrentas contra os seus cidadãos. Mas não se pode lidar com este país como os israelitas lidam.
Obama lida melhor. Poderá estar a averbar uma vitória diplomática através da venda de urânio enriquecido por parte deste país.


Hoje, 1 de Novembro, Jorge Almeida Fernandes, ao tratar do papel moderado e difícil da Turquia naquela região e na Europa, numa prosa muito mais equilibrada, corrige indirectamente o extremismo da jornalista.


Mahmoud Abbas, por uma vez, portou-se bem, ao rejeitar Conversações com o Governo Israelita enquanto este país continuar a construir colonatos na Palestina.

Saturday, October 31, 2009

José Saramago e a Bíblia

Parece-me claro que José Saramago tem razão quando fala do Deus Pai da Bíblia, o Deus pai do antigo testamento, o tal que destruiu Sodoma e Gomorra e abandonou o filho na hora da Morte.
A Bíblia, nomeadamente o Antigo Testamento não é um livro para qualquer pessoa. Tem de se ler com pinças, e preferivelmente com um teólogo ao lado. É o que acabam por dizer muitos católicos em resposta. Mas nós não precisamos de uma Bíblia assim. Precisamos de um livro simples, bondoso, actuante, interveniente, claro, e liberto de toda a espuma cruel, desactualizada, misógina e racista.

Não estou a falar dos ensinamentos de Cristo, muitas vezes em contradição com o Antigo testamento.

As religiões não servem para unir pessoas mas para dividi-las, repete ele na linha do que Espinosa disse há quase 500 anos. Espinosa foi excomungado e Saramago não vai ser morto mas os sinais de intolerância são tão grandes que um eurodeputado português já lhe sugeriu que renuncie à nacionalidade portuguesa, assim como Sousa Lara, num governo de Cavaco tinha vetado o nome dele para ser proposto a Prémio Nobel.
Comentadores inteligentes, como Vasco Pulido Valente, chamam-no de estúpido, outros acusam-no de vender livros, como se não fosse legítimo ele procurar vender livros como “Caim", ou o “Evangelho segundo Jesus Cristo”.
Confesso que não partilho de muitas das suas opiniões, mas não posso deixar de lhe salientar a coragem e a inteligência.
É uma mensagem comum a dele, quase vulgar. Já foi dita por muita gente e porque é que só agora tem este impacto? Já Dan Brown, o autor do Código da Vinci escreveu um livro vulgar onde denuncia a profunda misoginia da igreja católica, que repete o que muitos disseram antes. Mas só agora estas ideias foram tão aceites.
O que se passa é que as populações aceitam isso cada vez mais, já tinham chegado por conta delas a muitas destas opiniões e validam-nas, fazendo destas obras verdadeiros best sellers.



DAQUI LANÇO UM REPTO ÀS PESSOAS QUE SENDO ESPIRITUAIS NÃO SE REVÊEM EM NENHUMA RELIGIÃO ACTUAL. CRIEM UMA NOVA RELIGIÃO UNIVERSAL, QUE INCORPORE AQUILO QUE DE BOM E DE COMUM TÊM O CRISTIANISMO, O ISLAMISMO E AS RELIGIÕES ORIENTAIS.

UMA RELIGÃO QUE SUGIRA EM VEZ DE IMPOR, QUE NÃO AFIRME QUE A ESPIRITUALIDADE É UMA NECESSIDADE HUMANA BÁSICA, QUE AFIRME CLARAMENTE QUE UM ATEU PODE SER UMA PESSOA MELHOR DO QUE UM CRENTE, QUE NÃO SEJA XENÓFOBA NEM MISÓGINA. QUE DEIXE A CADA UM A LIBERDADE DE CONCEBER O SEU PODER SUPERIOR CONFORME ELE O ENTENDE, OU DE NÃO O CONCBER DE TODO.

QUE SE ENTENDA COMO UM PASSO DO SER HUMANO PARA COMPREENDER DO ABSOLUTO, E COMO TAL LIMITADA E IMPERFEITA.

Não me considero um ateu. Acho que a espiritualidade de cada um é indiscutível, mas este tipo de ideias deve ser discutido claramente e com abertura.

Sunday, October 25, 2009

Portugal aproxima-se de novo do Partido Único

País com uma só fronteira terrestre, é também um país do monolitismo e da preguiça ideológica, do Partido Único.
Depois de 40 anos sob o regime de Salazar e Caetano arrisca-se agora, esfrangalhado o PSD, a cair sob o regime do Partido Socialista convertido em gestor único do capitalismo português.

O PS está tão à vontade que ensaia ao mesmo tempo duas estratégias políticas: governar com uma maioria de esquerda encoberta na Câmara de Lisboa e ensaiar uma minoria no Governo do país.

Como melhorar a governação do país? Em meu entender requerem-se 3 medidas:
Acabar com o amiguismo provendo a escolha de todos os lugares técnicos por concurso.
Acabar com o amiguismo promovendo concursos transparentes em todas as obras públicas.
Fazerem-se auditorias constantes ao funcionamento da base dos serviços.
Promover-se uma verdadeira política de desenvolvimento regional, recorrendo a mecanismos de tipo microcrédito.

Por último, reformar a administração pública e a justiça.

Saúde arrecada 100 milhões com alienação de património

Mensagem recebida há dias

O Ministério da Saúde encaixa 100 milhões de euros através da venda à empresa estatal Parpública dos hospitais Miguel Bombarda, São José, Capuchos e Santa Marta, em Lisboa.
Lá se vai (diluída nas dividas gerais) o já mais que magro património da saúde mental. Sempre foi dito (por quem sabe e pode(?)) que as vendas dos H. Psiquiátricos iriam financiar as necessidades de qualificação da saúde mental contemporânea. E agora, quem acredita?
Pode ver a notícia completa no link:
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=97&did=74565

A especulação imobiliária esteve sempre por detrás de pretensas reformas da saúde, procurando vender espaços que deviam ser para usufruto comunitário.
Uma verdadeira reforma da saúde mental deveria começar por melhorar o funcionamento e a rentabilidade dos serviços.

Saturday, October 10, 2009

democracia e partidocracia

Quais são as pedras de toque de uma democracia?

Eleições livres
Liberdade de imprensa
Liberdade de união e associação
Um só exército e polícias. Controlados pelos órgãos democráticos dos Estados. Nada de milícias.
Outro aspecto menos falado mas muito importante: Os dirigentes em comissão de serviço, fora de cargos políticos, serem escolhidos por concursos e não por nomeação.
A democracia é o regime das eleições e dos concursos. As eleições devem limitar-se aos órgãos de soberania do Estado e administração local, e a organismos sindicais e alguns outros cargos independentes e de excepção. O resto deve ser feito por concursos públicos.
Só assim se criam grandes dirigentes na administração pública, nas universidades. Grandes cientistas, grandes Directores de Serviços, e não esta espuma que é varrida de 3 em 3 anos, porque nunca tem tempo de assentar, de reformar as instituições e de melhorá-las.
A permanência destes dirigentes, por períodos fixos e eventualmente renováveis, criaria a estabilidade institucional que deve funcionar entre governos.
Só com uma limitação de poder dos dirigentes portugueses se passa da partidocracia para a democracia. É necessário que o povo português os obrigue a isso.
Mas o próprio povo português não percebe ainda a vantagem deste modo de proceder, o que trará dificuldades à implantação deste sistema.

Dedicado a Amin Malouf



Desde o tempo das cruzadas que os europeus procuram interferir e meter o nariz onde não são chamados; isto é, actualmente em África e junto dos países muçulmanos.

Se em África tem sido fácil fazer essa ocupação, já o mesmo não tem sido possível nas nações muçulmanas, onde os invasores ocidentais se chocam com uma civilização e costumes próprios.

Depois das cruzadas os estados europeus ocuparam Ceuta (Portugal e Espanha), Marrocos, Argélia, Líbia, Egipto e tantos outros países, numa política de conquista e de protectorados.

Sempre procuraram arranjar aliados religiosos (cristãos do oriente, arménios), para esta ocupação.

Se o não conseguiram directamente, apoiaram regimes corruptos, autocráticos, e corromperam regimes nestes países (o Xá da Pérsia, o Paquistão, a Arábia, os Emiratos).

Toda esta sede de poder apenas se acentuou com a descoberta das imensas jazidas de petróleo e de gás natural da região.

Eleições foram viciadas e desrespeitadas na Argélia e na Faixa de Gaza), para sustentar um autocrata como Bouteflika ou uma marionete como Mahmoud Abbas.

Foi sustentado e criado um Estado (o de Israel), que nasceu do roubo, extorsão e invasão de terrenos vizinhos, através da ajuda maciça dos Estados Unidos e de regimes europeus, para fazer o trabalho sujo a nível local.

Este país tem, provavelmente armas nucleares, com o silêncio dos regimes americano, da união europeia e da ONU.

É verdade que os países da região raramente ou nunca são plenamente democráticos: Israel é um Estado sionista que pratica uma política muito pior do que o antigo Apartheid sul-africano; raramente os Estados são laicos; o Irão e outros têm milícias; muitos oprimem as mulheres, mas a luta contra estes atrasos políticos e culturais não se realiza através de invasões e de favorecimento de uns contra outros.

É verdade que a Al Qaeda é uma organização terrorista que merece ser combatida e aniquilada, mas não teria nenhuma audiência entre os árabes nem base de apoio se não fosse a política imperialista de Americanos, europeus e Israelitas.

Actualmente os americanos e países da Nato dominam o Médio Oriente
Através dos serviços secretos e de líderes comprados (praticamente em todos os países, provavelmente mais no Paquistão).
Domínio directo no Iraque e no Afeganistão.
Através dos Israelitas no Médio Oriente.

Mas a desordem é gritante. Por exemplo já falam abertamente em negociar com os Taliban.

Outro aspecto desta guerra é que as opiniões públicas dos países ocidentais já não toleram mais mortes e por causa disso os americanos e europeus envolvidos se vêem forçados a matanças à distância, indiscriminadas, a que chamaram danos colaterais, que os fazem ser odiados pelas populações locais.
Uma política correcta para a região implicaria
Deixar de apoiar económica e militarmente Israel enquanto este país não cessasse a sua política imperialista e genocida.
Deixar de intervir através dos serviços secretos mas ajudar apenas de forma justa e pública através de governos legítimos e democráticos desses países.

Pedir desculpa pelas cruzadas, pela arrogância política e cultural que dura há um milénio, e pela política imperialista actual.

Por exemplo, o governo francês não tem nada que exigir desculpas pelo genocídio arménio enquanto não pedir ele próprio desculpa pela sua participação nas cruzadas.

Portugal

TGV em Portugal: as grandes obras devem ser consensuais e, portanto, mais discutidas e não só decididas porque o PS ganhou as eleições.

A esquerda em Portugal divide-se numa esquerda insensata que não sabe como governar o País, e numa esquerda oportunista, naturalmente vocacionada para o poder, que faz grandes negócios e em que os amigos se enriquecem uns aos outros.

Sunday, September 20, 2009

Condições para votar bem

A dispersão de votos entre os 2 principais partidos mostra a indecisão dos portugueses face ao TGV. Como esta obra exige um consenso alargado parece-me melhor não avançar já, esclarecê-la aos olhos dos portugueses e renegociá-la.

Condições para votar bem: no dia 27 devemos votar num partido que:


Defenda os contratos, a nomeação de dirigentes das instituições e dos serviços, por concurso e não por nomeação política.
Acabe com a lentidão da justiça acabando em 1º lugar com as leis excessivamente garantísticas que deixam de fora todos os criminosos que tenham um bom advogado.
Promova o desenvolvimento regional.
Promova um contacto directo e permanente ente dirigentes, dirigentes de topo, trabalhadores e populações.

Será assim tão difícil encontrá-lo? A verdade é que não vejo estas medidas claramente explicitadas em nenhum deles.
Portugal necessita sair da partidocracia e entrar na democracia. Trata-se de uma evolução necessária e muito urgente.

Sunday, September 06, 2009

O PS de Sócrates é contra a liberdade


Caso TVI


Opinião: O PS de Sócrates é contra a liberdade

Retirado de Púbico de 04.09.2009 - 15h15 Eduardo Cintra Torres

A decisão de censurar o Jornal Nacional de 6ª (JN6ª) foi tudo menos estúpida. O núcleo político do PS-governo mediu friamente as vantagens e os custos de tomar esta medida protofascista. E terá concluído que era pior para o PS-governo a manutenção do JN6ª do que o ónus de o ter mandado censurar. Trata-se de mais um gravíssimo atentado do PS de Sócrates contra a liberdade de informar e opinar. Talvez o mais grave. O PS já ultrapassou de longe a acção de Santana Lopes, Luís Delgado e Gomes da Silva quando afastaram a direcção do DN e Marcelo da TVI.


A linguagem de Santos Silva e do próprio Sócrates na quinta-feira sobre o assunto não engana: pelo meio da lágrimas de crocodilo, nem um nem outro fizeram qualquer menção à liberdade de imprensa. Falaram apenas dos interesses do PS e do governo. Sócrates, por uma vez, até disse uma verdade: o PS não intervinha no JN6ª. Pois não, foi por isso que varreu o noticiário do espaço público.


O PS-Governo de Sócrates não consegue coexistir com a liberdade dos outros. Criou uma central de propaganda brutal que coage os jornalistas. Intervém nas empresas de comunicação social. Legisla contra a liberdade. Fez da ERC um braço armado contra a liberdade (a condenação oficial do JN6ª pela ERC em Maio serviu de respaldo ao que aconteceu agora). Manda calar os críticos. Segundo notícias publicadas, pressiona e chantageia empresários, procura o controle político da justiça e é envolvido em escutas telefónicas. Cria blogues de assessores com acesso a arquivos suspeitos que existem apenas para destruir os críticos e os adversários políticos. Pressiona órgãos de informação. Coloca directa ou indirectamente “opiniões” e “notícias” nos órgãos de informação. Etc.


O relato da suspensão do JN6ª, no Jornal de Notícias e no Diário de Notícias e outros jornais de ontem é impressionante, sinistro e muito perigoso. Provir de supostos “socialistas”, portugueses e espanhóis, em nada diminui a gravidade desta censura. Esta suposta “esquerda” dos interesses, negócios e não resolvidos casos de justiça é brutal.


Intervindo na TVI, o PS-Governo atingiu objectivos fundamentais. Como disse Mário Crespo (SICN, 03.09), o essencial resume-se a isto: J.E. Moniz e M. Moura Guedes foram eliminados —e com eles as direcções de Informação e Redacção e um comentador independente como V. Pulido Valente.


Este PS-Governo é muito perigoso para a liberdade. Até o seu fundador está preso nesta teia, por razões que têm sido referidas. Ao reduzir a censura anticonstitucional, ilegal e protofascista do JN6ª a um caso de gestão, Soares desceu ao seu mais baixo nível político. É vergonhoso que seja ele, o da luta pela liberdade, a dizer uma coisa destas. Será que em 1975 o República também foi calado só por “razões de empresa”?


O PS-governo segue o mesmo caminho de Chàvez, ao perseguir paulatinamente, um a um, os seus críticos: e segue o mesmo caminho de Putin, ao construir uma democracia meramente formal, em que se pode dizer que a decisão foi da Prisa não dele, em que se pode dizer que os empresários são livres, que os juízes são livres, que os funcionários públicos são livres, que os professores são livres, que os jornalistas são livres, que a ERC é livre, etc — mas o contrário está mais próximo da verdade. Para todos os efeitos, Portugal é uma democracia formal, mas estas medidas protofascistas vão fazendo o seu caminho. Não dizia Salazar que Portugal era mais livre que a livre Inglaterra? Sócrates e Santos Silva dizem o mesmo.

Sunday, August 30, 2009

Sócrates Rua

e tudo o que o engenheiro representa.
Comecei a descrer dele aquando dos negócios com o seu amigo Jorge Coelho da Mota Engil, feitos sem concurso nem discussão pública, e que iam desfigurar a cidade de Lisboa.
Agora a ONGOING, uma sociedade cheia de capital conseguiu retirar José Eduardo Moniz da Direcção da TVI, e ameaça a SIC de Pinto de Balsemão. O capital poderá ser da Caixa Geral de Depósitos ou do novo Millennium BCP, que caíram na esfera socialista. Acabaria assim na televisão a oposição à figura do 1º ministro. Estará Sócrates envolvido? Ele sabe apagar rastos mas é sem dúvida o grande beneficiado.
Sócrates é assim: Trabalhar no escuro, esmagar pessoas, fazer eventualmente coisas que acabam por não lhe poder ser imputadas, num jogo de sombras com muito pouca luz.
Os seus executivos e associados emblemáticos são Maria de Lurdes Rodrigues, Correia de Campos, Lopes da Mota, Vitalino Canas, que podem perceber muito de negócios mas que de socialistas não têm nada.
Por tudo isto não o quero mais como 1º Ministro e vou fazer tudo para que se vá embora, definitivamente.

Nunca foi tão vital como agora pôr o engenheiro e a sua equipa na rua. Primeiro perverteram o PS e agora ameaçam perverter Portugal.
Só depois desta tarefa de saneamento básico se poderão encarar as urgentes tarefas de que o país necessita (vide Posts anteriores sobre medidas a 10 anos para modificar Portugal).

Camaleões

Aproxima-se o ano da protecção aos anfíbios.
Sei bem que o camaleão de Vila Real de Santo António não é um anfíbio nem será originário de Portugal, mas trazido de Marrocos nos anos 20, mas seria bom saber notícias deste simpático animal e preservá-lo na terra onde ele tão bem se adaptou.

Os dirigentes de Timor

A Amnistia Internacional pede aos dirigentes de Timor quer promovam o julgamento dos crimes da ocupação indonésia. Mas estes não querem. Fazem muito mal porque sem essa iniciativa não promovem um estado de direito mas antes uma promiscuidade entre governantes, instituições de estado e milícias e bandos armados que impedem a progressão do País. Também contrariamente ao que José Manuel Fernandes afirma.
Uma coisa é fazer esse julgamento e outra é hostilizar a Indonésia. As duas não devem andar a par.
A justiça deve ser feita às dezenas ou centenas de milhar que morreram. É o único consolo que resta às suas famílias

Sacanas sem lei


Desta vez Tarantino saiu-se mal, com a sua glorificação de sangue e de massacre, e os risos de deleite de Hitler o Goebbels ao verem o heroísmo do soldado alemão comparam-se ao deleite do espectador ao ver pessoas a serem escalpadas ou mortas a taco de baseball pelos heróis americanos.
O filme teve uma gigantesca operação de lançamento e propaganda, mas exagera nos diálogos sem graça, e na violência gratuita e desmedida. Não se parece nada com as obras anteriores do autor, como Pulp Fiction e outras.
Pena que uma obra destas seja servida assim às populações e incensada por jornais e críticos de cinema.
E o pior é que o perigo do reaparecimento do nazismo continua de novo, como na neutralidade da Europa face a Milosevic ou no racismo contra os árabes.

Wednesday, August 05, 2009

O Novo Secretário Geral da Nato


A Europa vira à direita e neste contexto, a escolha de Anders Fogh Rasmussen, antigo primeiro-ministro dinamarquês para ser o próximo secretário-geral da NATO, é mais um sintoma dessa viragem.

Rasmussen ficou conhecido pela sua atitude de humilhação dos islamistas na crise das gavuras de Maomé, o que não o recomenda para uma aliança em que as relações com palestinianos e países de influência muçulmana e árabe são predominantes.

Receio bem que atitudes como aquela que salvou o Kosovo do seu desaparecimento e que levaram ao julgamento de personagens como Slobodan Milosevic não voltem a ser possíveis

Sunday, July 26, 2009

El desafío euroamericano. Texto de Mário Soars

retirado de DN Globo de 18 de Julho de 2009

Derrota da esquerda nas eleições é "um símbolo de mau agoiro", refere ex-presidente.

O ex-presidente português Mário Soares revelou ontem, num artigo de opinião no jornal espanhol El País, estar muito preocupado com a situação em que se encontra a União Europeia, que se apresenta "sem rumo certo e paralisada no âmbito institucional". Soares diz que a derrota da esquerda nas recentes eleições europeias é, na sua opinião, um "símbolo de muito mau agoiro" e diz que a Europa não pode ir "contra a corrente" dos "ventos de história" que chegam dos EUA. E deixa o alerta: "Os socialistas europeus devem compreender que, neste momento, os seus adversários são os conservadores e a direita e não a esquerda, incluindo a radical, apesar do extremismo irrealista desta última", escreveu.

Texto completo saído em El País, de 17/7/2009

El desafío euroamericano

Los socialistas de España y Portugal deben vincularse a Obama y ocupar el espacio de izquierdas (nota de El País)

La situación en la que se encuentra la Unión Europea, sin rumbo cierto y paralizada en el ámbito institucional, me preocupa mucho. Como europeísta convencido, la derrota de la izquierda democrática en las elecciones europeas, a contracorriente respecto a lo que está ocurriendo en los Estados Unidos de Barack Obama, parece un signo de bastante mal agüero. Va contra los llamados vientos de la historia que, procedentes de EE UU, soplan para vencer la crisis global. Vientos a favor de las políticas sociales y ambientales, contra el desempleo y por un nuevo paradigma político-económico.
Ahora, los Gobiernos y los dirigentes europeos, insistiendo en políticas y rostros del pasado, reconfortados con las recientes elecciones europeas, parecen querer cambiarlo todo lo menos posible para que todo siga igual.
Pues bien, algo así es imposible. Cualquier persona con un mínimo de lucidez es capaz de comprenderlo. Cuando las reformas necesarias no se hacen a tiempo, se cosechan revueltas, contestaciones violentas y hasta revoluciones. Es la lección que nos llega de todas partes: de Irán a Honduras, para citar sólo dos ejemplos recientes.
Europa, a la que pertenecemos, me preocupa por la incapacidad demostrada en estos complejos tiempos por sus dirigentes políticos para entenderse entre sí y por la ausencia de políticas concertadas y eficaces de lucha contra la crisis. Cada Estado, y son 27, parece centrado en sus propios problemas nacionales, olvidando los valores europeos y transmitiendo la sensación de desconocer que en un mundo multilateral en tan rápido proceso de cambios, en lo que a las relaciones de fuerza entre los grandes se refiere, Europa sólo puede contar como agente global si permanece unida y en convergencia respecto a las políticas que desarrolla y a los valores que siempre fueron suyos. En caso contrario, podrá seguir paralizada o correr incluso el riesgo de disgregación, perdiendo sentido e influencia.
No hay que olvidar que la Unión Europea es indudablemente el más original proyecto de paz y cooperación política, social y económica asumido voluntariamente en la segunda mitad del siglo XX. Ha traído a Europa desarrollo, bienestar para las personas y las sociedades, progreso social y grandes conquistas civiles -y valores éticos- que pueden acabar perdiéndose. Lo que supondría una catástrofe no sólo para la Unión, sino también para el mundo, para el que ha sido una referencia insustituible de paz, de democracia, de respeto por los derechos humanos, de libertad y de dignidad de las personas. Es todo esto lo que podría estar en cuestión, más allá de la superación de la crisis global.
Las elecciones europeas no representan, con todo, una victoria de la derecha, por mucho que sus partidos hayan obtenido más votos que los socialistas. Se han saldado, más bien, con una derrota de la izquierda, que se vio muy afectada por la abstención, por los votos en blanco y nulos.
¿Por qué razón ha afectado la abstención fundamentalmente a la izquierda? En mi opinión, porque los socialistas no han sido lo suficientemente socialistas y, con frecuencia, al estar en los Gobiernos, se dejaron colonizar por el neoliberalismo, la doctrina de la derecha dominante en época de Bush. ¿No será que los amigos de Bush pueden continuar en Europa ocupando puestos de responsabilidad cuando la Norteamérica de Obama procura encontrar un nuevo paradigma para resolver la crisis y está cambiando su propio estilo de hacer política?
No lo creo. Porque la Unión Europea, en la fase que estamos viviendo, si llega a distanciarse de Estados Unidos, entraría probablemente en una deriva muy peligrosa, disgregadora y suicida.
En el sector de los Verdes, con el sorprendente resultado de Cohn-Bendit, y de los liberales, después de la reelección en el grupo liberal del Parlamento Europeo del belga Guy Verhofstadt, un europeísta de sólidas convicciones, parece haber una voluntad política real de hacer avanzar la Unión, rehabilitando sus valores, lo que implica una cierta mano tendida a los socialistas -y no a los conservadores- con la que pueden llegar a contar para la consolidación de una mayor convergencia entre Europa y Estados Unidos, dejando atrás los errores y las prácticas políticas del neoliberalismo.
Por tanto, los socialistas europeos deben comprender que, en el momento actual, sus adversarios son los conservadores y la derecha y no la izquierda, incluida la radical, a pesar del extremismo irrealista de esta última.
Y pienso sobre todo en España y Portugal. Dados los lazos que los unen a Iberoamérica y a África, y contando ambos con Gobiernos socialistas, estos dos países deben aproximarse al humanismo progresista de Barack Obama. Sólo así podrán vencer una crisis que aún no ha tocado fondo, con políticas sociales y ambientales serias, teniendo primordialmente a la vista la lucha contra el desempleo, las vociferantes desigualdades sociales, las quiebras de las pequeñas y medianas empresas, y la ayuda a las clases medias en vías de empobrecimiento. Es su espacio social y político y deben ocuparlo. Pensando como izquierda y movilizando a los partidarios de una Europa política unida, igualitaria, defensora de sus valores y solidaria entre sí. Al contrario de lo que está ocurriendo ahora.

Sunday, July 19, 2009

O Tribunal de Contas investiga o negócio do Governo de Sócrates com a Mota Engil, celebrado em Abril de 2008.

Foi nessa altura que comecei a descrer do Governo de Sócrates.
Até lá tinha engolido a agressividade de Correia de Campos e de Maria de Lurdes Rodrigues, em nome de uma hipotética austeridade que depois verifiquei ser só para alguns.
Tinha engolido a destruição do serviço de alcoologia em nome de um hipotético alargamento do tratamento do álcool no IDT.
Mas depois deste negócio que altera radicalmente a cidade de Lisboa, sem discussão pública, sem concurso. Tudo se alterou.
É preciso que este 1º ministro e este governo não vão para a frente e que apareçam, no mínimo, para o seu lugar, pessoas sérias e interessadas no Bem Público.

Thursday, July 16, 2009

A qualidade de um país

A qualidade de um país mede-se pela preservação da sua vida selvagem a par das conquistas mais evoluídas da civilização e da democracia

A DITADURA SOCIALISTA

Esteve a um passo de concretizar-se se a PT tivesse comprado 30% da Media Capital, o que teria permitido desalojar José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes

Sunday, July 05, 2009

Conselhos ao futuro Governo

Não quero ser arrogante mas, se eu posso votar, também posso aconselhar.

Não sejam arrogantes vocês também. Mostrem que se preocupam com o bem público.

Façam uma obra nacional de reconstrução e limpeza do país, descentralizada, entregue em grande parte a autarquias e pequenas autarquias, para restaurar a confiança dos portugueses em si próprios, descentralizar e regionalizar sem se perder a autoridade e contribuir para criar uma nova classe média.

Ao mesmo tempo ou a seguir reconstruam toda a máquina de Estado, judicial, legislativa, de administração e empresas públicas.

Sunday, June 28, 2009

A difícil transição para a democracia

A jovem Neda Agha-Soltan, morta a tiros em Teerão durante manifestação contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, foi baleada por um membro da milícia islâmica Bassidj, informou nesta quinta-feira um médico iraniano que chegou a socorrê-la.
O líder da oposição iraniana, Mir Hussein Mussavi, rejeitou este sábado a proposta do Conselho dos Guardiães de recontagem parcial dos votos e insistiu na anulação total das eleições presidenciais, considerando-as fraudulentas (Jornal de Notícias).

Milícias armadas, ataques à liberdade de expressão e aos resultados eleitorais. É com isto que o povo iraniano tem de se haver.

A ditadura socialista

Esteve a um passo de concretizar-se se a PT tivesse comprado 30% da Media Capital, o que teria permitido demitir José Eduardo Moniz, Manuela Moura Guedes e acabar com mais um local de liberdade de expressão.

Sunday, June 14, 2009

Palestinianos, crise mundial e eleições europeias

Em relação aos Palestinianos e a todas as minorias étnicas é preciso que se forme um movimento cívico como o que conduziu à abolição da escravatura

António José Saraiva, o Director do Sol, que não é nenhum revolucionário, afirma que esta crise não é mais do que o 1º sinal do declínio do Bloco Ocidental face a um mundo multipolar onde pontificam a China e a Índia.

As eleições do dia 7 de Junho mostram o descontentamento do povo Português em relação à política de sobranceria e compadrio de José Sócrates. Mas ao reforçar o Bloco de Esquerda e o PCP votaram-se em dois projectos sociais e económicos inviáveis, que já deram resultados catastróficos na prática.
Não existe um projecto sócio económico e político para Portugal? Há. Eu tenho.

Wednesday, May 06, 2009

Nambiqwara, por Claude Levy Strauss, anos 30


O paraíso perdido?

Um livro a não perder


Um Grafitti no Tagus Park


Num prédio abandonado, onde não estraga nada

Os governantes de Israel dialogam com Barak Obama a tiro

Os governantes de Israel dialogam com Barak Obama a tiro. Oicialmente é o silêncio. Mas primeiro foi a invasão da Faixa de Gaza, de que resultaram mais de 1300 mortos, e agora a ameaça de bombardear o Irão, enquanto ele se prepara para apaziguar a região.

Não é possível falar do holocausto ou no genocídio arménio sem se falar no dos palestinianos

Saturday, May 02, 2009



Vital Moreira foi agredido na manifestação do 1º de Maio previsivelmente por elementos do Partido Comunista Português. É claro que condeno vigorosamente o acto, mesmo não simpatizando com o personagem.
Jerónimo de Sousa não condenou o ataque mas manifestou o seu desconhecimento do mesmo.
Os comunistas continuam iguais a si próprios. Um bando de arruaceiros sem escrúpulos, tolerantes dos maiores massacres que se passaram na ex-URSS e Europa de Leste, dos quais até há pouco tempo Vital Moreira fazia parte, defendendo-os com o mesmo espírito crítico com que agora defende todas as tropelias de Sócrates.

Várias

Os governantes de Israel e a direita internacional dialogam com Barack Obama a tiro. Primeiro foi a invasão da Faixa de Gaza, de que resultaram mais de 1300 mortos, e agora a ameaça de bombardear o Irão, enquanto ele se prepara para apaziguar a região.

Não é possível falar do holocausto ou no genocídio arménio sem se falar no dos palestinianos

Monday, April 27, 2009

Sobre o ensino de psicologia e psiquiatria

Um psiquiatra que acaba o internato de psiquiatria, para além de saber diagnosticar e medicar, deve saber fazer uma psicoterapia individual simples, uma abordagem familiar simples e uma abordagem de grupo simples.
Um psicólogo clínico que acabe a sua formação também deve saber fazer as três técnicas psicoterapêuticas referidas atrás.
Este ensino deve ser-lhes dado pela faculdade onde aprenderam e pelas instituições de assistência por onde passarem nos primeiros, digamos, três anos.
Mas a clínica está cada vez mais afastada do ensino, as faculdades formam investigadores em vez de formar clínicos, e depois o ensino clínico é entregue às sociedades científicas que muitas vezes exploram os seus formandos até mais não.
Exigem, por exemplo, 7 anos de formação para cada técnica, o que faz 21 para completar a formação nas três técnicas referidas acima, e exigem que o formando se sujeite ele próprio às terapias que elas ensinam.
Não estou a dizer que isto não seja necessário mas é muitas vezes exagerado, ritualizado e excessivo.
As sociedades científicas deviam existir para completar a formação universitária, investigar e evoluir, e não para se substituirem a ela.

Para uma certa mentalidade portuguesa a democracia é um curto período de férias entre duas ditaduras.

Wednesday, April 22, 2009

Graffiti no Tagus Park


Uma obra de arte que não estraga nada porque está num prédio inacabado e abandonado

Malalai Joya


Heroína no Afeganistão, ao mesmo tempo contra os Taliban, a presença militar estrangeira, os senhores da guerra e a elite corrupta no poder. Acaba por ter de andar escondida e com a cabeça a prémio

De novo o Irão, e Mahmoud Ahmadinejad



Este Público, pela Voz da jornalista Ana Fonseca Pereira, é impagável. Condenou o presidente eleito do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, porque ele afirmou, numa reunião da ONU em 20 de Abril, o que toda a gente já sabe mas tem medo de dizer: que Israel é um dos países que na actualidade é mais cruelmente discriminatório e racista. De alguma maneira condena o próprio representante do Vaticano por não ter abandonado a sala nesse momento.
É provável que Israel, a única potência nuclear da região, depois da vitória da extrema-direita nas recentes eleições legislativas, esteja a preparar um ataque contra o Irão, voltando a fazer crimes sem conta e a ameaçar a estabilidade e a paz mundial.
É verdade que necessário limitar o potencial nuclear do Irão. Mas não com este tipo de atitudes.

Monday, April 13, 2009

Ecologia e Parques Naturais

A verdade é que em Portugal as pessoas não sabem o que devem fazer com os espaços naturais. Por exemplo, é verdade que é um crime construir o Freeport mas também é verdade que a zona onde ele foi construído, supostamente um parque natural, estava cheia de lixo (incluindo as ruínas da fábrica Firestone) e é uma zona degradada. Os Parques Naturais em Portugal confundem-se com zonas degradadas. São normalmente regiões cheias de lixo, de detritos humanos e onde não se pode mexer.

É preciso que os seres humanos consigam fruir dos parques naturais. Consigam limpá-los, utilizá-los de alguma maneira, senti-los como seus e interagir com os animais que lá habitam.

Isto pode indignar alguns puristas ambientais mas penso que é a única saída possível para salvar tantas espécies ameaçadas.

Ecoturismo, turismo sustentável, e uma espécie de desenvolvimento cruzado e complementar das espécie humana e animais, promovendo e restaurando as suas populações.

Isto para que a Amazónia não arda como arderam a Califórnia e a Austrália. Estes incêndios são também um sinal de descuido humano.

Friday, April 10, 2009

Heróis de l'Aquila



O 1º herói do terramoto de l’Aquila é o cientista que o previu, Giampaolo Giuliani, e que defendeu a sua ideia contra tudo e contra todos até ser silenciado.

Corrupção

Para muitos portugueses a democracia é um curto período de férias entre duas ditaduras e os grandes heróis são aqueles que enchem as algibeiras, desde os cantineiros da tropa que dantes roubavam comida aos soldados até aos que agora enriquecem de modo ilícito.
Para eles democracia não rima com rigor porque o rigor põe em causa a liberdade. E a liberdade é a liberdade de chatear os outros.

A maior corrupção é a própria existência do Freeport de Alcochete e muitos Projectos Pin que já estão aprovados. É do Estado e não precisa de se justificar porque faz as suas próprias leis.

Tuesday, March 31, 2009

O Papa e o Preservativo




É verdade que uma relação estável tem mais significado do que uma relação sexual casual (com preservativo). Mas não se opõem necessariamente uma à outra, nem uma exclui a outra.
O ser humano que o papa idealiza não é o homem de verdade. E muitas igrejas dedicam-se a criar objectivos inatingíveis para viverem depois à custa do permanente sentimento de culpa dos seus fiéis, nomeadamente no caso do preservativo.
Muitos sistemas morais são excessivamente rígidos (não é que os seus fundadores se importem com isso), excessivamente ambiciosos, impossíveis de atingir e, por causa disso vivem à base do sentimento de culpa dos ingénuos que acreditam neles, à custa de aldrabices e de pecados. Que seria de muitas religiões sem os pecados?
A igreja católica adora os sentimentos de culpa. Desde que as pessoas se vão confessar e manifestem arrependimento estão sempre perdoadas. Adora os sentimentos de culpa porque isso, de alguma maneira, perpetua o seu poder sobre as pessoas. Foi por causa disso que consentiu no seu seio, durante séculos, o crime inominável da pedofilia.

Para alguns padres o celibato e a ausência de relações sexuais estáveis é um sacrifício mas para outros não.
Não tenho nada contra a homossexualidade. Tenho contra a hipocrisia.
O fim do celibato dos padres e a exposição das suas preferências sexuais permitiria resolver muitos destes equívocos. Aqueles que são heterossexuais procurariam casar. Aqueles que são homossexuais procurariam um parceiro, ou vários, conforme entendessem, e aqueles que preferissem continuar em castidade, continuariam.
Seria de esperar que, também aqui, a igreja católica e o papa baixassem as exigências, passassem a tolerar o preservativo, o casamento dos padres e a prática sexual de cada um, adequada à sua maneira de ser, desde que isso não interferisse com direitos de terceiros.

democracia em Portugal


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Verde = livre Amarelo = parcialmente livre Azul = não-livre

Há muitos portugueses que consideram a democracia uma balda, que confundem democracia com cada um fazer aquilo que quer, e que consideram a ditadura o único sistema político realista para Portugal. Para eles as democracias são curtos períodos de descontrolo e de desregramento num país que tem que ser governado por regimes autoritários, inquisições e outros sistemas repressores.
Este grupo de portugueses são um grupo esquivo, recalcitrante, pouco ambicioso e com problemas de autoridade que, ou aceitam viver em ditadura ou consentem que a democracia seja um abuso permanente, da qual aspiram também a retirar um bocado.
A democracia portuguesa, por exemplo, amordaçou a justiça, e as leis permitem uma corrupção permanente.
A melhoria da administração e dos serviços públicos em Portugal só se fará com a reversão deste conceito. Por exemplo com auditorias sistemáticas e permanentes a todos os locais de trabalho, a qualquer hora do dia ou da noite, que reponham a funcionar um sistema podre, corrupto e caduco.
realmente, ou isto ou a ditadura.

Friday, March 27, 2009

Será o petróleo uma droga?



Será o petróleo uma droga? Uma espécie de droga social? É, pelo menos, como o álcool, um misto de alimento e droga.

"posso dizer-vos a verdade? Quer dizer, isto não é o telejornal, pois não? Eis o que penso que é a verdade: somos uns toxicodependentes dos combustíveis fósseis em estado de negação. E, tal e qual como os toxicodependentes que enfrentam um corte total, os nossos líderes estão agora a cometer crimes violentos para sacarem o bocadinho que resta daquilo em que estamos viciados" Kurt Vonnegut, 2005.

O tempo das sociedades desenhadas a régua e esquadro e das soluções de esquerda e de direita passou.
Não me interessa o enfoque em soluções de esquerda e de direita mas sim a criação de um sistema económico pujante que trate bem das pessoas. O partido que me apresentar isso melhor é aquele em quem eu vou votar.
Também não gosto de votos em branco. Para votar em branco fico em casa.

Tuesday, March 24, 2009

Hipergarantismo e maioria absoluta

Há dois temas que me preocupam, da leitura da última edição do Sol:

Um é imaginar-se que vamos ter outra maioria absoluta de Sócrates, por uma questão de falta de alternativas para a política Portuguesa (Política a Sério, de José António Saraiva).
A mim o que me incomoda no actual governo e no PS é a corrupção, o conluio com os privados sem concursos, a captura do aparelho de estado, das empresas públicas e da economia portuguesa por este partido, e o imperialismo patente em todos os seus comportamentos.
O meu ponto de não retorno com José Sócrates foi quando ele entregou, sem concurso nem esclarecimento à população, o porto de Lisboa à Mota Engil de Jorge Coelho, num empreendimento que vai alterar completamente a cidade de Lisboa, as suas redes viárias, a sua configuração e usos.
Não é o Bloco de esquerda nem Alegre que nos fazem falta, mas um partido mais ao centro, com práticas de justiça social, de anti-corrupção e de emagrecimento do Aparelho de Estado e da burocracia.


Outro tema de preocupação é a entrevista com Maria José Morgado, que afirma que o sistema judicial português “é hipergarantístico. Até a última reforma penal privilegia as garantias de defesa em detrimento do direito de punir”.

Já o sabíamos, mas é bom ouvir uma voz corajosa dizer o mesmo.

Tuesday, March 17, 2009

Belém do Pará e o rio Guajará.
Um dos locais mais interessantes do Brasil. Porta de entrada para o Amazonas. Um rio que parece o mar. Pouco turística. Um Brasil diferente

Monday, March 16, 2009

Olhem, temos outro Freeport! (com adenda)

retirado do blogue ESTRAGO DA NAÇÃO, com agradecimentos ao autor


Olhem, temos outro Freeport! (com adenda)

Anuncia-se, no Diário de Notícias, que «as antigas instalações agrícolas do Cabo da Lezíria, junto à ponte Marechal Carmona, em Vila Franca de Xira, vão transformar-se num empreendimento turístico dedicado à temática equestre e taurina, num investimento entre dez milhões e 12 milhões de euros». A iniciativa é de uma empresa que assinou um protocolo com a Companhia das Lezírias, como se sabe empresa estatal dedicada à agricultura. Contudo, de equestre e taurina, isto pouco tem. Na verdade, touros e cavalos devemos ser todos nós, porque o dito empreendimento será afinal constituído por «áreas comerciais, três restaurantes, um hotel com 45 quartos, arena, centro equestre, um pavilhão polivalente, jogos de água, jardins e zonas de sequeiro, entre outros equipamentos», conforme diz a notícia. Tudo em 22 hectares.

Ora, pasmado com isto, e pelo que conheço da zona, fui ver o estudo de impacte ambiental que está em consulta pública até 8 de Abril. E eis que a zona onde se pretende instalar o projecto, com um total de 22 hectares, integra a Rede Natura, é Reserva Ecológica Nacional, Reserva Agrícola Nacional e tem franjas do Domínio Público Hídrico. Ou seja, melhor zona para proibir qualquer construção - e ainda mais numa fase em que tanto precisamos de agricultura para atravessar melhor a crise - não se deve encontrar.

Porém, a Companhia das Lezíria já fez um acordo - cujos contornos desconheço - com uma entidade privada para lhe ceder estes terrenos agrícolas, que são públicos. E mais ainda: se este acordo existe, feito por uma entidade pública, por certo já existirão garantias de que haja «luz verde» para aprovação do estudo de impacte ambiental. Em suma, este caso afigura-se-me ainda mais escandaloso, caso seja aprovado, do que o Freeport. E não me venham dizer que não existe dinheiro misturado nisto.

Nota: Sempre que me recordo do silêncio de João Ferrão, secretário de Estado do Ordenamento do Território, em torno destes atropelos aos mais elementares princípios do ordenamento do território imagino também o que pensará disto o Dr. João Ferrão, investigador do Instituto de Ciências Sociais, que há uns anos era uma das mais conceituadas personalidades em ordenamento do território.

Adenda: Numa pesquisa breve, descobri que este projecto já teve «aprovação» na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ao ser votado como de interesse público em reunião realizada em 13 de Setembro de 2006.

Comentário: AnaPê disse...
Mas isto está tudo interligado: logística (lezíria park)/Logic/Teixeira Duarte, etc... Pergunto a mim mesmo como vai o movimento de cidadania: http://www.xiradania.org/

Wednesday, March 11, 2009

O Autoritarismo de Sócrates


O Socratistão é pior do que o Cavaquistão, porque os tempos mudaram e, na, área do PS temos assistido a uma apropriação do aparelho de estado, da banca, das empresas públicas e das privadas que com elas negoceiam, muito maior e mais metódica do que no tempo de Cavaco.

Sócrates encarna bem este sistema. O homem dos projectos de casas que provavelmente nunca viu, da licenciatura na universidade moderna, do caso Freeport, ao mesmo tempo pragmático, inculto e impiedoso.

As principais figuras do PS: Vitorino, Jorge Coelho, Armando Vara, Murteira Nabo, foram e são especialistas nestas operações.

Ainda por cima a excepção de estudos de impacto ambiental, a excepção de concursos e os Projectos ditos estruturantes, PIN, favorecem legalmente toda esta invasão do aparelho produtivo português por figuras da área do PS.

Este mandato governativo ilustra bem tudo isto. A princípio praticou-se uma degradação de qualidade e repressão nos professores, na saúde, nas reformas, na função pública. Ausência de combate à corrupção, negócios e compradios; e depois, como se via que se perdia a maioria absoluta, mudou-se um pouco para não descontentar demais a população.

Muitas destas reformas seriam necessárias. Mas a forma como se fizeram foi degradante e humilhante para muitos dos visados. Atacou-se o povo e não os indevidamente privilegiados.

E vem aí mais repressão. Hoje já toda a gente tem medo e pensa duas vezes no que diz, e se houver maioria absoluta será muito pior.

Existe um problema a nível de alternativas. O Bloco de Esquerda tem dois óbices graves: o discurso tipo os ricos que paguem a crise, e a legalização das drogas.

Preferia um partido com ideias estruturais de aperfeiçoamento e melhoria do sistema económico e político actual. Não existe ainda.

As medidas a tomar são simples: menos poder de estado. Selecção dos dirigentes por concursos e não por nomeação governamental, os gestores das empresas públicas não ganharem mais do que um Secretário de Estado.

Se Sócrates ganhar, sobretudo com maioria absoluta, o que vem aí? Mais favorecimentos, mais trafulhices, mais conluios antidemocráticos.

Talvez se imponha uma solução presidencialista, como Medina Carreira defende.


Sunday, March 08, 2009

Sahar Vardi, 18 anos, 4 vezes presa por não querer fazer a guerra



Este foi o título da notícia do Público de Sábado

Em
www.gilasvirsky.com/shministim.html
vem a notícia seguinte:


Sahar Vardi:
I have been to the occupied Palestinian territory many times, and even though I realize that the soldier at the checkpoint is not responsible for the wretched policy of the oppressor toward civilians, I am unable to exempt that soldier of responsibility for his conduct ... I mean the human responsibility of not causing suffering to another human being.

The bloody times in which I live (assassinations, aggression, bombings, shootings) result in increasing numbers of victims on both sides. It is a vicious circle that emanates from the fact that both sides elect to engage in violence. This choice I refuse to take part in.

Wednesday, March 04, 2009



Criança Assurini (tribo amazónica)

Várias

Noam Chomsky, aos 80 anos, entrevistado pela revista brasileira ISTOÉ, de hoje, e em vias de publicar um livro sobre o assunto, diz que os Estados Unidos são um país com um défice democrático; que Barack Obama tem, no Afeganistão e Paquistão, políticas mais à direita do que o Presidente Bush. e que se rodeou de gente de Direita.

Sobre Gaza reafirma que o seu estrangulamento foi obra dos Estados Unidos e de Israel, apoiados pela União Europeia, desde que o povo de Gaza votou democraticamente os seus dirigentes (em Gaza, e na Argélia, os Estados Unidos e a Europa não gostaram dos resultados das eleições livres) …

Ele diz textualmente que: “quanto à questão de Israel e da Palestina, Obama já deixou bem claro que não tem a intenção de chegar a um acordo. Em sua primeira declaração sobre política internacional, afirmou que a responsabilidade primária dos Estados Unidos é proteger a segurança de Israel, e não a dos palestinianos, que são os que precisam de protecção.”

Diz que a América do Sul, onde governam Hugo Chavez, Evo Morales e Lula da Silva, é, neste momento, a região mais interessante do mundo, do ponto de vista da evolução sócio-económica e política.

Concordo com o essencial do que disse. Mas acho que, em relação a Obama, a base social que o elegeu não aceitará de novo no médio oriente a continuação da política imperialista de Bush.

Outra notícia: A igreja católica brasileira proibiu o padre e deputado federal brasileiro Luís Couto, de exercer o sacerdócio. Isto porque o padre defendeu o uso do preservativo, o fim da intolerância contra homossexuais e criticou o celibato.
O Padre Luís Couto recebe ameaças de morte devido às suas posições políticas e não é devidamente protegido pelas forças policiais da região.

Os perigos do aquecimento local: zonas no interior das cidades com muito cimento, de solo impermeabilizado e densamente habitadas chegam a aquecer até 12 graus mais do que o ambiente circundante, originando chuvas e tempestades locais. Foi o que aconteceu recentemente em São Paulo, no Brasil, e que contribuiu para cheias gigantescas. Em Lisboa parece-me necessário desenterrar algumas ribeiras e regatos, para criar espaços paisagísticos e devolver alguma permeabilidade aos solos da capital.

A maior lavandaria de fortunas do mundo; a Suíça, vai ter de revelar os seus segredos.

Ainda ninguém se lembrou de dizer claramente isto: a crise económica mundial é também uma gigantesca crise política, uma falência do sistema actual, que vai exigir maior supervisão da actividade económica, social e política por parte dos governos de cada país, também eles profundamente modificados.

A perversão da verdade: na legislação portuguesa, uma escuta só é meio de prova se tiver sido autorizada por um juiz. Os códigos judiciais do futuro vão ter de alargar este conceito, e de ampliar a validade da delação, e de medidas que aqui se chamam de incitamento ao crime; como acontece já no sistema judicial americano. Por exemplo, colocar crianças a comprar álcool, sob vigilância de um polícia que multasse logo e caçasse logo as licenças de vendas.
É necessário alargar o conceito de prova e o conceito de auditoria.

Friday, February 27, 2009

Unanimidade à Terceiro Mundo

Este unanimismo não augura nada de bom.

Secretário-geral reeleito Secretário Geral do PS, sem concorrência, com 97 por cento dos votos, em 26/2/2009.
José Sócrates interpreta vitória como apoio da militância PS ao Governo

29.10.2009 - 13h59 Lusa

Afonso de Albuquerque



A 27 de Fevereiro de 1510 o grande herói português Afonso de Albuquerque conquistou Goa.
Profundamente ignorado e difamado pelos seus pares, Afonso de Albuquerque é um dos maiores símbolos da capacidade de adaptação e do internacionalismo português. Foi um dos grandes construtores de Portugal.

Para se sair da crise económica

Para se sair da crise económica nacional e internacional parece que se torna necessário nacionalizar os bancos, mesmo que transitoriamente e para privatizá-los de novo, como se fez na Suécia em 1992.
Esta ideia é defendida pelo próprio Alan Greenspan.
Nationalization of troubled banks would allow for a “swift and orderly” restructuring, former Federal Reserve Chairman Alan Greenspan told the Financial Times of London in an interview this week. —
Dayton Business Journal. Retirado de http://o-antonio-maria.blogspot.com/ de 22/2/2009.
 
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