Monday, May 31, 2010

Terrorismo de Estado e assassinos, é o menos que se poderá chamar ao Governo de Israel e aos envolvidos no massacre que vitimou mais de 10 activistas da Gaza Freedom March no passado dia 31 de Maio.

As forças armadas de Israel, que mataram mais de 1300 palestinianos da Faixa de Gaza em Dezembro de 2009, detêm agora pela força das armas e pelo assassinato, militantes internacionais que se indignam contra este estado de coisas e pretendem levar alimentos e materiais de construção para Gaza. Estes barcos, alega o Governo da Turquia, estavam completamente desarmados, porque seria suicida afrontar o governo de Israel.

Israel, com a sua actual política e que terá alegadamente cerca de 300 ogivas nucleares, é o maior factor de desestabilização da região, e dos países do Ocidente que, levianamente o apoiam.


Sócrates não tem qualquer ideia política para a grave situação que actualmente se vive em Portugal. Seria melhor substituído por Jaime Gama, por exemplo, conforme afirma Vasco Pulido Valente.

Sunday, May 23, 2010

O edifício Heron Castilho, onde habita Sócrates, inclui uma espécie de baba de caracol no topo de um prédio clássico, desfigurando-o e tornando-o numa espécie de paraíso para novos ricos.

A democracia Portuguesa está completamente falida ao votar em pessoas com categoria moral de José Sócrates e dos seus mais directos colaboradores. Começaram a subir ao poder no tempo de António Guterres e foram ocupando lugares chave na politica, nas empresas públicas e mais tarde privadas, através da CGD e da nova administração do Millennium, por exemplo. Só com um paradigma muito diferente de Administração Pública (auditorias e regras de nomeação) poderemos colocar no seu lugar pessoas mais competentes e honestas.

Mas num pais corrupto, a corrupção deve ser procurada em todo o lado, em todas as direcções de serviços e em todos os funcionários e cidadãos. Ninguém lhe resistiu, passou ao lado, ou deixou de lutar contra ela.

Daí que defenda um novo paradigma de administração pública, com um enorme relevo dado às auditorias e aos concursos públicos democráticos e impugnáveis.

Saturday, May 22, 2010

O génio de Portugal não foi só descobrir outros espaços e civilizações mas foi manter-se durante 400 anos como colonizador de espaços enormes, recorrendo a todos os estratagemas colonialistas, e conseguindo muitas vezes continuar a fazer-se amar pelos povos locais para além da época colonizadora, a negociar com eles e a entender-se com eles, conforme sucede agora com Angola ou com o Brasil. É necessário continuar este caminho e dar-lhe consenso e força.

Wednesday, May 19, 2010

António José Seguro, o Calado


A pessoa que poderá substituir o desacreditado José Sócrates não conseguiu fazer-lhe oposição durante estes últimos 5 anos.

E que falta isso tem feito!

João Cravinho ou António Costa parecem-me alternativas bem melhores!

Sunday, May 02, 2010

Estive todo este tempo calado porque reparei que muitos comentadores diziam as suas coisas melhor do que eu, com mais desassombro e tanta coragem, pelo menos, do que a que eu tinha: Vasco Pulido Valente, Pedro Lomba, José Miguel Fernandes, Pacheco Pereira, e tantos outros. Tirando o oficioso Diário de Notícias todos dizem o que pensam, apesar dos processos que choveram sobre os jornalistas e sobre as empresas.

Vou ter de me dedicar a outras coisas, sem abandonar este blogue. Por exemplo operacionalizar modos de sair da crise.

Uma delas é governar muito melhor. Fazer auditorias aos serviços públicos de modo a pô-los a funcionar muito melhor. Vamos ver como nos próximos posts.

Por exemplo, Vasco Pulido Valente defende hoje no Público, para se sair da crise, um conjunto de 15 medidas:

1. Reduzir a 4 o número de feriados anuais.

2. Fechar as empresas públicas substituíveis e as que devem dinheiro sem qualquer resultado relevante ou benéfico.

3. Fechar as fundações e pseudo-fundações que o Governo e as Câmaras sustentam.

4. Vender as propriedades do Estado que não servem um interesse nacional evidente.

5. Vender os submarinos e outro armamento inútil e excessivo.

6. Demolir e vender o autódromo do Estoril, o do Algarve e meia dúzia de estádios deficitários.

7. Suspender imediatamente os grandes projectos (o novo aeroporto, o TGV, a 3ª travessia do Tejo).

8. Não construir mais um quilómetro de auto-estradas.

9. Proibir a contratação de mais funcionários públicos.

10. Eliminar serviços sem objecto ou nocivos (como o Instituto do livro).

11. Congelar as promoções no funcionalismo, pelo menos durante 5 anos.

12. Acabar com o subsídio de férias.

13. Pôr um limite legal à despesa do Estado.

14. Aumentar o IVA em 2%.

15. Regular a banca.

Evidentemente Sócrates não pretende nem percebe nada disto. Não tem um projecto para Portugal, a não ser um keinesianismo irrealista que, em conjunto com a falta de controlo reinante, proporciona o enriquecimento da elite socialista.

Em posts próximos direi a minha opinião sobre algumas destas medidas.


 
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