Monday, March 27, 2006

O que é que o humanismo tem que ver com a segurança nas estradas? Tem que ver com a falta de respeito pelas pessoas e pela vida das pessoas.

Monday, March 13, 2006

Reduzir o problema das caricaturas nos países islâmicos à liberdade de expressão é uma estupidez. Daqui presto a minha homenagem a Freitas do Amaral, que soube evoluir da direita para um humanismo mais próximo da esquerda, e resistir às tentativas de assassinato político de que tem sido alvo.

Israel, que não é uma democracia, terá 200 ogivas nucleares.

Há um certo número de músicas que não são de vanguarda, e que são a melhor coisa do mundo: o fantasma da Ópera, músicas de Mozart …

Sunday, March 05, 2006

Segunda circular

É difícil encontrar maior caos e maior perigo em ruas de Lisboa: Vejamos alguns exemplos, na zona entre as bombas da Repsol e a avenida Santos e Castro, que dá para o bairro das Galvanas, no sentido Aeroporto – Benfica: Começamos por não saber se os passeios à volta da Circular servem para deixar os peões passar ou não. Estamos em crer que não, mas então deveriam transformar-se em vias de socorro, e nunca permanecerem no caos e no perigo em que estão. Eis algumas fotos para testemunhar o que digo:

Repare-se, numa zona com tantos acidentes, e tantas vezes mortais, uma coisa que parece um caixa de esgoto, em betão, mesmo junto à estrada, que corre o risco de matar pessoas e esmagar os capacetes dos motociclistas.


Vejam-se estes passeios!:

Julgo que não se pretende que se circule nos passeios da 2ª Circular. Mas nesse caso devia haver um interdito específico. E eles deviam estar preparados para servir de zona de socorro e de evacuação.
O problema é que não se sabe se os peões estão autorizados a circular em cima dos passeios que estão ao lado das faixas laterais ou não.
Na foto vê-se bem uma pedra enorme, que corre o risco de matar outro condutor mais atrevido! E já viram o que é prestar primeiros socorros, nestas bermas, a tantos automobilistas vítimas de acidente por aqui?

Para o motociclista ou condutor de outro veículo que se tenha despistado e tenha escapado das pedras anteriores estão estes ferros cravados no chão, que correm o risco de lhe cortarem o fato, rasgarem a carne e acabarem com ele:


Se por acaso conseguiu escapar às armadilhas acima e se cortar para o bairro das Galvanas e Alta de Lisboa, encontra na berma da estrada esta barreira de pedras, estações transformadoras de electricidade, e postes. Mais uma vez, se se despistar, pode acontecer-lhe morrer esmagado, electrocutado, partir o poste, acertar em cheio na central telefónica ou ainda naquela pedra em forma de menir que tem o nome da rua

Nesse desvio para as Galvanas e para a Alta de Lisboa, pomposamente chamado de Avenida Santos e Castro, pode contar com as seguintes bermas:




e com alguns depósitos de lixo, espalhados ao lado da referida via

Alguém pode alegar que tudo isto é provisório, que estão a construir-se novas vias de acesso à Alta de Lisboa. Mas as pessoas que têm acidentes e morrem devido a este estado de coisas não morrem provisoriamente. Na Segunda Circular o Provisório tem mais de 40 anos!

À atenção do Governo, da Câmara Municipal de Lisboa, da Associação de Cidadãos auto-mobilizados (ACA-M), do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), e de outros cidadãos interessados. É preciso que isto mude!








Outro crime rodoviário: na Rua Viriato, o trânsito faz-se pela esquerda há vários anos. É inconcebível, inaceitável. Quantos acidentes não terão já havido por causa disto, com feridos e talvez até mortes?



estrada assassina
Erros de construção custam muitas vidas «As estradas portuguesas são profundamente injustas». A conclusão é de Nuno Salpico, o presidente do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), uma organização não-governamental criada em finais do anos passado, que pretende chamar à responsabilidade pelos elevados níveis de sinistralidade em Portugal os organismos do Estado a quem compete projectar, construir e sinalizar as vias rodoviárias do país. O OSEC reconhece que muitos dos acidentes são provocados pelo comportamento dos condutores, mas alerta que raros são os casos em que se investiga e apura o erro de quem está por detrás do desenho das vias. «Parte significativa da sinistralidade em Portugal decorre directamente das pesadas violações à Norma do Traçado (P3/94), diploma que contém as regras cujo cumprimento é obrigatório na construção das estradas explica o presidente da organização a A Capital.

Retirado de
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