Wednesday, November 23, 2005

Votar em Cavaco é como convidar a sogra a mudar-se para nossa casa para ajudar a cuidar dos nossos filhos

(com o 1º ministro enérgico e interventivo que temos, sentar Cavaco, que tem o mesmo perfil, no Palácio de Belém é criar uma fonte adicional de problemas)

Alegre esteve dez anos exilado na Argélia e nunca viu que existia lá uma ditadura. Nunca lhe vi uma crítica à falta de direitos humanos nesse país. Esta falta de visão, mascarada de esquerda festiva, é perigosa num Presidente da República.

Igual crítica se pode fazer a Jerónimo de Sousa.

Sunday, November 20, 2005

Temos que reconciliar Portugal com a sua pele, com seu estatuto, com a sua identidade

Thursday, November 17, 2005


Autarcas declaram guerra ao governo, por causa do OE

O país da indisciplina continua a revoltar-se. Depois dos juízes chegou a vez dos autarcas


Tuesday, November 15, 2005

É preciso criar um novo conceito de atenção pelas pessoas e pelas minorias. Por exemplo nas empresas, com os muçulmanos etc.

Tudo isto é que justifica, dá corpo e suporte ao que se pretende abaixo para Portugal:
Campanha de limpeza em Portugal:

Construir urinóis para toda a gente
Não cuspir para o chão
Não permitir dejectos de cães na rua
Acabar com os carros mal arrumados
Acabar com as habitações degradadas
Acabar com os arrumadores
Apanhar todo o entulho existente no país e evitar que se produza mais
Tirar mamarrachos
Fazer saneamento básico
Fazer verdadeiro ordenamento do território
Acolher e integrar verdadeiramente os imigrantes
Educar e empregar as pessoas
Criar empresas amigas do consumidor (user friendly)
Tudo isto em todo o país, do Governo às Juntas de Freguesia

Isto não exige uma tecnologia que nós não tenhamos, é bom para o turismo e colocar-nos-ia no pelotão da frente da Europa

Isto também não é simples, embora algumas medidas o sejam. Exige fazer estudos políticos de tipo novo.

O que está a vermelho é um bom exemplo deste conceito de que é preciso criar um novo conceito de atenção pelas pessoas e pelas minorias.

Por exemplo, é preciso que a Europa acabe com a PAC, onde se distribuem aos agricultores mais ricos do mundo mais ajudas do que se dão a todos os países subdesenvolvidos do planeta.
Os países desenvolvidos dão 6 vezes mais dinheiro para subsidiar a sua agricultura (300000 milhões de dólares por ano) do que aquele que gastam em ajudas aos países mais pobres.

Acabar com a PAC deve ser, por exemplo, a resposta francesa aos tumultos raciais que abalaram esse país. Está tudo ligado. Diminuir e integrar a imigração nas suas fronteiras está ligado a ajudar verdadeiramente os países de África.
A Espanha é provavelmente, neste momento, dos países mais evoluídos da Europa. Tornou o ensino da religião opcional e virou a igreja católica toda contra si, obrigando-a assim a mostrar a sua verdadeira face.

É preciso criar um novo conceito de atenção pelas pessoas e pelas minorias. Por exemplo nas empresas, com os muçulmanos etc.

Por exemplo, é preciso que a Europa acabe com a PAC, onde se distribuem aos agricultores mais ricos do mundo mais ajudas do que se dão a todos os países subdesenvolvidos do planeta.
Os países desenvolvidos dão 6 vezes mais dinheiro para subsidiar a sua agricultura (300000 milhões de dólares por ano) do que aquele que gastam em ajudas aos países mais pobres.

Acabar com a PAC deve ser, por exemplo, a resposta francesa aos tumultos raciais que abalaram esse país. Está tudo ligado. Diminuir e integrar a imigração nas suas fronteiras está ligado a ajudar verdadeiramente os países de África.


Pacto de Moncloa: a modernização negociada da Espanha

Exemplo de consenso bem-sucedido, o Pacto de Moncloa foi, na verdade, uma sucessão de acordos negociados entre o governo conservador do primeiro-ministro Adolfo Suárez e a oposição espanhola, entre Setembro de 1976 e Outubro de 1977, que marcaram a transição da ditadura franquista para a democracia parlamentarista e a modernização político-económica da Espanha. Foi idealizado, inicialmente, para solucionar a grave crise económica que a Espanha vivia nos primeiros anos após a morte de Francisco Franco, em Dezembro de 1975, e que atingiu o ápice no chamado "invierno caliente" (janeiro, fevereiro e março de 1976).
O cenário era de inflação nos 28% ao ano (monstruosa para os padrões europeus), dívida externa de US$ 15 biliões, défice comercial de US$ 4 biliões, ociosidade de 50% da capacidade instalada na indústria, taxa de desemprego de 5% e escassez de crédito para pequenas e médias empresas.
Os primeiros acordos foram mais compromissos morais do primeiro-ministro Adolfo Suarez, que negociava até com opositores ainda na ilegalidade, como o Partido Comunista Espanhol e as comissões operárias. Mas acabaram evoluindo para uma fórmula de transição praticamente sem traumas dos 38 anos de franquismo para a Espanha moderna, integrada na Comunidade Europeia, em 1987, dez anos depois da assinatura do pacto firmado em 25 de outubro de 1977, na sede do governo espanhol - o Palácio de Moncloa.
O acordo compreendeu a contenção da inflação, via a fixação de um teto para os reajustes salariais, controle dos preços e cortes dos gastos públicos. Assinado por dez partidos, desde a Aliança Popular neofranquista, até o PC e o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), sem a participação de representantes dos empresários ou dos trabalhadores, o Pacto de Moncloa previa medidas de carácter recessivo.
Além dos primeiros resultados que comprovaram sua eficácia (a inflação caiu de 25% ao ano, para 16% em 1978), o Pacto de Moncloa gerou outros acordos negociados e assinados entre 1978 e 1984, abrangendo metas de governo e a participação das forças sociais e políticas, direitos sociais e trabalhistas, reajustes salariais, previdência, comités de empresas e garantia de emprego e política monetária rígida.
Mesmo não tendo assinado os acordos, empresários e trabalhadores adoptaram como prática principal a negociação e o compromisso com um mínimo de consenso para a solução dos problemas do País.
Em http://www11.estadao.com.br

Sunday, November 13, 2005

Campanha de limpeza em Portugal:
Construir urinóis para toda a gente (fazer estudos)
Não cuspir para o chão
Não permitir dejectos de cães na rua
Acabar com os carros mal arrumados
Acabar com as habitações degradadas
Acabar com os arrumadores
Tudo isto em todo o país, do Governo às Juntas de Freguesia
Apanhar todo o entulho existente no país e evitar que se produza mais
Tirar mamarrachos
Fazer saneamento básico
Fazer verdadeiro ordenamento do território
Acolher verdadeiramente os imigrantes, incluindo casas
Educar e empregar as pessoas

Isto não exige uma tecnologia que nós não tenhamos, é bom para o turismo e colocar-nos-ia no pelotão da frente da Europa
Uma Europa que não consegue encontrar soluções para as expectativas que gerou:

Segundo a Time de 2005-11-14, a França não promove uma verdadeira integração dos seus imigrantes, não havendo, por exemplo, um único muçulmano na Assembleia Nacional Francesa.

Vasco Pulido Valente, o melhor comentarista português, retoma o mesmo assunto, do mesmo modo, afirmando que a França é um dos países mais racistas e mais xenófobos da Europa.

Em meu entender, trata-se de uma verdadeira guerra que os muçulmanos estão a mover contra a civilização europeia e dos Estados Unidos, que sempre os dominou, nunca lhes tendo dado uma alternativa de expressão, opinião e governo político.

Travam-na com as armas que têm, de modo muitas vezes completamente condenável, mas eficaz.

Apareceu um terceiro jogador na cena mundial: muçulmanos: Não só muçulmanos radicais mas apenas muçulmanos.

Isto foi muito desencadeado pela luta dos Palestinianos: as pessoas são muito sensíveis ao sofrimento e às injustiças contra este povo

À medida que ajuda os imigrantes árabes a Europa deve
Cessar as ajudas aos seus agricultores com a PAC (política agrícola comum). Os agricultores europeus devevem ser os mais ricos e os mais ajudados do mundo.
Promover uma ajuda eficaz aos países de origem da emigração, de modo que os jovens desses países não tenham de emigrar

Sunday, November 06, 2005

A revolta de alguns filhos de emigrantes, em França é muito grave.
Para além de ter de ser vigorosamente reprimida e combatida, nas suas manifestações violentas, mostra que este país não pode reagir com dois pesos e duas medidas:
Os seus dirigentes fizeram bem em assistir aos funerais dos 2 jovens electrocutados mas deveriam ter também ido ao do homem francês que foi assassinado à pancada, quando pretendia tirar uma fotografia.
A França tem a seu favor o ter-se oposto à guerra do Iraque. Mas deve também deixar de beneficiar Israel e deixar de ser vista como um dos países ocidentais que beneficiam Israel em relação aos outros países da região.

Tuesday, November 01, 2005

Público, 2005-10-31

Em Barcelona, a partir de 1 de Janeiro, vai ser proibido cuspir e urinar na rua, mendigar, exercer prostituição, procurar prostituição, comprar e vender em venda ambulante não autorizada. Tanto vão ser multados os vendedores como os potenciais clientes.

Este é um pacote de normas para garantir e assegurar a convivência na cidade, implementadas pela Câmara socialista.

Mais uma vez os espanhóis se adiantam. Em Portugal despreza-se ou tem-se medo ou vergonha de falar nestas coisas, como se de coisas menores se tratasse.

Já desde há muito tempo que defendemos um pacote semelhante para Portugal, como instrumento de convivência entre as pessoas e de desenvolvimento do país. Acrescentamos mais algumas:
Ninguém deve estacionar em cima da relva. Em certos casos há estacionamento adequado a poucos metros
Os donos é que devem limpar os dejectos dos cães, em todo o lado, para tal levando sacos de plástico, e não esperar pelos sacões da Câmara, ou coisas do género.
Proibição e sanções para as actividades dos arrumadores de carros

Por seu lado, as autoridades devem implementar um conjunto de facilidades:
Remoção de obstáculos e de coisas perigosas nas ruas e estradas
Providência de urinóis ou acordos com lojas (cafés e restaurantes) de modo a facilitar a sua utilização por todo o público, mediante alguma recompensa.
 
Assine meu Livro