Monday, May 30, 2005

Portugal, como país da periferia da Europa, é parecido com a Sérvia ou com Marrocos, e as conclusões a tirar daí

Não gosta de ser como é nem se aceita como é
Julgou-se, durante muito tempo, um guardião da civilização ocidental e cristã, quando, de facto, era um país violento, pouco democrático e pouco civilizado. Sendo um país fundamentalmente cristão não aceita as influências islâmicas.
Não dá o devido valor à investigação.
Não aceita as suas pessoas nem os seus costumes (chama-lhes Pimba).

Muitas vezes as pessoas são indisciplinadas e aceitam pouco as normas. Têm pouco respeito por regras e pelas instituições que, aliás, se fazem pouco respeitar.
Mal faz alguma coisa com maior qualidade sobe esse produto para preços proibitivos. Um país de coisas caras, sobretudo se as compararmos com os salários das pessoas.
Um país de importadores
Muita sujidade, porcaria, detritos, muita corrupção


VAI DAR MUITO TRABALHO PARA MUDAR ISTO TUDO!



Mas há também as coisas positivas do povo português, por exemplo a sua convivialidade, informalismo e capacidade de adaptação


Sunday, May 22, 2005

É preciso encher os nossos campos de animais e é preciso que a centralização do Estado se sobreponha e supervisione, em democracia, a descentralização autárquica

Interesses turísticos privados fora das praias! Fora das zonas de interesse público! É melhor para todos!

Tuesday, May 17, 2005

O caso Farfalha mostra como a pedofilia osorre em sociedades fechadas, autoritárias, onde as famílias se identificam com os agressores. Um grande louvor ao Ministério Público e às autoridades da região, que souberam contrariar a corrente dominante.

Não precisaremos de mais regionalização, ou pelo menos da forma desastrosa como tem sido feita, mas de mais supervisão da regionalização actual por uma entidade central moderna, vigilante e isenta.

Sunday, May 01, 2005

Olhando o artigo de Pacheco Pereira no Público de 2005-04-28 só podemos estar de acordo. Portugal está quase reduzido a um monte de lixo, com construção por todo o lado, ruínas a céu aberto. Estragos de monta.

Nunca ninguém mais fez urbanismo, desde os Olivais e as primeiras obras do Estado Novo. Entregues às Câmaras, os PDMs estiolam, cheios de excesso de construção.

Portugal precisa de mais centralização, e não de menos centralização. Precisa de um PDM nacional, mais restritivo, a sério, que trave o excesso de construção, que é uma coisa que ainda não tem, em vez dos PDMs municipais.

Precisa de mais centralização e de menos burocracia.

Precisa de alguém que multe por os cidadãos atravessarem fora das faixas, por deixaram os cães defecarem no chão. Parece ridículo mas trata-se de uma filosofia de vida em sociedade.

E é preciso que isto tudo se faça em democracia!
 
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