Monday, November 29, 2004

Os três irmãos inseparáveis que, infelizmente, lutam tanto: judeus, cristãos e muçulmanos. Os muçulmanos construíram a Europa assim como os judeus construíram os Estados Unidos.

Em 1968 Mordechai Vanunu denunciou que Israel possuía 200 ogivas nucleares. Apanhou 18,5 anos de prisão e agora não o deixam sair de Israel. Um herói nacional e internacional. Defende, tal como nós, que Israel e a Palestina constituam um único país, governado por maioria. Um Estado laico de pessoas estimuladas a entender-se.

Mordechai Vanunu

Uma luz ao fundo do túnel
Cavaco Silva acordou para defender, no Expresso, que os bons políticos expulsem os maus, como Santana Lopes. Prepara-se para dar o exemplo. Aquele que foi, provavelmente, o melhor Primeiro Ministro português bem merece ser ajudado por todos nós nessa tarefa! O autor deste Blog congratula-se com esta tomada de posição e apela ao esforço de todos os bons portugueses, independentemente das diferenças que nos separem.






Thursday, November 25, 2004

É terrível e assustador ver o que se passa com o Estado Português. Somos governados pelas pessoas mais mal intencionadas e incompetentes que é possível imaginar. Como diz Vasco Pulido Valente o Estado-Providência na Europa entrou numa lenta mas irreversível agonia, de que não há remédio nem fuga possível. Vai mesmo cair.

Por outro lado, o mundo ocidental cristão, os povos islâmicos e os judeus são três irmãos gémeos. São as três forças que acreditam num Deus monogâmico e que se cruzaram ao longo dos séculos. Lutaram, fizeram as pazes e voltaram a lutar. Os muçulmanos fizeram a Europa quase tanto como os Europeus e outros povos. Deviam agora, finalmente, unir-se face às grandes provações que os esperam, e não ser sujeitos a mais uma desastrosa cruzada.


Rua Rui de Pina


Esta é a rua Rui de Pina, numa região de Lisboa conhecida como Rio Seco

Quem desce de Monsanto para Belém depara com este fantástico cenário. Um canyon, um profundo vale escavado entre rochas de um lado e de outro, com esta fantástica gruta, ao lado e em frente a outras, cenário certamente de inúmeras vidas de feras, homens Pré-Históricos e pessoas à margem da lei das mais diversas épocas e circunstâncias.

Para quando a preservação desta espantosa paisagem, transformada num parque de carros de lixo?

Para quando fazer escavações nesta gruta, e noutras ao lado? Para depois expormos os resultados e transformar esta zona num afamado centro de visitas?



Rua Rui de Pina






Tuesday, November 23, 2004

Em Primeiro Ministros já tivemos de tudo, desde os que se vão às primeiras dificuldades, como Durão Barroso, até aos que não mostraram fibra nem coluna vertebral, como Guterres, que ia destruindo o país com a sua desastrosa regionalização, ao actual mentiroso de São Bento.

Cavaco Silva foi provavelmente o melhor primeiro-ministro que tivemos. E o seu trabalho coincidiu com alguma refundação de Portugal.


O tempo que nos separa da Europa é o tempo que demora a construir saneamento básico em todo o país


A política de tesoura dos estados Unidos e de Israel face ao mundo árabe: Cercar e vencer o Iraque e favorecer os capitulacionistas na Palestina. Ameaçar o Irão. Pensam assim transformar-se nos dominadores da região. Portugal deixou de ser um país tolerante e independente para alinhar com estas posições


Thursday, November 18, 2004




DEMOCRACIA PORTUGUESA: OBJECTIVOS PARA OS PRÓXIMOS 30 ANOS

Quando deixarmos de fazer as coisas à portuguesa,
deixaremos de estar na cauda da Europa




Passados 30 anos sobre o 25 de Abril penso que aquilo que o País precisa é precisamente uma proposta a mais 30 anos, uma proposta de médio prazo, um compromisso estratégico e supra-partidário.

Um dos grandes temas portugueses é o da identidade nacional. Povo da periferia da Europa, habituado, desde há séculos, a guerrear, escravizar, negociar e entender-se com gentios, desconfiado em relação à Espanha e à Europa, ora se entende como uma nação periférica e pobre ora como um baluarte da civilização ocidental e cristã. Vamos a ver, nos próximos 30 anos, o que conseguiremos ser:

O 25 de Abril fez-se com três objectivos fundamentais: democratizar, descolonizar e desenvolver o país de modo sustentável. Se os dois primeiros foram atingidos, falta fazer muito no que se refere ao terceiro.

Se os dois primeiros foram objectivos urgentes e inadiáveis, já o terceiro é um objectivo estratégico a médio prazo, que requer mudanças de fundo

Fez-se, muitas vezes um desenvolvimento casuístico, mas fez-se muito pouco desenvolvimento estratégico. Não se fez:
Saneamento básico suficiente (Leiria cheira mal, ou o estuário do Tejo e o Trancão, ou Alverca e Vila Franca com esgotos a céu aberto, por exemplo).
Rede ferroviária com eliminação de passagens de nível, por exemplo, nem na linha do Norte (Vila Franca e Santarém) escandaloso.
Ordenamento do território, construção nas linhas de costa e nas margens de rios, etc. (caso paradigmático da parte final do Tejo).
Conservação e manutenção de edifícios degradados e históricos (o casco das cidades)

Só se fez algum saneamento básico, fez-se rede viária mas a ferroviária ficou para trás, e fizeram-se inúmeras obras caríssimas (CCB, Estádios do Euro 2004 e tantos outros mamarrachos modernos de dificílima manutenção, feitos com dinheiros europeus e disseminados por esse país fora), sem que antes se tivessem feito estas tarefas básicas e fundamentais (devido à má Administração Pública aos vários níveis, central, regional e local).

Algumas obras de interesse público, embora porventura necessárias, como a modernização da rede ferroviária, a estação do metro do Terreiro do Paço, o túnel das Amoreiras, foram sendo concebidas à portuguesa, isto é sub-dimensionadas em relação às necessidades que pretendem resolver, sem cumprirem especificações técnicas e, portanto, mal feitas. Não houve um pensamento estratégico. Fez-se mal para que ficasse barato, gastou-se dinheiro e agora é preciso repor muito mais para que fiquem em condições.

Continuam a pretender-se fazer obras emblemáticas sem que as necessidades básicas do país tenham sido satisfeitas (Parque Mayer em Lisboa).

As duas melhores e mais dinâmicas indústrias portuguesas, futebol e construção civil, são porventura aquelas onde se consegue fugir mais aos impostos, enquanto a timidez das outras mostra bem como o espartilho administrativo e burocrático aperta sectores em desenvolvimento, dificultando projectos e encarecendo produtos. Uma carga fiscal e administrativa mais eficiente e bem distribuída ajudaria o país a sair do seu atraso, tornaria os produtos mais baratos e facilitaria a produção industrial.


Para os próximos 30 anos


Comemora-se o trigésimo aniversário do 25 de Abril. Que os próximos 30 anos sejam dedicados a estas tarefas fundamentais de desenvolvimento!

Contar com as nossas forças, fazer o trabalho de casa e promover as transformações de infraestrutura sem as quais nenhum desenvolvimento é possível.
Preenchimento de todos os cargos de chefia, na Administração e nas Empresas Públicas, por concurso, excepto os cargos políticos.
Promover as grandes obras através de concursos de ideias e de projectos.
Preenchimento de lugares universitários por concurso (pretender mandar menos para se ter, de facto, mais poder).
Aligeirar a burocracia e o império dos papéis (para se ter, de facto, mais poder).
Alterar a lei de financiamento dos partidos, o segredo bancário, a colecta de impostos.
Alterar o sistema de financiamento das autarquias, de forma a torná-las menos dependentes da construção civil.
Responsabilizar directamente os deputados e os titulares de cargos políticos perante os seus eleitores, acabando com a desresponsabilização e a dança das cadeiras.

Deste modo promove-se a continuidade da administração pública,
e das administrações de empresas públicas como os correios, PT, CGD, e tantas outras, que actualmente flutuam ao sabor da coligação no poder.

O principal destas coisas não se consegue portanto com dinheiro, mas com a implementação de novas atitudes.

Defendo uma política de desenvolvimento, mas sustentado, com respeito e criação de condições de sobrevivência dos animais selvagens e domésticos, o que também não tem sido feito até aqui (veja-se a estagnação do Programa do lince, da autoria do Instituto de Conservação da Natureza). Transformar os jardins zoológicos em centros de protecção de espécies em vias de extinção e centros de recuperação de animais

Um dos nossos problemas é fazermos as coisas à portuguesa. No dia em que fizermos as coisas à europeia, recomeçaremos o caminho para a linha da frente, ao nível de procedimentos, e o desenvolvimento será uma consequência lógica dessa nova atitude.

O povo português é composto de pessoas simples, mas com qualidades extraordinárias de compreensão e de comunicação. Se a isto acrescentarmos rigor de concepção e de execução, colocar-se-á imediatamente entre os mais talentosos e criativos povos do mundo.

Posicionamento futuro de Portugal na Ordem Internacional

O princípio do Século XXI traz consigo alguns paradoxos:

Alguns países de estatuto formalmente democrático, como Israel, os Estados Unidos e um pouco menos países da União Europeia, são cada vez menos democracias e cada vez mais oligarquias democráticas, embora a UE, cujos povos têm mais tradições de convívio e já sofreram inúmeras guerras de vizinhança e mundiais, tente ser sensível a equilíbrios.

Algumas nações democráticas, como os EUA, Reino Unido, e outras, podem produzir políticas e guerras imperialistas, por exemplo contra o Iraque, e podem defender ou assistir passivamente ao aniquilamento de uma nação como a Palestina. Portugal cometeu um erro estratégico ao alinhar com eles.

Portugal talvez esteja, pela sua situação geográfica, capacidade de diálogo e experiência de descolonização, particularmente bem posicionado para mediar o conflito entre países ricos e pobres; apenas nos faltando um pouco mais de constância e de ética nas relações internacionais. Nós, que tivemos Timor e que oprimimos os povos das ex-colónias, devemos defender uma política de respeito pelas lutas dos povos oprimidos, pela democracia, e de abertura internacional genuína.

Deveríamos defender a cessação de subsídios à agricultura por parte de países ricos, com a contrapartida de exploração excessiva e autoritária do trabalho por parte de países do Oriente, possibilitando um comércio mundial igualitário e ético.


Preocupações na intervenção comunitária e política


Os partidos clássicos obrigam a escolhas demais e muitas vezes a fidelidades porventura demasiadas. Prefiro a participação em movimentos cívicos, em vez de partidários, a par da evolução de ideologias de partidos.

É preciso que surjam movimentos de intervenção cívica mais fortes, e que nos consciencializemos que não podemos ficar à espera que os problemas sejam resolvidos pelo Governo, pela Câmara, pelos outros, mas cada um de nós intervenha.

A educação é também transformação das pessoas. As gerações mais novas que apanharam já muita coisa feita, têm que tomar consciência da necessidade de formação, quer pessoal quer profissional, da maior participação de todos na criação de uma sociedade mais livre, mais plural, mais incentivadora das diferenças e geradora de solidariedades, cada vez mais participativa e humanamente emancipadora.




Tuesday, November 16, 2004

Apareceu um roaz corvineiro no Tejo, que se perdeu e ficou enclausurado perto do Montijo, acabando por ser rebocado para o mar com sucesso.
Uma história com final feliz, á espera de que o Tejo tenha de novo condições para ter golfinhos.



Rua Alves Torgo


Rua Alves Torgo: Esta é uma imagem de Lisboa antiga, de casas térreas e bem modestas, agora encravada entre os prédios de cimento do Areeiro


Monday, November 15, 2004

FW: inacreditável
Ora aí está: E assim falam de nós os... chilenos

(Ler até ao fim...simplemente inacreditável. Recebi este texto num mail muito interessante)


DESARROLLO-PORTUGAL:
Lejos de Europa


Mario de Queiroz


LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el "club de los ricos" del continente.

Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.

La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.

A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del "grupo de los pobres" de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruxelas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.

En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.

"La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona", afirma la organización.

En el sector privado, "los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas", afirma la OCDE.

"La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental", señala el documento.

Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.

Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.

Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.

En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.

¿Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.

Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.

También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos.

El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que "el mercado decide los salarios". Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. "Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado", dijo.

En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, "los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia", explicó Cravinho.

Estos mismos grandes accionistas, "son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos", lamentó el ex ministro.

La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años "está siendo pagada por las clases menos favorecidas", dijo.

Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados. El último es el de la crisis del sector automotriz.

Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares.

Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda.

Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil, tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.

Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos "están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo".

Para muchos "es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión", dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.

"Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país", opinó.

La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa.

Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones "obscenas" y "escandalosas", según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.

"En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro", criticó Metello.

La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los llamados profesionales liberales.

Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararon ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólares), los arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).

Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, "le roban nueve a la comunidad", pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.

Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos "roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo", comentó con sarcasmo.

Si un país "permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad", sentenció. (FIN/2004)



Wednesday, November 10, 2004




Os dirigentes palestinianos que sucedem a Arafat já decidiram que vão enterrá-lo na Mokata em que esteve prisioneiro durante os últimos 3 anos. Depois vão decidir que não é preciso autopsiá-lo, etc. etc.

Mais uma vez Israel não cedeu nada, porque vai enterrar Arafat na prisão em que esteve em vida, e são os palestinianos que cedem tudo.



Tuesday, November 09, 2004

Provavelmente, a principal característica mundial nestes últimos anos é a emergência das economias do extremo oriente, e o crescimento da China, por exemplo.

A grande tarefa estratégica dos próximos anos no mundo ocidental não é dar cabo dos islamistas mas sobreviver economicamente face ao crescimento do extremo oriente

A principal tarefa é ajudar a China a tornar-se um país democrático e a sua força de trabalho a ser regulamentada e a ter direitos.


Monday, November 08, 2004




Bush envolve-se num espírito de cruzada em vez de ser um presidente laico e acima das confissões religiosas



Sunday, November 07, 2004

Citado de www.grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com
que por sua vez cita o www.abrupto.blogspot.com


um postal abrupto e notável

No Abrupto de J. Pacheco Pereira, com data de ontem, há um postal notável sobre os meandros do poder que merece transcrição integral e que ameaça continuar. Que não se faça muito rogado, pois o serviço é inestimável.

O texto do Público de hoje, assim como uma reportagem da Sábado sobre as “agências de comunicação”, são leitura obrigatória para perceber a linha para onde hoje o poder se recolhe, para fugir à falsa transparência do escrutínio em tempo real. Tenho repetido à saciedade que existe um efeito de Big Brother nas políticas em democracia: tudo o que é importante não se vê, ao mesmo tempo que as pessoas têm a ilusão que sabem de tudo, em directo e a cores. O que é importante está do lado de trás da câmara ( a célebre “produção" do Big Brother, os vidros negros e os espelhos que ocultavam as filmagens) ao mesmo tempo que as personagens estão a nu para o “voto” dos “portugueses”. Falsa transparência, real obscuridade. Uma parte do mundo de “negócios” que circula ao lado e dentro dos partidos é constituída por empresas que vivem das encomendas dos partidos (nas campanhas eleitorais) e dos governos. Muitas dessas empresas são formadas por antigos militantes e, nalguns casos, funcionários partidários, que começaram por prestar voluntariamente ou profissionalmente, dentro dos partidos, os serviços que agora vendem. São empresas de todo o tipo de dimensão, que existem a nível local, regional e nacional (neste caso quase só lisboeta), ligadas quer aos aparelhos dos partidos, quer das juventudes. Têm todas em comum serem constituídas por “pessoas de confiança” política, baseadas em amizades pessoais e políticas e conhecedoras dos mecanismos de decisão interna partidária. Fornecem tudo, desde serviços de tipografia, canetas made in China, construção de sites na Internet, “brindes”, marketing, “relações públicas” e “comunicação”. São uma das razões porque as campanhas eleitorais têm muita dificuldade em escapar aos modelos tradicionais, baseados em elevadíssimas despesas de propaganda, que são um excelente negócio que ninguém quer perder. Nos partidos, há toda uma série de intermediários para este tipo de serviços e de “negócios” e existe uma competição entre os fornecedores de serviços, que passa também pelos conflitos internos dentro dos partidos. A promiscuidade é total e uma parte do que se chama habitualmente “aparelho” é exterior às estruturas partidárias. Como em todas as coisas há aqui diferenças significativas de dimensão e sofisticação entre as “encomendas” de uma campanha autárquica no interior e as “encomendas” nacionais, envolvendo fundos muito significativos. Aí o que está em jogo é muito importante, e as paradas são muito altas. Com a sua obsessão pela propaganda, o marketing, a publicidade, e a “imagem” , o grupo à volta do actual Primeiro-ministro tem profundas relações com estes meios, com jornalistas, profissionais de “relações públicas” e de “comunicação”. Este é o outro lado complementar da tentativa directa de controlo da comunicação, ou seja, parte do mesmo processo. Em todos os sítios por onde passou, as despesas deste tipo elevaram-se exponencialmente, dando emprego e “negócios” a toda uma série de próximos que lhe manifestam, como é de esperar, fortes fidelidades pessoais e de grupo. Acontece que este grupo não é constituído por necessariamente as mesmas pessoas e empresas que “já lá estavam” com os anteriores dirigentes do partido, portanto há toda uma partilha a fazer, com gente a ganhar e outra a perder. Isto ajuda a explicar o significado da denúncia do antigo director do Diário de Notícias, que levanta o véu sobre uma realidade política, insisto política, que até agora não tinha sido realmente escrutinada, porque está por detrás das paredes da casa do Big Brother.(Continua)
Publicado por josé às 8:50 PM postCount('109986136842357522'); -->


Tudo isto se interliga com a posição de falsos militantes desses partidos, que estão lá de facto para satisfazerem os interesses das empresas de que dependem


Saturday, November 06, 2004

O Público de ontem trazia já um comentário de Vasco Pulido Valente, recém-saído do Diário de Notícias, provavelmente para fugir à censura Santanista.

É uma festa ler de novo aquele que é, provavelmente, o melhor comentarista português. E lê-lo no Público. Não precisar de ir ao DN de propósito para o ler.

Neste seu comentário, sobre Geo-estratégia, VPV dá-nos de novo o seu melhor.

Sendo, provavelmente, conservador, VPV espanta pela concisão das suas ideias, pela sua capacidade de previsão, e pelo progressismo de muitos dos seus conceitos

Diz que Bush já perdeu a guerra do Iraque, que essa perda arrastará o Estado de Israel, os principados árabes e a casa de Saud da Arábia Saudita, e deixará o Médio Oriente à mercê de países extremistas e fundamentalistas, de que são um exemplo os sectores mais reaccionários do Irão.

Sem querer, os Americanos e seus aliados, já mataram 100.000 iraquianos, tudo para defender a liberdade. Os cadáveres desses iraquianos (esse subproduto da democracia dos Estados Unidos) deveriam ir para o lado do cemitério de Arlington, onde repousam os heróis americanos.

Diz ainda que, demonstrada a impotência americana, a doce vida como a conhecemos no “Ocidente” ordeiro e democrático, ficaria para sempre arruinada.

Isto é, os salários miseráveis e as condições de escravatura dos trabalhadores da China, Índia e Extremo Oriente, acabarão por prevalecer e reduzir os ocidentais a uma pobreza semelhante

Preparemo-nos e façamos o possível para modificar este cenário.

Monday, November 01, 2004




Porque é que os soldados americanos usam luvas de borracha e óculos escuros quando contactam com outras pessoas, por exemplo, prisioneiros do Iraque?

Não é porque os prisioneiros estejam infectados ou possam transmitir doenças através do contacto das mãos.

É para os soldados ficarem desumanizados, robotizados! É para que nenhum sentimento possa transparecer dos seus olhos e nenhum contacto humano possa ser conseguido com as suas mãos.



 
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