Wednesday, December 30, 2009

Marcha por Gaza

Uma sobrevivente do holocausto faz greve da fome pelo fim do bloqueio a Gaza. Chama-se Hedy Epstein e tem 85 anos.

um grupo de activistas internacionais vai tentar entrar em Gaza a partir do Egipto, e por todo o mundo vão realizar-se acções de protesto contra a invasão de 2009 e contra o bloqueio assassino a este região.

Ver www.gazafreedommarch.org.

microcrédito

Parece-me que a filosofia geral subjacente ao microcrédito é mais evoluída do que a dos subsídios de desemprego e de reinserção social. Muitos dinheiros públicos em Portuga deveriam ser investidos em microcrédito, para regionalizar, limpar e reconstruir o país.
E o Microcrédito tem se de sustentar a si mesmo, ser autónomo e gerar lucros.
Um dos oponentes a isto é ainda uma certa arrogância europeia, que se julga sempre superior.




Veja-se o que pensa sobre isto um colunista de Bornéu, Indonésia. Texto picado de hornbillunleashed.files.wordpress.com.


Kaypo Anak Sarawak is a Columnist of Hermit Hornbill at The Borneo Post Online

What our country needs is a kind of workable microcredit scheme for the needy to get involved in entrepreneurship. Microcredit is the extension of small loans to those individuals who lack collateral, steady employment, and a credit history, and so has no access to traditional credit facilities.
Microcredit is an innovation in the world of microfinance pioneered by the Grameen Bank in Bangladesh. Its founder and director, Muhammad Yunus (left) was awarded the Nobel Prize for Peace for his contribution to the idea and its implementation. It has proven to be very successful in Bangladesh and India.
In Bangladesh, the target groups of microfinancing have always been women. They have discovered that women are always more responsible when taking such micro-loans; the repayment rate is around 98 per cent.


Mas o microcrétito não deve sobrepor-se mas marchar ao lado de algumas grandes obras públicas e da assistência social mais tradicional.

Depois, ganhada experiência, ver-se-á melhor qual o caminho a seguir

Monday, December 28, 2009

Care2 Causes - Gaza

Care2 Causes [care2-causes@newsletters.care2.com]
http://www.care2.com/causes/politics/blog/one-year-later-remembering-the-attacks-in-gaza/. Acedido em 2009/12/28
One Year Later: What is the International Community Doing About Gaza?

posted by: Nisha C. 1 day ago

One year ago December 27th was the beginning of a 22-day Israeli raid on the Palestinian territory of Gaza. In this attack, estimates counted nearly 1,400 Palestinians and 13 Israelis killed, and severe damage was inflicted on Gaza's infrastructure. Today, a year after the attacks, Gaza is still struggling to recover.

Ban Ki-Moon, Secretary General of the United Nations, released a statement posted on the UN website saying he is "deeply concerned that neither the issues that led to this conflict nor its worrying aftermath are being addressed." He also noted that residents of Gaza are "denied basic human rights" and urged Israel to end its "unacceptable and counterproductive blockade".

What the UN is saying is right: the reconstruction of Gaza after the damage of last year's attacks is not being addressed adequately, and Gazans are struggling to survive. Israel is currently bloackading Gaza and only allowing humanitarian supplies in, such as food and medicine. However, this does not allow for any materials to repair homes, schools, and hospitals damaged in the attacks.

Of the 1400 Palestinians killed in last year's attacks, 916 were civilians, and 326 of those were children under the age of 17. Of the 13 Israelis killed, 3 were civilians.

Furthermore, the responsibility to help reconstruct Gaza falls largely on Israel -- but not solely on Israel. The international community at large is responsible for the rebuilding of Gaza as well. And for one year, we have all neglected that responsibility.

Jeremy Hobbs, director of the international aid organization Oxfam, said that "world powers have failed and betrayed Gaza's ordinary citizens," and called for world powers to increase pressure on Israel to end its tight blockade on Gaza.

However, the situation in Gaza continues to remain stagnant a year later.

Sunday, activists around the world initiated a four hour campaign to tweet about Gaza in an attempt to make #Gaza a trending topic on Twitter, hopefully raising public awareness about the issue. The mainstream media is hardly covering the story -- but activists have taken to Twitter to air their concerns and are hoping to bring media attention to the issue through this unconventional new media strategy.

From a human rights standpoint, the situation in Gaza is dire no matter which side of the political fence you stand on. Innocent civilians and children are struggling to survive -- and the international human rights community should be taking action to rectify this situation swiftly.Do you have ideas about helping to change this situation? Comment here

Sunday, December 27, 2009

Causas

A Igreja Católica, além de albergar inúmeros casos de pedofilia, sempre protegeu os prevaricadores e fez tudo para os pôr a salvo. Isto já se provou nos Estados Unidos e na Irlanda.
Proteger criminosos não é nenhuma brandura de costumes, mas sim continuar a prejudicar e a ofender as vítimas
O deputado do PS Ricardo Rodrigues, porta voz deste partido contra a corrupção, foi dado como envolvido por um tribunal num gangue internacional (Rui Tavares, Público, 21 de Dezembro)
O regime extremista do Irão continua de asneira em asneira e de crime em crime, a matar cidadãos que aspiram à liberdade e a impedir a democracia. Mais um péssimo exemplo numa região tão necessitada de bons exemplos.
As grandes teorias macroeconómicas para salvar países e regiões são simples, e devem estar ao alcance de qualquer pessoa.

José Sócrates continua agarrado ao Keynesianismo, esperançado que irá tirar Portugal da falência, mas é um Keynesianismo para os amigos porque é feito sem concursos.

A outra alternativa, muito mais adaptada ao estado actual do globo é o microcrédito, do Laureado Mohamed Yunus, que essa sim parece-me capaz de redifinir e de recuperar Portugal.

Curiosamente parece que agora são precisamente as grandes obras públicas que estão a arruinar as economias dos países desenvolvidos face às economias emergentes: nomeadamente despesas com a guerra, com a segurança social, com os subsídios de desemprego.

Vai ser preciso andarem a morder na terra durante mais uns tempos para que os povos e os governos dos países desenvolvidos compreendam isto.

A guerra é uma despesa pública dispendiosa e que fabrica inimigos para a vida. Depois do Vietname agora são os países árabes, num conflito muito mais perigoso que o do inimigo anterior.

Muitos das baixas e dos subsídios de desemprego e de inserção social deveriam ser convertidos em microcrédito.

Sunday, December 20, 2009

Lodaçal

Portugal está transformado num lodaçal governado por instituições que mostram sinais de estar infiltradas por teias de interesses organizadas.

O Partido Socialista obriga a Assembleia da República a delirar. Numa altura em que era imperioso discutir e tomar medidas sobre a grave crise económica que Portugal atravessa, anda a discutir o casamento homossexual, transexual, e outros temas fracturantes.


Também nada tem a dizer sobre o combate à crise que não seja contunara enriquecer as empresas de sempre.

Devo dizer que nada me move contra a aprovação do casamento homossexual pela Assembleia da República, mas devia imprimir-se uma lista de prioridades neste órgão de soberania, completamente diferente.

O PIB previsto para 2009 é de cerca de 163,1 milhares de milhões de euros. Qualquer coisa como cada português produzir neste ano 16.310 Euros, enquanto deve ao estrangeiro 13.000 (Sol de 18 de Dezembro). A dívida dá para comprar um carro novo de média cilindrada para cada português, homem, mulher ou criança.

1/3 das empresas do Estado está em falência técnica e cinco (Refer, a tal que era liderada por José Penedos, CP, Metros de Lisboa e Porto, Estradas de Portugal), devem 19% do PIB (Sol de 18 de Dezembro).

Portugal recua para os últimos lugares da Europa em economia, corrupção, desorientação e ética social e política.

Neste país da inveja alguns políticos como Marcelo Rebelo de Sousa, António Vitorino, Pedro Passos Coelho, andam a pedir ao Presidente da República que venha ajudar um Governo que se descredibilizou a si próprio.

Alguns políticos portugueses, pelas posições que tiveram no processo Casa Pia, presumível envolvimento em actos ilícitos e acções antipopulares e desumanas, deviam imediatamente reformar-se e/ou sair de cena: Mário Soares, Manuel Alegre, José Sócrates, Vitalino Canas, Correia de Campos e outros.

José Sócrates ainda deve explicações ao país por pelo menos cinco factos que continuam mal esclarecidos: a sua licenciatura, o caso Cova da Beira, a compra da casa onde vive, o caso Freeport e o caso Face Oculta.

Em virtude das leis e do sistema judicial que temos qualquer pessoa que tenha um bom advogado consegue escapar impune. Se estiver ligado ao poder soma a isto pressões políticas de todo o género: Lopes da Mota, Paulo Pedroso, Fátima Felgueiras e outros

Manuela Ferreira Leite, Rui Rio ou Aguiar Branco ainda serão os melhores líderes do PSD.

O Governo PS está em fim de festa. Teixeira dos Santos aparece como o Egas Moniz de José Sócrates. Pede desculpa porque se enganou no orçamento e apresenta sinais claros de querer sair do Governo.

Parece necessário fazer urgentemente qualquer coisa: um novo Governo com auditorias com um programa que inclua aspectos definidos no post de 30 de Novembro deste Blog.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não foi, que se saiba, constituído arguido, nem é suspeito do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade no processo Face Oculta ou em outros anteriores. As personalidades referidas nas notícias dos media que comento não são suspeitas do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade e quando arguidas gozam do direito constitucional à presunção de inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. Picado de António Balbino Caldeira, doportugalprofundo.

Saturday, December 05, 2009

Este Governo não tem estratégia, nem táctica, nem política, que não seja enriquecer a meia dúzia de empresas privadas e públicas que provavelmente lhe pagaram a campanha eleitoral. Passou de um autoritarismo bacoco ao maior dos desconcertos. Esquece-se das suas próprias políticas e dá o dito por não dito ao fim de pouco tempo.

Odiado por todos, afunda-se e afunda-nos. Até quando?
 
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