Sunday, June 26, 2011

A partidarização da Administração Pública

... dos dirigentes das empresas públicas, das misericórdias, é, na realidade um cancro para o país e um sinal de que temos uma democracia de CAFRES, de chico-espertos e de candidatos a ditadores. Esta lei e outras do género fazem de nós um dos países mais atrasados da Europa e provavelmente aquele que menos aproveita as ajudas que lhe dão.

Acabei por não conseguir uma referência directa à lei, mas ela existe mesmo. Penso que é de 1995.

António Barreto, sociológo e presidente da Fundação Francisco Soares dos Santos, diz que há gabinetes que devem estar a preparar-se para atacar o novo

Negócio online. 24/6/2011


António Barreto, sociólogo, fala no perigo da lei que determina o fim dos mandatos dos directores-gerais assim que o novo Governo toma posse. Essa determinação legal é "o maior fenómeno de partidarização e corrupção política da Administração Pública".

O Governo terá pois uma prova de fogo nestes tempos próximos. E António Barreto, em entrevista à TSF, refere a possibilidade de "os gabinetes de advogados, de empresas de consultadoria, consultores, tácticos, influência, etc estarem a organizar-se e devem estar a preparar-se para atacar o novo governo".

Nessas declarações, António Barreto continua: "o novo Governo vai ter de nomear 300 ou 400 directores-gerais nos próximos dias, mais mil ou duas mil e tal pessoas para mil e um cargos". Considerando que a lei que determina que o mandato dos directores-gerais termina no dia da tomada de posse de um novo Governo é uma "vergonha nacional", António Barreto diz, ainda, que "é o maior fenómeno de partidarização e corrupção política da
Administração Pública que eu conheço em qualquer país europeu".

Por outro lado, "os grupos estão a olhar para isto, quem nomeia quem, quem nomeio o quê para fazer o quê para os concursos, etc.. e se o Governo não tiver coração gelado em relação a isto espatifa-se em seis meses. Com isto dentro de casa e com a população a sofrer sem perceber porquê é a receita para o desastre".




António Barreto alerta para clientelas no PSD

http://diario.iol.pt/noticia

António Barreto

O sociólogo António Barreto considera que o maior desafio do Executivo de Passos Coelho é a tentação de partidarizar o Estado.

Em entrevista à rádio TSF, Barreto considera que o Governo «espalha-se em seis meses» se o Governo não resistir à nomeação de elementos do partido para centenas de cargos de administração pública.

«Os gabinetes de advogados, de empresas, de consultadorias, de consultores, de tráfico de influências estão a organizar-se e devem estar a preparar-se para atacar o novo Governo», disse à rádio.

O novo Governo tem de nomear perto de 400 directores-gerais nos próximos dias.

«Na lei diz que o mandato dos directores-gerais cessa no dia da tomada de posse [do novo Governo]. Isto é o maior fenómeno de partidarização e corrupção política da Administração Pública que conheço em qualquer país europeu», considerou, criticando a lei existente.

Saturday, June 25, 2011

democracia no Médio Oriente e países árabes.

A erupção de movimentos democráticos na Síria, Egipto, Iémen, Tunísia, vem acrescentar um ponto à política naquela região e remeter para o seu devido lugar (tirânicos e sem democracia), ou corruptos, países como o Irão, o Paquistão, o Afeganistão, a Arábia Saudita, o Barheim, e movimentos como o Hezzbolah, a Al Qaeda (embora diferentes), e o fundamentalismo religioso nesses países.
Pena é que os países ocidentais estejam agarrados, como Dom Quixote aos seus moinhos de vento, a países como o Afeganistão, em vez de ajudarem os povos da Líbia e da Síria.

Sunday, June 19, 2011


Russell Crowe, tal como eu, é contra a circuncisão sem razões médicas

 
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