Saturday, December 25, 2010

Feliz Natal Julian Assange

Julian Assange e o Wikileaks têm cuidado em não conhecer pessoalmente as fontes que lhe enviam notícias.

Tiveram também o cuidado de escrutinar os assuntos denunciados de forma a que:

Ninguém diretamente envolvido neles possa ser denunciado de modo a correr riscos.

Nada transpareça sobre assuntos pessoais ou confidenciais pouco ou nada relevantes para a denúncia em causa.

Tiveram o cuidado de confiar nos melhores jornais do mundo para os ajudar a divulgar mensagens de interesse político relevante.

Jornalismo cavernícola

No entanto nada disto serve para a sanha perseguidora do Departamento de Estado Norte Americano nem para os seus apaniguados em todo o mundo, muitos deles simples jornalistas pertencentes a uma nova ordem de falsários com ideias formalmente da antiga esquerda mas com o maior dos protecionismos face aos abusos presentes:

Julian Assange passou assim de figura desprezada, misto de hacker e de vagabundo, para a de inimigo público nº1 da Virtude Americana, a merecer o desprezo geral e ser assassinado. Fizeram-lhe tudo o que podiam, desde devassas e ataques no seu site, até recusas de serviço por parte da Amazon, Paypal, Bancos etc., completamente ilegais e injustificadas.

Miguel Gaspar, comentador do Público de 2010-12-21, acusa-o de ele não poder passar sem os jornalistas para divulgação das novidades do seu site, como se ele alguma vez tivesse querido isso.

A segunda acusação é pior: afirma que ele vai ser vítima da própria espionagem que criou, que o seu suposto affaire com as duas suecas vai ser escrutinado cruel e publicamente, reduzindo-o à miséria ética e relacional, algo como teriam feito com Bill Clinton, para grande evolução educativa dos biliões de pessoas que leem jornais ou veem televisão.

Ora acontece que, como disse atrás, a Wikileaks sempre se usou a maior discreção face aos assuntos privados das pessoas que denuncia. Será que Miguel Gaspar não viu isto? Ou não lhe convém ver?

Um último argumento, à beira do desespero, é o de que a Wikileaks não poupa as democracias, porque mais transparentes, face às ditaduras.

Talvez o Wikileaks esteja a fazer uma última advertência às democracias, com cujo regime obviamente concordo, mas que, certamente não por acaso correspondem às nações dominadoras imperialistas dos últimos 500 anos.

Não ser trata de encriptarem melhor os seus telegramas mas de serem mais respeitadoras dos direitos humanos e de cuidarem melhor de si mesmas em vez de enveredarem por aventuras agressivas, desprestigiantes e sem sentido

Elas que se cuidem senão irão ser submersas por regimes mais primitivos e muito mais atrasados do que elas: precisamente aqueles que agora nos compram dívida pública!

Saturday, December 18, 2010

Sempre achei a expressão terrorista uma expressão estúpida

Sempre achei a expressão terrorista uma expressão estúpida. Salazar usava-a para os combatentes de África e hoje vemos os soldados de então abraçados aos seus anteriores inimigos, de quem hoje são amigos e muitas vezes colaboradores.

Os primeiros terroristas do Médio Oriente, aqueles que praticam o terrorismo de Estado, são os israelitas, apoiados pelos Estados Unidos da América. São eles que dão sinal para o protesto de outros movimentos terroristas.

Não que eu esteja contra o Estado de Israel. Defendo-o com as fronteiras estabelecidas pela ONU, incluindo todos os Palestinianos de pleno direito, e depois de indemnizados todos aqueles cujas terras e casas foram destruídas e ocupadas.

Só depois de estabelecida esta regra é que se podem combater eficazmente e de modo adequado todos os outros terroristas.

Thursday, December 16, 2010

Hoje é um dia de festa porque Julian Assange foi libertado sob fiança

Ainda não dei por nada em relação as ele ter posto os Estados Unidos em risco, ou qualquer cidadão por esse mundo fora, a não ser aqueles que mentiram e usaram linguagem hipócrita.

Vi um vídeo com americanos num helicóptero no Iraque a executarem sumariamente crianças.

Vi telegramas comprometedores para os Estados Unidos, o Vaticano, o governo Português e outros países.

Não teria acedido a nada disto se não fosse o Wikileaks.

Os virtuosos que o acusam como queriam que ele fizesse?

Que levasse 250.000 dias a conferir os 250.000 documentos que recebeu e as respectivas fontes?

Que conseguisse ser equitativo nas divulgações, abrindo as portas dos segredos da China, de Israel, do Irão, da CIA? Não será pedir demais?

Quando um fraco desafia um forte os tribunais até permitem a denúncia anónima. O que se passa neste caso foi um pequeno grupo a denunciar os maiores poderes do mundo!

Tenho de os saudar e louvar pela sua coragem!

Inauguraram verdadeiramente uma nova era para o jornalismo e para a divulgação de informação. A era das paredes de vidro. Todos vão ter muito mais cuidado com o que dizem e com o que fazem.

Tuesday, December 14, 2010

Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução, uma nova Era já começou!

Texto recebido de autor anónimo na minha caixa de mensagens. Ainda assim um texto optimista:

Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução, uma nova Era já começou!

As pessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3 meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura de estilo, nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo da Revolução "a sério" e em curso, que estamos a viver, mas da qual andamos distraídos (desprevenidos) e não demos conta do que vai implicar. Mas falo, seguramente, duma Revolução!

De facto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas, e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 25 anos!

... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise do petróleo de 73.

Estamos a viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do que qualquer uma destas! Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução já começou!

Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10 factores":

1º- A Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar esta história !...

2º- A Crise do Petróleo : Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por cento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses! Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias massivas!), a inflação controlada, etc...

3º- A Contracção da Mobilidade : fortemente afectados pelos preços do petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante e na interpenetração económica mundial.

4º- A Imigração : a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente a composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!

5º- A Destruição da Classe Média : quem tem oportunidade de circular um pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade de intervenção.

6º- A Europa Morreu : embora ainda estejam projectar o cerimonial do enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há dias na Irlanda!

7º- A China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada por encomendas de navios... da China. O gigante asiático vai agora "atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico, financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).

8º- A Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e actuação comum...

9º- O Ressurgir da Rússia/Índia : para os menos atentos: a Rússia e a Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos ultrapassarão a Alemanha!

10º- A Revolução Tecnológica : nos últimos meses o salto dado pela revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!

Eis pois, a Revolução!

Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda desconhecido e... imprevisível. Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.

Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!

Um conselho final: é importante estar aberto e dentro do Novo, visionando e desfrutando das suas potencialidades! Da Revolução! Ir em frente! Sem medo!

Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempre mudou para melhor!...

Sunday, December 12, 2010

Salvar Assanje

Foi o que fizeram as pessoas que no Sábado saíram à rua para se manifestar em prol da liberdade de expressão.

A esquerda tradicional está morta e enterrada. Distingue-se da Direita apenas pelo recurso a mais ou menos Estado, mais ou menos empregos públicos. Vai ter de se reinventar.

Assanje e o Wikileaks podem contribuir para isso.

Saturday, December 04, 2010

Wikileaks

A Esquerda tradicional está esgotada e morta, em todo o mundo. Por exemplo em Portugal, agora, muitos quadros socialistas são os grandes empresários, ricos e poderosos do momento. Felizmente aparecem forças novas, como a Wikileaks, de Assanje, que desmonta a hipocrisia dos Governos e do Poder, a falta de bondade e o desprezo pelos direitos humanos, tal como existe na maior parte do mundo.

Portugal, infelizmente, não tem agora, nem bons políticos nem boa sociedade civil.

Hipocrisia e retrocesso no Plano Nacional para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool

“O vice-presidente do IDT [Manuel Cardoso] diz que é preciso começar por implementar a lei que existe, e que proíbe o consumo de álcool a menores de 16 anos, e fiscalizar mais. "Depois, far-se-á a alteração, se for adequada e necessária para garantir o cumprimento da lei, e aumentar-se-á a idade dos 16 para os 18 anos".

O que acabamos de ler, num artigo de Jennifer Lopes no Público de 4 de Dezembro, é o cúmulo da hipocrisia. Não se aplicará a proibição de consumo a menores de 18 anos enquanto a fiscalização aos menores de 16 não estiver implementada. Como se não fosse tão fácil fiscalizar menores de 16 como, desde já, menores de 18.

Esta conclusão é já certamente uma das conclusões do Fórum Nacional Álcool e Saúde, que o IDT e outras entidades assinaram com os produtores de bebidas alcoólicas, que, naturalmente, querem expandir as suas vendas e áreas de negócio.

Este Vice-Presidente do IDT quer, com argumentos estúpidos, fazer de nós estúpidos.

Verónica Pereira, do jornal digital jornalismoportonet, afirma que: Restrições à publicidade e aumento dos impostos de bebidas alcoólicas estão excluídos do plano, que deverá entrar em vigor este semestre.

O Plano Nacional para a Redução dos Problemas relacionados com o álcool, que esteve até esta terça-feira em discussão pública, não vai aumentar os impostos nem criar novas restrições à publicidade de bebidas alcoólicas”.

Estas medidas sim, a par da fiscalização efectiva, reduziriam o consumo dos jovens e os enormes riscos associados.

Robin Room R, Babor T e Jurgen Rehm, afirmam no artigo Alcohol and public health. Saído na revista Lancet em 2005, após uma enorme investigação, que:

Estão disponíveis medidas preventivas baseadas na evidência, tanto nos níveis individuais como demográficos, com

1) Impostos sobre o álcool.

2) Restrições na disponibilidade de álcool.

3) Medidas contra a condução sob o efeito do álcool.

Estas são as opções de política mais eficazes e não as fantasias enganadoras da Direcção do IDT.

Sunday, October 31, 2010

Pobre país imperialista

Portugal sempre foi um país idiossincrático

No tempo de Salazar, os programas de ensino mostravam mapa manhoso que obrigavam os alunos a ler, onde se via que Portugal e as respectivas colónias tinham mais área geográfica do que a Europa.

Metiam dentro do mapa europeu Portugal e as antigas colónias onde se fazia escravatura e trabalhos forçados, mas que eram hipocritamente chamadas de Províncias Ultramarinas, e de facto elas não cabiam na superfície do velho continente: somos maiores do que a Europa. Querem megalomania maior?.

Nessa altura ia-se à pesca do bacalhau ainda de barco à vela (únicos no mundo) e depois este país fez uma guerra colonial de destino completamente previsível: a derrota. Também aí fomos únicos, sujeitos ao desprezo de todo o mundo.

Mesmo assim a mais duradoura ditadura da Europa não desistiu, e combateu até ao fim da sua vergonhosa existência.

Parecíamos a Sérvia a defender os valores ocidentais contra os bósnios, e que teve de ser travada pelos Estados Unidos de Clinton!

Temos uma legislação penal influenciada em grande parte por deputados corruptos e que favorece os corruptos e chamamos-lhe “a brandura dos nossos costumes”.

O conceito de Chico Esperto, da pessoa que se emprega ou sobe por cunhas, do cantineiro da tropa que rouba e que é aclamado como herói, ou do político que enriquece sem relação com o que ganha, ainda tem muitos adeptos em Portugal.

A salvação deste país implica repudiar este conceito de nação e de história, completamente falsificados, e criar uma raça de pessoas que salte fora da mesquinhez e da inveja nacionais, o que será bem difícil, mas urgente e necessário.

Thursday, October 21, 2010

Os jornalistas portugueses perderam o medo dos julgamentos e criticam em coro José Sócrates. Helena Matos no Publico classifica-o de ignorantíssimo, fútil, não tem sentido de Estado e tomou decisões na sua vida académica, profissional e politica que a maioria dos portugueses, até o conhecerem como primeiro-ministro, rejeitaria liminarmente

Monday, October 11, 2010

Parece que é Sócrates que está a provocar Passos Coelho para vote o Orçamento de Estado contra ele, aliviando-o da responsabilidade (e a Teixeira dos Santos), de o realizarem na prática. Deste modo o odioso da questão ficava para o PSD enquanto o PS voltaria de novo, fresquinho, a novas eleições.

Saturday, October 09, 2010

Sócrates continua imbatível a dirigir o país. Chamado à realidade por Teixeira dos Santos, e contra todas as expectativas, aliou-se a ele, e ocupa agora o centro da política portuguesa, embora seja odiado por todos.

Onde é que ele aprendeu a ocupar o poder, contra todas as expectativas e execrado por toda a gente, que o vê apenas, no curto prazo, como o menor de todos os males?

Friday, September 24, 2010

Política

Sócrates resolve a situação de quase bancarrota do País tentando aumentar as receitas por via de impostos proibitivos que estrangulam o modo de vida e a competitividade dos portugueses. Nada que faça diminuir a despesa (cortes em carros, em salários de quadros e gestores públicos, aumentar a produtividade do funcionalismo público e despedir quando tal não for possível).

Passos Coelho, o líder da oposição, em vez de saltar para o terreno urgentemente com estes assuntos, avança com a revisão constitucional, na esperança de a utilizar como moeda de troca contra medidas mais excessivas do Orçamento. Assobia para o lado e presta-se a um assassinato dos socialistas, evidente pela sua quebra de popularidade.

Pinto Monteiro, em vez de intervir no Processo Face oculta, obrigando os seus agentes a escrutinarem o principal suspeito, desvia as atenções para a sua suposta falta de poderes.

Cavaco e Silva trabalha para aquilo a que ele chama “a estabilidade política” do Estado abafando os escândalos, e para a sua reeleição.

Como é que isto vai acabar? Talvez se descubra mais um escândalo que envolva Sócrates. De outro modo, para nossa desgraça, teremos de aturar outra vez este Chavez-Berlusconi português, a governar através de esquemas mais do que duvidosos, com o apoio da esuqerda e de uma certa clientela de direita.

Relações com animais. A República da Utopia

A vida dos animais selvagens é um inferno, sujeitos à fuzilaria constante de um super-predador. Os campos em que vivem foram e são, desde há séculos, campos de terror. Não há recuperação nem selecção natural que resista. Se nada se fizer muitas das espécies vão desaparecer dentro em pouco.

É necessário fazer uma propaganda negativa contra a caça, que destrói animais e espécies, mata de fome os seus predadores naturais, desertifica o território e promove uma relação de desconfiança entre os humanos e os animais, com a fuga destes deste super-predador.

Parece necessário proibir muito mais a caça. Abria-se uma excepção para quando uma pessoa caça nos seus próprios terrenos para defesa das suas colheitas, proibindo a invasão de outros, ou em terrenos e coutadas particulares. Mesmo assim era mais limitada. Isto resolveria desde logo muitos problemas de animais em via de extinção.

Isto dava de novo alegria aos campos que actualmente são reservas naturais sem sentido, cultivava uma relação de convívio e muito mais amigável entre os ser humano e os animais, respeitando-os e às suas idiossincrasias, e fazendo deles objecto de uma investigação científica muito mais intensa e não invasiva.

Negociações Israelo-Palestinianas

Os Estados Unidos, como sempre tem acontecido desde antes de Jimmy Carter, sabem que estão ali para serem enganados pelos Israelitas. Só que fazem figura de ingénuos, não o sendo de todo. Procuram sair bem na fotografia enquanto legitimam de facto os avanços ilegais de Israel.

Ao Governo Israelita interessa consolidar, como situação de facto, a recente invasão da Palestina por mais colonatos ilegais. São como piolhos no território palestiniano. Uma epidemia.

A Mahmud Habbas, de coração americano, a funcionar como um governante israelita e um completo traidor dos palestinianos, interessa fingir que se indigna com aquilo que legitima. Quando aceita negociar nestas condições já está a aceitar a ocupação de facto de territórios cada vez mais vastos da Palestina.

Os palestinianos continuam a ser um povo mártir, sujeito a um estrangulamento e a um genocídio perante o olhar distraído e por vezes atemorizado do mundo.

Tuesday, August 31, 2010

Vários

Depois de ter derrotado o Ministério Público Sócrates vai agora derrotar o PSD, que, timidamente falou numa revisão constitucional onde se facilitassem os despedimentos.

A responsabilidade pela situação em que estamos não é só dos políticos. Pelo menos metade pertence à falta de sensibilidade e consciência democrática deste povo, que consente em votar em deputados em excesso, que não conhece e que não trabalham, para uma Assembleia da República completamente subserviente ao governo e às direcções partidárias.

O Governos de Salazar e Caetano eram de corrupção controlada. O de Sócrates é de corrupção descontrolada. Se não tivermos cuidado perderemos rapidamente o que nos resta de liberdade e democracia.

O Alcorão é muito parecido com o Antigo Testamento. Falta a revolução da bondade e do perdão introduzida por Cristo.

Friday, August 27, 2010

Curiosa a justiça em Portugal:

Em vez de ser o Ministério Público a destruir os males no caso Freeport foi este a destruir o Ministério Público.

José Sócrates salta de contente e fica a rir-se perante as criaturas atarantadas do MP que, tarde demais, lançam Comissões de Inquérito para saber como tudo correu tão mal.

E perante a perspectiva de votação do próximo Orçamento Geral do Estado é Sócrates que assusta o povinho com a ameaça de extinção do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social.

Grande Político! E está cheio de aliados!

Saturday, August 21, 2010

António José Saraiva, Director do jornal Sol, afirma que: discute-se muito o país mas ainda ninguém constatou uma meridiana evidência. Portugal está a caminho do Terceiro Mundo. Está a "terceiro-mundializar-se".
Nada que não tenhamos já afirmado aqui, a começar pela falta de confiança que inspiram os nossos governantes, a justiça, a saúde e a educação deste país. A corrupção visível e no entanto impossível de combater é precisamente uma dessas características.

Sunday, June 27, 2010

Portugal sempre foi um país que nunca estimou os seus maiores.

Desde Afonso de Albuquerque, e terminando agora em Saramago.

Estas duas pessoas só se podem igualar pela incompreensão e desprezo público que suscitaram

Mas Saramago pode comparar-se melhor a Fernando Pessoa.

Este último teria todas as razões para ser desprezado por Sousa Lara, Cavaco Silva e até Vasco Pulido Valente.

Era alcoólico.

E não devia ser dos simpáticos. Levava porrada, era considerado um lunático pelos do seu tempo e morreu de cirrose. Tal como Saramago, um comunista mal convertido, sempre contraditório, contundente, a sanear pessoas e mais tarde a defender os palestinianos.

A este último, ninguém, desta burguesia bem falante portuguesa, lhe perdoou ou compreendeu a sua obra, que se desprendeu da pessoa para passar a ter um alcance universal.

O pior é que, com este desprezo todo, quem se enfraquece é Portugal

Papa Bento XVI, segundo a revista Time de 7 de Junho:

“the church, therefore, has the profound need to learn penance again, to accept purification". And while forgiving sins may be a Christian imperative, Benedict said, “forgiveness does not replace justice”.


Comissão Parlamentar de Inquérito:

Eu esperava outra posição de Pedro Passos Coelho. Ao negar a transcrição das escutas devido a critérios tácticos, o PSD protege a corrupção no PS e corre o risco de ficar tão corrupto como ele.


Tuesday, June 15, 2010


Mota Amaral, presidente da Comissão de averiguação do Processo PT-TVI da Assembleia da República negou aos deputados o acesso aos extractos das gravações com José Sócrates e os outros intervenientes. Liquidou assim a capacidade de investigação dessa comissão sobre a eventual corrupção do actual Governo e do seu 1º ministro.

Aliado de Sócrates e do actual Governo? Parece que sim.

Cumplicidades antigas? Corrupções antigas comuns?

O que tem a dizer a isto Passos Coelho?


Sunday, June 13, 2010

Enriquecimento e domínio dos quadros do PS desde António Guterres.

Sempre me perguntei a mim próprio como António Guterres, com aquele ar mole, desmobilizador, moralista e amigo do laxismo, conseguiria convencer alguém e arranjar militantes.

Afinal foi à sua sombra que medrou outra espécie de gente: aqueles que arranjaram bons lugares e enriqueceram, num jogo de sombras de que era impossível estabelecer os contornos. Lugares arranjados sempre por confiança pessoal e política e nunca por concurso.

Esta política de nomeações vai até aos Directores de Serviço de muitos lugares técnicos, professores de Faculdades, e por aí a fora.

António Guterres ainda disfarçava. Com uma honestidade pessoal que ninguém contestou, deixou que à sua volta toda esta gente medrasse. Com José Sócrates todo este pessoal tomou directamente o poder.

Tomaram conta de praticamente todas as empresas públicas, municipais e participadas pelo Estado. Da Caixa Geral de Depósitos e do Millennium.

Tomaram conta dos meios de comunicação social, onde o Diário de Notícias e a TSF foram completamente neutralizadas, e se deu o grande assalto à TVI. Iam modificando Lisboa, com a terceira ponte e o Terminal de Alcântara.

Estiveram à beira de tomar o completamente o poder, como Chavez na Venezuela, ou como Berlusconi tenta em Itália.

Cercaram-se de pessoas ainda piores ou que de socialistas não têm nada.

São os novos ricos e os novos poderosos. Ganham com o país e mandam nele.

Contribuíram ainda mais para a neutralização e aviltamento da justiça, onde passou a bastar estar calado em tribunal para não se ser acusado. Os agentes de justiça parecem virgens imaculadas. Não podem tocar nos factos para não serem influenciados por eles.

Toda esta desordem faz de Portugal um país onde se torna difícil viver, ter dignidade e esperança.

Infelizmente o outro partido do poder (PSD) tem as mesmas tradições, a menos que mude agora.

Portugal necessita de uma governação inteligente e honesta que:

Rentabilize a Administração Pública e a torne transparente, honesta (escolhida por concursos excepto nos muito poucos casos em que é necessária a nomeação política)

Fomente as empresas, a agricultura e a pesca.

Invista onde somos geniais. No mar e no Ultramar.

Baseada neste suporte faça Portugal ombrear, com força e originalidade, com os países da União Europeia, de que fazemos parte.

Nada disto deve fazer-se de ânimo leve mas tudo previamente estudado e comparado com o que se faz lá fora.

Thursday, June 03, 2010

Exma Senhora Directora do jornal Publico

Lisboa, 3/6/2010

Custa a crer como comentadores e jornalistas que presumo democráticos como Jorge Almeida Fernandes e Helena Matos, têm ideias tão injustas sobre a actual agressão mortífera de Israel a militantes internacionais que iam entregar víveres e bens essenciais aos habitantes da Faixa de Gaza, aprisionados e sujeitos a necessidades tanto por israelitas como pelo governo do Egipto.

Não faz sentido nenhum chamar-se de fundamentalista e de terrorista ao governo democraticamente eleito do Hamas. Terá defeitos mas acredito que os Palestinianos têm adoptado, ao longo destes anos de martírio, uma consciência democrática evoluída e forte. Também não faz sentido confundir eventuais excessos de alguns grupos com o todo desta luta e com os seus dirigentes institucionais, sujeitos a assassinatos selectivos por Israel.

Reduzem tudo a uma luta de farsantes, a uma busca de imagens, agora bem sucedida para os apoiantes dos palestinianos.

Esta concepção cínica da história e da política esconde que o sionismo tem sido muito mais desumano e morto muito mais gente que o Apartheid, e que Israel se construiu e expande sobre a invasão de territórios antes ocupados por palestinianos e sua pertença legítima.

Esther Mucznik não me admira, porque funciona como uma defensora oficial do governo israelita e de todos os seus crimes.

A atitude de defesa das democracias ocidentais à politica israelita, com as suas presumíveis 300 ogivas nucleares, constitui um dos buracos mais negros destes regimes saídos da segunda guerra mundial.

Enquanto leitor do Público sou também um construtor desse jornal. Politicamente não sendo nem de esquerda nem de direita, antes defendendo sempre os direitos das populações oprimidas, julgo ser importante erguer cada vez mais a minha voz contra estes actos de violência e contra aqueles que os defendem e/ou branqueiam.

Venho por isto solicitar a publicação desta carta na secção Cartas ao Director.

Monday, May 31, 2010

Terrorismo de Estado e assassinos, é o menos que se poderá chamar ao Governo de Israel e aos envolvidos no massacre que vitimou mais de 10 activistas da Gaza Freedom March no passado dia 31 de Maio.

As forças armadas de Israel, que mataram mais de 1300 palestinianos da Faixa de Gaza em Dezembro de 2009, detêm agora pela força das armas e pelo assassinato, militantes internacionais que se indignam contra este estado de coisas e pretendem levar alimentos e materiais de construção para Gaza. Estes barcos, alega o Governo da Turquia, estavam completamente desarmados, porque seria suicida afrontar o governo de Israel.

Israel, com a sua actual política e que terá alegadamente cerca de 300 ogivas nucleares, é o maior factor de desestabilização da região, e dos países do Ocidente que, levianamente o apoiam.


Sócrates não tem qualquer ideia política para a grave situação que actualmente se vive em Portugal. Seria melhor substituído por Jaime Gama, por exemplo, conforme afirma Vasco Pulido Valente.

Sunday, May 23, 2010

O edifício Heron Castilho, onde habita Sócrates, inclui uma espécie de baba de caracol no topo de um prédio clássico, desfigurando-o e tornando-o numa espécie de paraíso para novos ricos.

A democracia Portuguesa está completamente falida ao votar em pessoas com categoria moral de José Sócrates e dos seus mais directos colaboradores. Começaram a subir ao poder no tempo de António Guterres e foram ocupando lugares chave na politica, nas empresas públicas e mais tarde privadas, através da CGD e da nova administração do Millennium, por exemplo. Só com um paradigma muito diferente de Administração Pública (auditorias e regras de nomeação) poderemos colocar no seu lugar pessoas mais competentes e honestas.

Mas num pais corrupto, a corrupção deve ser procurada em todo o lado, em todas as direcções de serviços e em todos os funcionários e cidadãos. Ninguém lhe resistiu, passou ao lado, ou deixou de lutar contra ela.

Daí que defenda um novo paradigma de administração pública, com um enorme relevo dado às auditorias e aos concursos públicos democráticos e impugnáveis.

Saturday, May 22, 2010

O génio de Portugal não foi só descobrir outros espaços e civilizações mas foi manter-se durante 400 anos como colonizador de espaços enormes, recorrendo a todos os estratagemas colonialistas, e conseguindo muitas vezes continuar a fazer-se amar pelos povos locais para além da época colonizadora, a negociar com eles e a entender-se com eles, conforme sucede agora com Angola ou com o Brasil. É necessário continuar este caminho e dar-lhe consenso e força.

Wednesday, May 19, 2010

António José Seguro, o Calado


A pessoa que poderá substituir o desacreditado José Sócrates não conseguiu fazer-lhe oposição durante estes últimos 5 anos.

E que falta isso tem feito!

João Cravinho ou António Costa parecem-me alternativas bem melhores!

Sunday, May 02, 2010

Estive todo este tempo calado porque reparei que muitos comentadores diziam as suas coisas melhor do que eu, com mais desassombro e tanta coragem, pelo menos, do que a que eu tinha: Vasco Pulido Valente, Pedro Lomba, José Miguel Fernandes, Pacheco Pereira, e tantos outros. Tirando o oficioso Diário de Notícias todos dizem o que pensam, apesar dos processos que choveram sobre os jornalistas e sobre as empresas.

Vou ter de me dedicar a outras coisas, sem abandonar este blogue. Por exemplo operacionalizar modos de sair da crise.

Uma delas é governar muito melhor. Fazer auditorias aos serviços públicos de modo a pô-los a funcionar muito melhor. Vamos ver como nos próximos posts.

Por exemplo, Vasco Pulido Valente defende hoje no Público, para se sair da crise, um conjunto de 15 medidas:

1. Reduzir a 4 o número de feriados anuais.

2. Fechar as empresas públicas substituíveis e as que devem dinheiro sem qualquer resultado relevante ou benéfico.

3. Fechar as fundações e pseudo-fundações que o Governo e as Câmaras sustentam.

4. Vender as propriedades do Estado que não servem um interesse nacional evidente.

5. Vender os submarinos e outro armamento inútil e excessivo.

6. Demolir e vender o autódromo do Estoril, o do Algarve e meia dúzia de estádios deficitários.

7. Suspender imediatamente os grandes projectos (o novo aeroporto, o TGV, a 3ª travessia do Tejo).

8. Não construir mais um quilómetro de auto-estradas.

9. Proibir a contratação de mais funcionários públicos.

10. Eliminar serviços sem objecto ou nocivos (como o Instituto do livro).

11. Congelar as promoções no funcionalismo, pelo menos durante 5 anos.

12. Acabar com o subsídio de férias.

13. Pôr um limite legal à despesa do Estado.

14. Aumentar o IVA em 2%.

15. Regular a banca.

Evidentemente Sócrates não pretende nem percebe nada disto. Não tem um projecto para Portugal, a não ser um keinesianismo irrealista que, em conjunto com a falta de controlo reinante, proporciona o enriquecimento da elite socialista.

Em posts próximos direi a minha opinião sobre algumas destas medidas.


Monday, January 18, 2010

Prepara-se outro caudilho

Manuel Alegre, com o seu desprezo pelas finanças públicas (há mais vida para além do défice), que nunca criticou os regimes ditatoriais que o receberam (Argélia, durante o período da Rádio Portugal Livre, União Soviética e outros), não me inspira qualquer espécie de confiança.
Poderá ser outro político irresponsável, como Otelo foi, com demasiado gosto pelo poder, e pouco respeito pela democracia, hesitante e perigoso.

Ora acontece o seguinte:
Os dirigentes do PS que nos governam, a começar por Sócrates, não têm o mínimo ideário socialista.
Atropelam tudo: demitem jornalistas e directores de jornais;
Promovem obras sem concurso;
Nomeiam toda a gente da cor de quem governa, em vez de promoverem concursos;
Controlam cada vez mais a economia, através do controle de bancos (Millennium, CGD).

Faltas-lhe controlar o Presidente da República e as Forças Armadas.
A criação de milícias ou o domínio das forças militarizadas a favor destes senhores facilitar-lhes ia a tarefa.
Ora, a troco e umas patacoadas de esquerda, Manuel Alegre prestar-se-ia a isso muito bem.
Teríamos um regime semelhante ao de Hugo Chavez, com quem Sócrates se entende tão bem.

Será isto que os portugueses querem?

A falta de tradição democrática em portugal e a corrupção das democracias neste país facilita este tipo de derivações. Daí o perigo que se perfila.

Wednesday, January 06, 2010

Programa para o relançamento da economia portuguesa

Se eu tivesse que resumir um programa para o relançamento da economia portuguesa diria apenas 3 coisas: auditorias, concursos e microcrédito

As auditorias seriam generalizadas, vistas como um necessário "sair da secretária", que acabaria por melhorar e simplificar toda a administração pública.

Em vez de nomeações políticas ou por cunha, os concursos generalizar-se-iam, desde o menor dos lugares até aos mais importantes cargos administrativos nas empresas públicas (Director dos Correios, da Televisão estatal, de hospitais etc.). Isto também contribuiria para sanear rapidamente a administração pública,

O microcrédito promoveria as micro-empresas e o desenvolvimento regional, e não se oporia às obras maiores nem ao financiamento mais tradicional

Friday, January 01, 2010

Semear terrorismo

Ontem foi a Al Qaeda e o ataque às torres gêmeas. Hoje são duas guerras perdidas: o Iraque e o Afeganistão.

Enquanto não abandonarem o apoio às políticas sionistas de Israel e não deixarem de interferir nos países do Médio Oriente, os estados Unidos e os seus aliados semearão inimigos onde semearam guerra suja e danos colaterais.

Irão, Iémen, Afeganistão, Iraque, Somália. O extremismo islâmico alastra. Imperialismo gera imperialismo de sinal contrário.
 
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