Em Portugal é preciso que os erros tenham consequências sobre quem os faz. Trata-se de uma atitude natural de saneamento da sociedade, em que se aprende com os erros e se tiram as necessárias consequências.
Um país em que isso não se faz é Timor, onde os assassinos não são castigados e os responsáveis dos piores crimes são sempre perdoados. O resultado desta magnanimidade é que a violência não abranda e se eterniza, e é preciso virem os australianos para manter a ordem.
Quando isto acontece em Portugal os erros repetem-se, o que pode implicar perda de vidas. E tem acontecido muito:
Aconteceu Cavaco Silva deu um indulto a um foragido, por erros dentro do ministério da justiça
Aconteceu quando ambulâncias demoraram 7 horas a transportar um homem acidentado de Ourique a Lisboa, que acabou por morrer.
Aconteceu no naufrágio do Luz do Sameiro, em Dezembro de 2006, por falta de coordenação e inoperância da marinha e de meios aéreos.
Em todos estes casos nenhum responsável foi demitido. Mau sinal!
Não é só a questão de rolar cabeças (expressão feia demais). É que também não se fez nada em nenhum destes assuntos. Pelo menos nada que se visse. Nada que se conheça. E não nos esqueçamos da amplitude mediática que cada um destes casos teve!