Sunday, December 17, 2006

Dedicar este Natal aos Palestinianos

O que é que é preciso que aconteça mais aos palestinianos para que os europeus e os americanos se comovam? Perderam o País, estão sujeitos a uma opressão muito pior do que o Apartheid na África do Sul, vivem em territórios inviáveis piores do que os Bantustões, na mais abjecta das misérias. Estão sujeitos a assassínios selectivos e por vezes em massa, e a uma destruição maciça das suas condições de habitação e de vida. Já lutaram com tudo o que havia para lutar. Parece-me que só com uma sublevação das forças vivas daquela região se pode inverter neste estado de coisas. Este Natal, em meu entender, deve ser o Natal dos Palestinianos. Só lhes podemos aconselhar, com toda a humildade de quem não está no terreno, e de quem não sabe se conseguiria ter a coragem que eles têm, que mantenham e ampliem as suas formas democráticas de organização e de luta.

A pedra de toque de um bom cristão e do espírito natalício mede-se por isso mesmo: pelo apoio à causa palestiniana.

Porque é que Mahmoud Abbas convoca eleições antecipadas? Nada mais antidemocrático que isso!

Os Estados Unidos e a Europa têm agora um novo conceito de democracia para o Médio Oriente: eleições sucessivas até elegerem o líder que eles querem. Fizeram isto na Argélia e agora querem o mesmo na Palestina.

Friday, December 15, 2006

Aquilo que Israel e Mahmoud Abbas fizeram com o 1º Ministro Palestiniano, Ismail Haniyek, impedindo-o de entrar na Palestina pela fronteira do Egipto, impedindo-o de trazer dinheiro de donativos para os palestinianos, é genocídio puro, é pior do que apartheid, e é, perante o silêncio cúmplice de europeus e americanos, e acompanhado da destruição do povo palestiniano, equivalente ao próprio holocausto!
Que os europeus não vejam nem se mobilizem contra esta enorme injustiça é completamente inaceitável

Thursday, December 14, 2006

Não estou nada de acordo com quem denigre Carolina Salgado. Tem certamente imensos defeitos, errou no passeado, pode estar a ser desleal, mas trata-se de uma mulher muito corajosa que agitou o pântano em que a justiça portuguesa estava metida.

Está a fazer um bem enorme à justiça e à democracia em Portugal.


E, para já, parabéns à juíza Maria José Morgado, a quem foi atribuído, por Pinto Machado, o caso Apito Dourado! Isto mostra que existe vontade, por parte do Procurador Geral da República, de resolver o problema.




Wednesday, December 06, 2006



É claro que não deve ser o estado a criar e gerir as instituições de saúde, mas sim privados e IPSS. O Estado deve fazer o controlo de qualidade e pagar.

Koffi Anan foi o último a dizer que a invasão do Iraque pelos Estados Unidos foi um erro. Foi preciso o próprio senado dos Estados Unidos mudar para ele abrir a boca.
Por outro lado a população do Líbano passa-se para as posições dos xiitas, deixando ainda mais isolados os sunitas, os Estados Unidos e Israel.

Monday, December 04, 2006

Para um Programa de Governo: acabar com o país a duas velocidades, ou com 2 países num só. Este programa pode estender-se por exemplo, às artes, acabando com a arte a duas velocidades, ou com duas artes num só país. E acabar com o fosso entre arte erudita, ou culta, e a arte Pimba.
2º: manter um contacto tanto quanto possível directo entre governantes e populações. Acabar com o princípio de Peter na governação.
Uma coisa essencial para governar neste momento é não prometer dinheiro a ninguém

Falta uma coisa num governo moderno: instrumentos novos de comunicação com as populações. Repetir aquilo que se faz em campanha eleitoral mas de uma forma mais pessoal, mais directa e sem ser propagandística, sem aquele circo que habitualmente rodeia qualquer governante quando vai a qualquer lado.


Uns destroem e outros constroem a seguir: Israel destruiu as infra-estruturas do Líbano e em vez de ser ele a pagar a sua reconstrução é a ONU, com técnicos portugueses e outros.


Contrapartidas para que se facilite o aparecimento de empresas: que paguem impostos e acabem com a contabilidade para lela.


O Estado tem de desistir de fazer tudo e entregar muitas tarefas, por exemplo de saúde e ensino, à sociedade civil.

Thursday, November 23, 2006





Joscka Fischer, o antigo ministro dos negócios estrangeiros da Alemanha, afirmou hoje várias coisas interessantes ao Público:


Primeiro, afirmou que, na Europa, somos os mestres da transformação pacífica, o que é real, muito interessante e digno de estudo

Segundo, afirmou que a União Europeia só perde se não incluir a Turquia.

Terceiro, afirmou que devemos reforçar a Europa, através de um Estado forte, com uma maioria de países e de população, ainda que se consiga só fundamentar no 1º artigo da Constituição Europeia. Quarto, afirmou que a Europa deve rejeitar o imperialismo russo.

Tudo ideias correctas e democráticas, penso que devem ser seguidas Do que Joscka Fisher não falou foi das relações entre Israel e a Palestina. E não falou da atitude que a Comunidade Europeia deve ter face a Israel e à Palestina.


Afinal o papa portou-se menos mal na sua viagem à Turquia. A defesa da adesão deste país à União Europeia é uma opção muito correcta

Monday, November 20, 2006



O que é que distingue Ehud Olmert ou Ariel Sharon dos nazis? Nada. E o que é que separa a tímida reacção ocidental perante os crimes destes dois senhores da guerra daquela que teve em tempos perante os crimes dos nazis? Nada também.

Tuesday, November 14, 2006

Como combater o fundamentalismo islâmico? Um pouco como na Turquia Ataturq fez, criando um estado laico, separado da religião, com um misto de firmeza e de democraticidade, combatendo, por exemplo, a inferiorização das mulheres e outras características anti-democráticas desse fundamentalismo.

Tony Blair parece um jogador de Poker a fazer política internacional, nomeadamente neste momento ao pretender encontrar-se com os Xiitas, contra os quais andou a lutar e com os quais mostrou uma total falta de respeito. Acabou de condenar a invasão do Iraque, de que foi um dos principais mentores. É por isso que está sempre a rir. Porque não liga a nada daquilo que ele próprio diz.

Mais uma vez a Espanha dá provas de inteligência, ao propor uma política alternativa com a Turquia, países árabes e hispânicos.

Por outro lado Bush deve bendizer a derrota eleitoral que sofreu, o que vem aliviar-lhe de encontrar caminho para sair do atoleiro em que meteu os Estados Unidos ao promover a guerra do Iraque.

Monday, November 13, 2006

A nova “modernização”



"Anteontem, na abertura do congresso de Santarém, Sócrates, como se tivesse descoberto a pólvora, não parou de falar em "modernização".
(…)Anteontem, vendo Sócrates, vi Cavaco e, vendo Cavaco, vi Caetano e, vendo Caetano, vi a longa fila de beneméritos, que tentaram, no ardor da sua inconsciência, transformar Portugal no "modelo" do dia: a Inglaterra ou a França, a Bélgica, a Suécia, a Irlanda, a Finlândia, e até a Espanha.
O espantoso é que toda a gente ouve esta idiotia histórica, com a mesma credulidade e assombro com que sempre a ouviu. Num país normal, quem abrisse a boca para dizer "modernização" seria imediatamente corrido e sovado. Aqui, não. Aqui, o indígena gosta dessa velha missa e venera o oficiante. A "modernização" é uma espécie de milagre, que chegará por um caminho ínvio (a educação e a ciência) e que entretanto esconde a triste realidade portuguesa. Não é uma promessa prática, é um sinal de impotência."Vasco Pulido Valente12 Novembro 2006in Público [link indisponível]

Este excelente texto foi retirado do Público de ontem, e vem reproduzido em http://maisevora.blogspot.com/

Neste ponto Concordo com o Vasco. O país precisa de um desenvolvimento à sua medida, de uma mobilização geral, que acabe com o país a 2 velocidades e que o reconcilie coinsigo próprio, que esteja ao alcance dos portugueses, e não de uma qualquer modernização.

Sunday, November 12, 2006

A Função Pública concentra serviços para embaratecer funções. Um segundo passo é fazer outsorcing de serviços

O futuro, dentro da Função Pública pertence aos administradores e aos fazedores de política. Dentro da medicina provavelmente aos médicos de Saúde Pública

Monday, November 06, 2006

Registo com satisfação a decisão de Rui Rio de não permitir que a Câmara do Porto volte a atribuir subsídios a fundo perdido.

Alguns países onde não se deve fazer turismo, nomeadamente aqueles onde se pratica a caça à baleia.

Pré-condições para acabar com a corrida às bombas atómicas por parte do Irão: acabar com o poderio nuclear de Israel.

Thursday, November 02, 2006

A guerra dos mais ricos contra os mais pobres:

Depois de ter visto o filme "os filhos do homem", de Alfonso Quaron:

Contra o Iraque Iraque, Irão, Palestina, Sudão, Afeganistão, Paquistão, Etiópia, contra as populações islâmicas de França e Inglaterra, ou contra a imigração mexicana nos Estados Unidos.
A guerra das pateras, carregadas de emigrantes africanos, a chegarem a Espanha e a Itália
E verdade que os mais pobres assumem formas de revolta muitas vezes fundamentalistas e erradas, mas os mais ricos não têm nada a oferecer senão guerra, pancada, destruição, morte, repatriação para a miséria, conforme afirma o filósofo português José Gil.
Os países historicamente desenvolvidos, como os países da Europa e os Estados Unidos, não foram capazes de partilhar nem de repartir civilização nem riqueza, nem de ajudar os mais pobres a melhorarem as suas condições de vida, criando um mundo melhor para todos.
Ainda por cima os mais pobres neste momento revoltam-se e reproduzem-se muito mais do que os mais ricos. Dentro de pouco tempo serão maioritários em muitas partes do mundo.
Por outro lado a China, a Índia, o Brasil, a Rússia, espreitam, não participam nesta guerra que não é sua e que enfraquece ambos os contentores, e esperam a sua oportunidade de serem hegemónicos pela primeira vez, o que é mau, porque não têm democracia.

Claro que eu concordo em lutar contra o fundamentalismo, em repatriar os emigrados clandestinos com toda a firmeza, mas é preciso acabar primeiro com a injustiça e a segregação dos mais ricos contra os mais pobres, nomeadamente, por exemplo, acabar com os subsídios para a agricultura dos países ricos, facilitar a constituição de empresas pelos pobres, deixar de apoiar o ignominioso Apartheid de Israel, etc.

Dar uma oportunidade aos pobres não é dar-lhes dinheiro porque isso ainda os torna mais pobres, nem é ensiná-los a pescar, porque isso pressupõe que nós é que temos a tecnologia correcta. É permitir que eles desenvolvam os seus modos próprios de desenvolvimento e de organização social.

Sunday, October 29, 2006



Resposta possível a Zaratustra

Eu não sou economista mas penso que uma maneira de espalhar o empreendedorismo pelo país e de o enriquecer, seria facilitar a constituição de pequenas empresas, um pouco como já se faz com o micro-crédito. Neste momento para constituir uma empresa, mesmo com o processo simplex, é precisa tanta papelada que, pessoas com pouca cultura nunca o conseguem. Além disso gasta-se tanto com contas e contabilistas, que os lucros deste tipo de empresas desapareceriam. Estas micro-empresas poderiam ser restaurantes regionais, produtores de produtos regionais, etc. Isto, se fosse feito a uma escala nacional, poderia salvar o país.

Sou contra subsídios directos ou indirectos para a constituição de empresas. Não é disso que estou a falar. Estou a falar de simplificar o processo de constituição.


A solução actual é trabalhar no mercado negro, ou fora com contexto comercial aprovado, o que empobrece Portugal e marginaliza as pessoas.



O pior dos apartheids

Israel está a mandar na faixa de Gaza como a África do Sul mandava nos seus vizinhos: os Bantustões, isto é, está a promover o pior dos Apartheids e o genocídio do povo palestiniano, infelizmente com a cumplicidade de todo o mundo ocidental.
Curiosamente, no entantro, com isto, está a minar as bases da sua própria fundação enquanto país independente, na medida em que, ao açambarcar as terras dos outros, está a promover que os outros mais tarde venham a mandar na terra deles.
Outra coisa boa é que David Olmert não é muito bafejado pela inteligência. Não tem a criatividade assassina do seu antecessor, Ariel Sharon, e isto derrota mais depressa Israel.
Com isto não estou a dar razão ao fundamentalismo teocrático de Teerão. Mas a melhor maneira de o fazer e de conseguir algum respeito dos árabes é começar por fazer cessar todo o apoio a Israel.


Monday, October 09, 2006

A honestidade e a ética em política compensam. Que o digam as recentes eleições do Brasil e a não passagem de Lula da Silva à primeira volta.

Pré condições

Pré-condições para os países ricos acabarem com o cultivo de coca e heroína no mundo: acabarem com o seu próprio proteccionismo à agricultura.

Pré-condições para acabarem com o terrorismo e o fundamentalismo islâmico: acabarem com a enorme injustiça do proteccionismo a Israel.

Pré-condições para melhorar Portugal: investir em indústrias básicas como alimentação, culinária, turismo, educação, saneamento e interesse pelas pessoas. Isto aumenta a auto-estima dos portugueses, é eficaz, e prepara voos mais altos

Friday, September 29, 2006



Fui, pela segunda vez, ver o filme de Al Gore, uma verdade inconveniente, que nos propõe um modo alternativo de vida, conforme muito bem nos diz Miguel Queiró, e não só ganhar as eleições contra ao amigos de Bush. Recomendo a todos!
Será este pelicano fotografado por mim no estuário do Sado mais uma prova do aquecimento global?

Tuesday, September 26, 2006

Um Governo moderno precisa de

  • Uma metodologia anti-corrupção
  • Uma metodologia para compreensão daquilo que se passa na sociedade . De facto, os governantes estão muito separados do povo, mesmo que não queiram, e precisam vencer esse hiato para conhecerem melhor a realidade que os cerca.

e a sua coluna dorsal deve ser servir as pessoas de uma forma como até aqui nunca ninguém fez
Servir as pessoas, a nível nacional e internacional, nomeadamente, por exemplo, a nível da Palestina, do conflito Israelo-árabe, da ausência de agressão contra o Irão, etc.

Saturday, September 23, 2006


Este é um pelicano, uma ave africana no estuário do Sado, fotografada a 16 de Setembro de 2006. Mais uma prova do aquecimento global? Como é que uma ave tão grande conseguiu chegar até aqui?

Monday, September 18, 2006



Quero dar os Parabéns a Isabel do Carmo pela sua esclarecida intervenção no Público de Hoje. Revela coragem, e até moderação

Retirei a sua intervenção do blog de Raimundo Narciso, e não resisto a transcrevê-la na íntegra

2006-09-18

Isabel do Carmo, Israel e Palestina

Resposta a António Melo, Victor Ramos e António Monteiro Pais.Público 2006-09-18

Agumas das reacções suscitadas pelas minhas tomadas de posição relativas àguerra Israel-Líbano revestiram-se dum tom emotivo, que em nada interessa ao esclarecimento das questões e que muitas vezes deturpou ou inverteu mesmo o sentido do que eu disse. O respeito que me merecem alguns dos intervenientes e a importância que eu penso que a situação do Médio Oriente representa para o Mundo, levam-me a responder.

1.Sou médica e não historiadora como foi comentado por um dos intervenientes. O facto de ser médica não me impede, antes me obriga, a não estar fechada para o Mundo e a ter acesso aos livros de História e outras fontes de informação que todas as pessoas têm, se quiserem. Para além de ser médica tenho responsabilidades em relação ao meu passado que tenciono cumprir, informando-me e tomando posição.

2. Relativamente a raças, racismo e racistas, considero, de acordo com as posições teóricas de geneticistas e epidemiologistas actuais, que não há raças humanas, há grupos étnicos que podem ter características, aliás superficiais comuns e comunidades com características culturais também comuns. A espécie humana, sobreviveu graças a cruzamentos sucessivos (cito toda a bibliografia do Professor Jean Bernnard, ex-presidente da Comissão Nacional de Ética em França) falecido há poucos anos, nomeadamente seu livro L’Histoire du sang) Todos viemos de todo os lado. Aquilo que se transforma em racismo é geralmente consequência de grupos dominantes sob o ponto de vista económico, social e político que exercem esse domínio sobre grupos dominados em relação aos quais os primeiros encontram características distintivas.

3. Mais uma vez se cai no erro, nuns propositado, noutros resultado de eventual confusão, de se considerar que anti-sionista é o mesmo que anti-semita.Anti-sionista é ser crítico da formação de uma pátria judaica constituída sobre território de outros povos. Anti-semita é ser contra os semitas, neste caso a comunidade judaica embora a designação semita deva abranger outras populações do Médio Oriente. Há judeus, membros da comunidade judaica, e mesmo nascidos em Israel, que são anti sionistas. A acusação de “anti-semita” e “racista” a quem critica o Estado de Israel (como faz António Meio em relação a mim) é uma forma de colar o crítico de Israel às posições “anti-semitas” que levaram ao horror da II Guerra Mundial, que ainda hoje é difícil sequer de perceber. Que A.M. diga que por crítica de Israel sou “racista” desgosta-me, porque quero pensar que resulta de uma verdadeira falta de comunicação. Repito o que escrevi: “Raça judia só houve para os nazis, não há narizes, nem crânios típicos dos judeus, são análises grosseiras superficiais”, e mais adiante: “É pena que a comunidade judaica que se poderia orgulhar de uma cultura tão importante na Europa, com pensadores determinantes na nossa história (..) se volte para o mito sionista.” Isto é “racismo”, António Meio? Isto é “um incitamento ao racismo e à violência”, “ água suja”, “um incitamento racista, a ressumar ódio anti-semita”? Evito ficar indignada porque isto atinge de facto a minha honra, mas fico perplexa, sem perceber sequer o que pode ocasionar esta tresleitura. Falaremos a mesma língua? Claro que o tema e a questão das comunidades culturais seria muito interessante de discutir, com calma e bons modos. Ora a minha admiração pela capacidade de resistência judaica e pelos fenómenos intelectuais da sua cultura eo meu respeito pela memória inapagável dos horrores da Inquisição e do Holocausto não me obrigam, não me poderão obrigar, a aceitar o sionismo ou a desculpar que as vítimas se transformem em vitimadores. E lembro que isso pode ser usado como uma chantagem moral.

4. Relativamente aos tempos de criação dos reinos de Judá e Israel e à evocação bíblica do leitor Victor Ramos, lembro que o Antigo Testamento é o registo escrito duma epopeia, tornado sagrado pelas três religiões monoteístas, mas não é um livro de História. Para consulta dos fundamentos arqueológicos, científicos, da época correspondente evoco, entre outros autores insuspeitos, o livrode Israel Finkelstein do Instituto de Arqueologia da Universidade de Telavive e de Neil Asher Silberman, director histórico no ENAME Center for Publie Archeologie , and Heritage Presentation da Bélgica (Bibie Unearthed, Nova lorque 2001, ou a tradução francesa La bible déuoilé, 2002).

5. Quanto à fundação de Israel em 1948, de facto, tal como diz AM, o primeiro país a reconhecer o Estado foi a URSS. Acrescento que também um dos primeiros países a ajudar foi a Checoslováquia. Mas percebemos hoje os interesses geoestratégicos (que não ideológicos) na zona. Já anteriormente os britânicos acautelavam os seus interesses, pois na declaração Balfour de 1917, este escrevia a Lord Rotbschikl, representante da comunidade judaica britânica “0 Governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estahelecimento na Palestinade um lar nacional para o povo judeu.” A ”protecção” britânica do Canal do Suez e em seguida os interesses do petróleo foram ditando a sua posição na zona.

6.0 sionismo, tal como foi sonhado pelo seu fundador, Herzl, no século XIX (Theodor Herzl, L’État des Juifs, 1989) não tinha a ver com o que é hoje. Como comunidade a instalar chegaram a ser postas as hipóteses da Argentina e de Moçambique. Foi projecto à boa maneira das utopias socialistas do século XLX tendo algumas sido levadas à prática, com evoluções diversas. O Estado de Israel de 1948, fundado também por socialistas e como diz A.M., evoluiu logo no primeiro ano para a maior das distorções quando do Plano de Partilha de 1947 estava escrito que existiriam dois Estados (o árabe e o judaico) e que “haveria um regime internacional especial para a cidade de Jerusalém”, (texto das resoluções de 1947) tendo sido estabelecidas as respectivas fronteiras. O Estado árabe não chegou a ser constituído, porque se iniciou imediatamente a expansão de Israel que, de 1948 a 1949 passou dos 14 mil km2 que me estavam atribuídos para 21 mil km2. Para tal sucederam-se massacres de aldeias e expulsão dos árabes, que constituíam o dobro da população. Para o conhecimento do que foi esta expulsão evoca-se toda a investigação e obras da corrente também insuspeita chamada dos “nossos historiadores” de Israel, muito conhecidos nos meios académicos do países europeus. Trata-se por exemplo de Benny Morris, The Birth of the Palestinian Refugee Problem, 1947-1949, Cambridge, 1987, ou para uma leitura de conjunto, Dominique Vidal, Le Péché Originel d’Israel” L’expulsion dês Palestiniens Revisitée par les “Noveaux Hisloriens”, israeliens, 2002. Mas claro que estas referências não aparecem na divulgação habitual e muito menos no nosso país Depois disto vieram os 97 mil milhões de dólares de ajuda dos EUA, desde 1948. E está tudo dito. As expansões continuaram.

7. Quando digo que o “Estado de Israel é uma situação de facto”, frase que AM. critica, significa isso mesmo- está e não penso que acabar com ele seja a solução. Mas penso que a Palestina também tem que ser um facto, as fronteiras estabelecidas (resolução 242 da ONU, de 1967) têm que ser respeitadas. O Estado da Palestina também tem que existir. Citando as palavras do Professor Leibovitz, mais uma vez insuspeito: “0 facto fundamental, para lá da ideologia, da teoria e da fé, é que este país pertence a dois povos. Cada um deles está no seu íntimo profundamente consciente de que este país é o seu. Dito de outro modo, a nossa opção tem de ser ou pela partilha ou pela guerra total” (Joseph Ãlgazy, La Mauvaise conscience d’Israel. Entretiens avec Yeshayahon, Leibovitz, 1994).

8. Finalmente, será que temos que escolher entre a cólera e a peste, teremos que ficar encurralados entre o imperialismo EUA/Israel e o regime teocrático do Irão? Será que ao criticarmos o Imperialismo militar e político e a globalização económica temos que cair nos braços de fundamentalismos medievais e do terrorismo? Recuso essa escolha. Há outro mundo, o que não faz títulos de jornais, outros islamismos, outros israelitas. E necessariamente outros projectos. E a propósito, meu caro António Melo, é tudo o que tem a dizer desta guerra?

Sunday, September 17, 2006



Vasco Pulido Valente é, provavelmente, o melhor cronista português. É também um homem de direita, arrogante do alto da sua sabedoria, como o Papa Bento XVI, a quem nunca vimos condenar a invasão da Palestina por Israel. Diz agora meia dúzia de frases infelizes sobre Maomé. E admiram-se ambos das repercussões que isso tomou!

Tuesday, September 12, 2006

Parafraseando José Gil

“O que é que o Ocidente tem a opor ao Oriente? Nada. Zero. Só armas, redes de espionagem … mas não é isso que vai parar o terrorismo. E isso é terrível”. José Gil, Jornal de Negócios citado em “Público” de 2006-09-12.

Deve falar-se de democracia como a forma mais perfeita de governo com mais humildade. Podendo não ser democráticos, outros tipo de sociedade podem ter coisas que a Europa e os Estados Unidos não têm, como, por exemplo, ênfase nos valores familiares e na solidariedade entre as pessoas.

Isto não tira o mérito, mas relativiza, os valores das democracias.

Afinal, não foi o Império Romano, Com a sua complexa estrutura social e jurídica, submerso por sociedades mais leves e mais primitivas, mas porventura mais ricas nestes valores não institucionais?

Saturday, September 09, 2006

O que é perigoso é parte da opinião pública europeia e americana ser favorável às políticas dos Estados Unidos junto de Israel e dos árabes.

O Conselho de Segurança da ONU pouco mais faz do que branquear as posições da Inglaterra e dos Estados Unidos

Excelente artigo de Domingos Lopes, vice-presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação, no Público de hoje. "Israel destrói e nós pagamos?” Claro, conciso, e até moderado. Pena que não tenha acesso à edição online para transcrever para aqui


Wednesday, September 06, 2006

Vários

A guerra de Israel contra o Hezzbolah foi uma dupla guerra por procuração, porque é um ensaio geral da guerra que os Estados Unidos gostariam de fazer contra o Irão.

São terrorismos do mesmo teor: o terrorismo de Estado dos senhores da guerra de Israel e o de Bin Laden.

Israel pratica um terrorismo oposto, de sinal contrário e muito mais eficaz do que o da Al Qaeda.


Notícia ao contrário: o Conselho de Segurança da ONU exige a Israel que cesse o enriquecimento do seu urânio e intima-o a destruir as suas 100 ogivas nucleares.



Sócrates tem governado bem? Claro! É, provavelmente, o melhor 1º Ministro desde o 25 de Abril e, provavelmente também, o único, de entre os dos últimos tempos, com possibilidades de ser reeleito.

Em vez de uma campanha de limpeza para Portugal, penso que se deve dar um aspecto mais positivo e mais pró-activo:
uma campanha de interesse pelas pessoas (que inclui limpeza e higiene pública)
de valorizações das pessoas portuguesas (que inclui valorização de sítios públicos)
e internacionais, campanha contra a violação de direitos humanos na Palestina, por exemplo.
Campanha contra a sinistralidade rodoviária, etc.
Contra os abusos, que proporcionem e criem também organismos de mediação e de eventual perdão.
de melhoria de relações humanas entre as pessoas. Por exemplo, um atendimento completamente diferente às pessoas abusadas.

Esta tomada de posição internacional é um dos indicadores da genuinidade das intenções nível nacional.

Não basta falar de perdão, é preciso falar de instituições para perdoar. O perdão só funciona depois da justiça ter sido aplicada.



Wednesday, August 09, 2006




Armadilhas mortais na Segunda Circular
Esta é junto às bombas da GALP, no sentido Norte-Sul,

Monday, August 07, 2006

O grande problema de Israel não é Israel. Belicistas sempre houve em todo o lado. O grande problema de Israel é o apoio que o Estado americano lhe dá, nomeadamente, e que corre o risco de transformar a ONU numa espécie de Sociedade das Nações, e corre o risco de precipitar uma terceira guerra mundial.

Se cessasse o apoio bélico, monetário e institucional do estado Americano, Israel seria obrigado a fazer as pazes com os seus vizinhos árabes, por muito que isso lhe custasse

Israel assenta numa colonização frustrada. Enquanto a colonização dos seus mentores americanos foi bem sucedida (os índios foram todos mortos) Israel não conseguiu matar os seus vizinhos árabes. Pelo contrário defrontou-se com uma civilização estabelecida e milenar, que não se deixa matar de um momento para o outro.

Embora não tenham os conceitos de democracia das sociedades ocidentais, trata-se de uma civilização que não se deixa matar de um momento para o outro. Pelo contrário, enquanto persistir esta luta, que já dura há mais de 2000 anos, haverá muitos mortos mas não haverá definitivamente vencedores nem vencidos.
Israel está a conduzir no Líbano uma guerra por procuração dos Estados Unidos da América, que querem dominar o Médio Oriente. Isto para além dos seus interesses próprios no conflito.
Irá António Capucho viabilizar a torre com 100 metros na marina de Cascais, ao mesmo tempo que defende a demolição do hotel Estoril Sol por excesso de volumetria? Quando deixaremos de fazer obras casuisticamente, ao sabor dos interesses da construção civil?

A ONU branqueia os ataques de Israel, do género de tanta culpa tem um como tem outro, dispondo-se a fazer o papel de pacificador de uma situação iníqua e injusta. E acho que tem feito isto desde 1948, donde as suas resoluções devam ser revistas.
Chegou a altura de fazer um boicote aos produtos israelitas, americanos, e de todos os países e empresas que defendem ou beneficiam dos ataques de Israel ao Líbano e aos palestinianos.
Esta acção não tem nada que ver com direita ou esquerda, com negar as perseguições do holocausto, ou com apoiar os regimes políticos vigentes nos países árabes atacados.

O governo de Sócrates arrumou o antagonismo esquerda-direita, substituindo-o pela gestão mais ou menos eficiente dos problemas públicos, que tanto pode ser feita por um governo PS como PSD.

Wednesday, August 02, 2006

José Luis Zapatero foi corajoso quando aceitou colocar o lenço dos palestinianos. Este gesto, e outros do mesmo género, nomeadamente no que se refere ao casamento de homossexuais, a não assistir à missa do papa, num país democrático, colocam a Espanha na vanguarda social e política do mundo.

Os governantes de Israel estão a comportar-se como Slobodan Milosevic, Karadzic e Ratko Mladic. Genocidas dos palestinianos e dos habitantes do Líbano. Só a indignação internacional é que é diferente.

Mais uma voz corajosa sobre este assunto: Isabel do Carmo, no Público de 2006-08-02º

Tuesday, August 01, 2006

O risco cardiovascular das crianças é tanto menor quanto maior for a sua actividade física, pelo que se recomenda 1 hora e meia de actividade física diária. Importante conclusão de um estudo internacional publicado na Lancet de 22 de Julho, e citado no público de 2006-07-29.


Carta por pontos em Espanha reduz 23% dos mortos da estrada.

Esta estatística deve ser semelhante à que acontece com a população portuguesa. Desde o dia 1 de Julho de 2006, em Espanha:
25,3 % das multas foram por excesso de velociddade
19,2 % por falta de cinto de segurança
15,1% por álcool
10,2 % por falar ao telemóvel
6,4% por conduzir um motociclo sem capacete

Monday, July 31, 2006

Mais dois militaristas na guerra de Israel contra o Líbano: O Vasco Pulido Valente, um socialista de direita, e Joschka Fischer ex-ministro dos estrangeiros de Gerhard Schroeder

Thursday, July 27, 2006

O parque dos poetas em Oeiras é de uma beleza extraordinária, e uma verdadeira lição de cultura, ao ar livre, fresca e de um bom gosto extraordinário. Diga-se o que se disser do Presidente da Câmara, e provavelmente com razão, tem o sentido das grandes obras, da monumentalidade e da oportunidade.
Nesta terra de coisas mesquinhas às vezes não se valoriza o que é muito bom, como acontece neste caso. Tem andado injustamente ignorado e esquecido na Comunicação Social portuguesa.

Atenção ao José Manuel Fernandes, ao José Pacheco Pereira, e a tantos outros militaristas que andam por aí, uns camuflados e outros nem tanto …

A guerra de Israel está baseada na maior campanha de contra-informação de que há memória. Por exemplo toda a gente fala no não reconhecimento do Estado de Israel mas ninguém fala na falta de reconhecimento do Estado da Palestina nas fronteiras de 1967.

Monday, July 24, 2006

A propósito do conflito israelo-árabe as soluções da ONU nem sempre foram justas, porque foram dominadas pelos países mais ricos e mais poderosos do planeta. Provavelmente terão de ser refeitas e modificadas.

Um grande erro dos fundamentalistas islâmicos é a inexistência de um estado laico e a ausência de separação entre a igreja e o Estado. Nisto a Turquia e todos os estados laicos de países islâmicos levam a melhor.

Mas nem todos os islamistas são fundamentalistas

E nem todos os islamistas são terroristas. Apenas um número muito reduzido de combatentes islâmicos. Por exemplo, em meu entender, os membros do Hamas não se têm comportado como fundamentalistas nem terroristas. Se defenderem a separação entre a Igreja e o Estado deixam de ser fundamentalistas.

Muitos dos que se fazem explodir não são terroristas mas apenas Kamikases, como tem sido prática em todas as guerras, nomeadamente com os kamikases japoneses na 2ª guerra mundial.

Deviam procurar objectivos militares e não civis. Mas quem mata mais civis? Os soldados americanos, os israelitas ou os supostos bombistas suicidas islâmicos?

Saturday, July 22, 2006


O dono deste carro tem lugares de estacionamento a 15 metros, mas prefere colocar o carro na relva, provavelmente por baixo da sua janela. A polícia não vê nem multa.
É indispensável promover o civismo entre os portugueses, para vivermos todos melhor uns com os outros. É preciso que tantas situações como estas, cuspir para o chão, procurar um urinol e não o encontrar, atravessar vias rápidas, por vezes com crianças, quando há passagens desniveladas ao lado, se tornem impossíveis no nosso país!
Trata-se de uma responsabilidade conjunta dos cidadãos e dos governantes.

Thursday, July 13, 2006



Quando o papa visitou Valência, para censurar o Governo Espanhol por ter autorizado o casamento de homossexuais, ficou muito indignado e censurou o Chefe de Estado espanhol, José Luís Rodriguez Sapatero, não ter assistido à missa que ele celebrou.
Pela nossa parte só podemos dar os parabéns a Sapatero, que deu uma lição de dignidade e de separação entre a igreja e o Estado laico espanhol.

Os israelitas abriram uma segunda frente de combate, contra o Líbano. Espero que, desta vez, percam a batalha em toda a linha!


Saturday, July 08, 2006


Finalmente, embora de maneira muito tímida, a UE começou a acusar Israel de uso desproporcionado da força, no conflito israelo-palestiniano, e os estados Unidos falam na necessidade de poupar vidas de civis e de não dificultar o seu quotidiano!

Quando é que o Público cala Esther Mucznic, ou pelo menos contrapões as suas opiniões com as de um adepto dos palestinianos? A senhora não diz nada de novo ou original e já chateia!


Wednesday, July 05, 2006

A democracia portuguesa continua cheia de restos do Período Revolucionário em Curso: o poder dos sindicatos, que participam na Direcção de muitos institutos e organismos públicos, é um deles.

Ora isto paralisa muitas instituições, porque estes elementos são escolhidos duas vezes: a primeira para a Direcção ou corpos de responsabilidade do sindicato, e a segunda para os órgãos gerentes do Instituto Público. Acabam por ter um poder duplo.

Uma coisa semelhante acontece com membros eleitos pelos trabalhadores na Direcção de Instituições, onde vão introduzir uma óptica corporativa e paralisante: por exemplo, o Director Clínico, eleito pelos colegas e pertencendo aos organismos de gestão dos hospitais. Outro membro eleito com um poder duplo: sobre quem o elegeu e sobre a própria administração, onde paralisa normalmente os trabalhos em matérias que possam beliscar os interesses de quem o elegeu.

Outro exemplo são os representantes dos alunos na direcção de escolas

Eu acho que, nas democracias só de deve eleger o Parlamento e o Presidente da República. As restantes pessoas dos órgãos da administração pública devem ser nomeados ou, quando possível, escolhidos por concurso.

Estes grupos (estudantes, grupos profissionais, sindicalizados), têm todas as hipóteses de fazerem ouvir a sua voz, sem precisarem deste tipo de recursos.

Muitas vezes o pensamento e a argumentação sindical parecem pensamento corporativo e mesmo mafioso.

Tuesday, July 04, 2006



Na herdade da Contenda, em Moura, havia lobos e linces, antes da matança de Dezembro de 1974.
Agora a Câmara local assinou um protocolo com a Direcção Geral dos Assuntos florestais para “melhorar e modernizar a gestão do terreno”.
Talvez agora tenha chegado a hora do repovoamento pelo lince ibérico e pelo lobo! Isso também só favorece o turismo local e o desenvolvimento sustentado.


Sunday, July 02, 2006



Diogo Freitas do Amaral merece um cumprimento especial. Afinal era de direita e, ao longo da vida, aproximou-se da esquerda democrática, nomeadamente do PS. E foi genuinamente humanista durante a sua actuação como ministro dos negócios estrangeiros. Teve actuações corajosas durante a crise do Iraque, na crise dos cartoons, nas relações com os Estados Unidos, e em tantas outras situações !!!!!!!!!!!!!!!

É preciso acabar com as palavras Terrorista e Fundamentalista, quando nos referimos ao Hamas !!!!!!!

Se a Palestina não fosse um país de segunda ou de terceira categoria, imagino como se indignariam os comentadores Europeus e Americanos por aquilo que os Israelitas estão a fazer na Faixa de Gaza ! Assim ignoram o enorme genocídio que está a ser praticado!




Thursday, June 29, 2006



É vergonhoso, mais uma vez, aquilo que os israelitas estão a fazer aos palestinianos da faixa de Gaza. A coberto da pretensa busca a um soldado da sua nacionalidade estão a destruir de novo toda a nação Palestiniana, a suas estruturas e as suas instituições políticas. A coberto também do silêncio e da distracção de todo o mundo pretensamente civilizado. Estão aqui reunidos todos os componentes para uma terceira guerra mundial. A dos ricos contra os pobres que teimarem em ter auto-estima e em ser desobedientes. Vão pagar isso com a vida, mas os ricos irão perder essa guerra!

Saturday, June 24, 2006

Subsídios à agricultura dos países ricos prejudicam comércio mundial.

A Suíça oferece aos seus agricultores 68% do seu rendimento.
A Noruega 64%
A Coreia do Sul 63ª
A União Europeia 32%
Os Estados Unidos 16%
A Austrália 5%

Tudo isto distorce as trocas mundiais e impede o desenvolvimento agrícola dos países mais pobres.

Monday, June 19, 2006



No Público de 2006-06-17 Vasco Pulido Valente zurze como mais ninguém sabe zurzir no incompetente António Guterres, procurando prevenir qualquer tentativa de tal personagem voltar a influenciar os destinos de Portugal.
Lembram-se quando ele ia partindo o país aos bocados com a sua lei da regionalização? Felizmente um grupo de cidadãos, entre os quais Miguel Sousa Tavares, fizeram abortar tal projecto!
Mas esta foi só uma das suas muitas incompetências!


Wednesday, June 14, 2006

Assim funciona a justiça em Portugal:

Os dirigentes da Judiciária que denunciaram o caso Apito Dourado foram afastados, um para Cabo Verde e outro para o Brasil, afirmou João Cravinho, ontem, no Programa de TV Falar Claro. Rui Rio, que denunciou vários casos ao Ministério Público, acabou em arguido!


O primeiro-ministro israelita, David Olmert, já forneceu e vai forneceu ainda mais armas às forças de segurança de Ahmud Abbas para combater o Hamas, que governa o país depois das eleições. Dois grandes culpados! Um por promover a guerra civil entre os palestinianos e o outro por aceitar armas do invasor israelita, assassino de vidas inocentes!

Tuesday, June 13, 2006

Pequim e Moscovo recebem o Hamas. É muito importante contra o isolamento deste partido e dos palestinianos.

Será válida a democracia na Palestina, completamente dominada pelo exército de Israel, dividida geograficamente, sem viabilidade económica, com os seus habitantes à mercê da caridade dos países ocidentais, ameaçada militarmente, permanentemente invadida … certamente que não

Carros estacionados em cima da relva, nos jardins de Lisboa, com lugares vazios a dezenas de metros!!! Como é que isto é possível? Que civismo tem a nossa população, as nossas Câmaras e polícias, e os nossos governantes!

Sunday, June 11, 2006

O pensamento sindical é, muitas vezes, um pensamento mafioso, próximo de ilegalidades e de corporativismo porque tem sempre como objectivo a defesa de uma classe ou grupo social.

A civilização ocidental criou e não conseguiu resolver o problema de Israel. Os Estados Unidos edificaram a sua civilização por cima dos cemitérios dos índios que mataram. Mas o dito mundo ocidental não conseguiu fazer o mesmo por cima dos árabes que os israelitas expulsaram das suas casas. Urge reparar isso.

Provavelmente a civilização de um futuro próximo vai ser de pessoas mais fraternas, mais capazes de sorrir, com mais amor pelos animais, que constroem uma rede muito mais inteligente, e capazes de uma muito maior agresssividade.

Bruxelas quer a reintrodução do lince para apoiar a barragem de Odelouca. Mesmo com estímulos destes os nossos ambientalistas não avançam!

O governo francês quer reintroduzir nos Pirinéus cinco ursos cinzentos que trouxe da Eslovénia. Enfrenta a grande oposição dos agricultores locais!

100 milhões de Euros, é quanto custa salvar uma alcateia de 7 lobos na serra do Alvão. Bem empregado dinheiro. Mas também aqui os ambientalistas precisam de ser mais pró-activos. Temos todos de ver lobos para gostarmos deles!

Sunday, May 14, 2006

A época da Civilização Ocidental e Cristã foi dos Séculos XVII ao XX. O Século XXI provavelmente vai ser o século de uma civilização global, com um levantamento da Índia, da China. Isto são lugares comuns.

O que é que a civilização ocidental não conseguiu fazer?
Não conseguiu resolver o problema de Israel
Não conseguiu proporcionar um ambiente ecologicamente viável, pelo contrário praticou a maior extinção de espécie de animais de que há memória
E, provavelmente também, apesar de ser a campeã dos direitos humanos, não conseguiu criar uma sociedade suficientemente fraterna e amiga, onde as pessoas se sintam bem, como acontecia por exemplo nas aldeias das civilizações anteriores.

Sunday, April 09, 2006

Aparentemente George Bush e os seus colaboradores, cada vez mais desligados da realidade, preparam-se para invadir o Irão, de uma forma cobarde, sem sacrifício de vidas americanas.
Pretendem destruir a fábrica de enriquecimento de Urânio de Natanz, provavelmente recorrendo a mísseis balísticos, e, pasme-se, a armas nucleares tácticas.
Entretanto, ali ao lado, Israel, que não é um país democrático, tem cerca de 200 ogivas nucleares.
É preciso que se faça uma ampla mobilização internacional contra esta aventura norte-Americana, que pode levar a perder muito do equilíbrio mundial actual.

Monday, March 27, 2006

O que é que o humanismo tem que ver com a segurança nas estradas? Tem que ver com a falta de respeito pelas pessoas e pela vida das pessoas.

Monday, March 13, 2006

Reduzir o problema das caricaturas nos países islâmicos à liberdade de expressão é uma estupidez. Daqui presto a minha homenagem a Freitas do Amaral, que soube evoluir da direita para um humanismo mais próximo da esquerda, e resistir às tentativas de assassinato político de que tem sido alvo.

Israel, que não é uma democracia, terá 200 ogivas nucleares.

Há um certo número de músicas que não são de vanguarda, e que são a melhor coisa do mundo: o fantasma da Ópera, músicas de Mozart …

Sunday, March 05, 2006

Segunda circular

É difícil encontrar maior caos e maior perigo em ruas de Lisboa: Vejamos alguns exemplos, na zona entre as bombas da Repsol e a avenida Santos e Castro, que dá para o bairro das Galvanas, no sentido Aeroporto – Benfica: Começamos por não saber se os passeios à volta da Circular servem para deixar os peões passar ou não. Estamos em crer que não, mas então deveriam transformar-se em vias de socorro, e nunca permanecerem no caos e no perigo em que estão. Eis algumas fotos para testemunhar o que digo:

Repare-se, numa zona com tantos acidentes, e tantas vezes mortais, uma coisa que parece um caixa de esgoto, em betão, mesmo junto à estrada, que corre o risco de matar pessoas e esmagar os capacetes dos motociclistas.


Vejam-se estes passeios!:

Julgo que não se pretende que se circule nos passeios da 2ª Circular. Mas nesse caso devia haver um interdito específico. E eles deviam estar preparados para servir de zona de socorro e de evacuação.
O problema é que não se sabe se os peões estão autorizados a circular em cima dos passeios que estão ao lado das faixas laterais ou não.
Na foto vê-se bem uma pedra enorme, que corre o risco de matar outro condutor mais atrevido! E já viram o que é prestar primeiros socorros, nestas bermas, a tantos automobilistas vítimas de acidente por aqui?

Para o motociclista ou condutor de outro veículo que se tenha despistado e tenha escapado das pedras anteriores estão estes ferros cravados no chão, que correm o risco de lhe cortarem o fato, rasgarem a carne e acabarem com ele:


Se por acaso conseguiu escapar às armadilhas acima e se cortar para o bairro das Galvanas e Alta de Lisboa, encontra na berma da estrada esta barreira de pedras, estações transformadoras de electricidade, e postes. Mais uma vez, se se despistar, pode acontecer-lhe morrer esmagado, electrocutado, partir o poste, acertar em cheio na central telefónica ou ainda naquela pedra em forma de menir que tem o nome da rua

Nesse desvio para as Galvanas e para a Alta de Lisboa, pomposamente chamado de Avenida Santos e Castro, pode contar com as seguintes bermas:




e com alguns depósitos de lixo, espalhados ao lado da referida via

Alguém pode alegar que tudo isto é provisório, que estão a construir-se novas vias de acesso à Alta de Lisboa. Mas as pessoas que têm acidentes e morrem devido a este estado de coisas não morrem provisoriamente. Na Segunda Circular o Provisório tem mais de 40 anos!

À atenção do Governo, da Câmara Municipal de Lisboa, da Associação de Cidadãos auto-mobilizados (ACA-M), do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), e de outros cidadãos interessados. É preciso que isto mude!








Outro crime rodoviário: na Rua Viriato, o trânsito faz-se pela esquerda há vários anos. É inconcebível, inaceitável. Quantos acidentes não terão já havido por causa disto, com feridos e talvez até mortes?



estrada assassina
Erros de construção custam muitas vidas «As estradas portuguesas são profundamente injustas». A conclusão é de Nuno Salpico, o presidente do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), uma organização não-governamental criada em finais do anos passado, que pretende chamar à responsabilidade pelos elevados níveis de sinistralidade em Portugal os organismos do Estado a quem compete projectar, construir e sinalizar as vias rodoviárias do país. O OSEC reconhece que muitos dos acidentes são provocados pelo comportamento dos condutores, mas alerta que raros são os casos em que se investiga e apura o erro de quem está por detrás do desenho das vias. «Parte significativa da sinistralidade em Portugal decorre directamente das pesadas violações à Norma do Traçado (P3/94), diploma que contém as regras cujo cumprimento é obrigatório na construção das estradas explica o presidente da organização a A Capital.

Retirado de
lua.weblog.com.pt/arquivo

Tuesday, February 28, 2006

Dos países ricos aos países pobres, em termos de ajuda não vem nada, a não ser transformá-los numa massa subserviente e pronta a ser explorada em termos de domínio

Em vez de ajudar os povos de África devíamos fazê-los parceiros dos nossos empreendimentos.

A propósito das oficinas de São José: o Estado trata as instituições tutelares de crianças com pinças.

Friday, February 24, 2006

Se o nível do mar subir sete metros a Europa e os Estados Unidos vão pagar por isso.


É preciso fazer uma espécie de refundação europeia, profundamente igualitária e democrática.

Thursday, February 23, 2006

A crise dos cartoons é a primeira vaga de insurgência da comunidade islâmica (apesar de liderada por personalidades não democráticas), assim como o levantamento dos povos da América Latina. A Europa vai ter de se preparar para esse tipo de levantamentos, que acabarão por construir um mundo mais igualitário.

A democracia também não é a única virtude de um povo, mas também a coesão social e o espírito solidário.

A minha posição face ao Islão é, primeiro conceder-lhes todos os direitos e dignidade humana, nomeadamente retirando do Iraque, deixando de proteger Israel, acabando com Guantanamo, e, segundo, ter uma intolerância total quanto às privações que eles próprios fazem aos direitos humanos.

Enquanto a América é repressiva a sério (Iraque, Abu Grahib, etc) a Europa é repressiva a brincar (cartoons) negando-se a ver a realidade e refugiando-se atrás de uma liberdade de imprensa formal

Só posso discutir o Islão depois de restabelecer o estatuto de Israel e de retirar do Iraque.

O caso dos jovens institucionalizados que mataram um travesti no Porto, mostra a condenação das instituições para jovens (a casa pia, a casa do gaiato, as oficinas de S. José), estão condenadas a favor da adopção por famílias.

Sunday, February 12, 2006

Os grandes anos de Portugal têm-se sucedido a anos de luta contra a assimilação espanhola.
Portugal é um país que tem discutido a sua independência ao longo de toda a sua história.
Têm-se sucedido fases de assimilação pela Espanha, fases de luta contra a Espanha, fases de alguma grandeza
Portugal tem tido uma espécie de independência sincopada.
Neste momento, a discussão da autonomia nacional acaba por ter de se fazer ao lado da discussão contra a invasão económica de Espanha.
As relações com Espanha perseguem-nos. Não conseguimos evitar falar delas.
Tem tido várias capitulações, dois grandes levantamentos (Aljubarrota e 1640). a que se seguiram períodos de afirmação de cidadania e de progresso.
Presentemente parece que estamos numa era de assimilação pela Espanha, a Espanha económica, com alguns laivos de independência nacional.
Para sermos verdadeiramente independentes precisamos de afirmar vigorosamente a nossa capacidade produtiva e identidade nacional


Se querem ter paz no Médio Oriente, a Europa e os Estados Unidos precisam rever o estatuto de Israel, e de retirar do Iraque.
Só depois disso faz sentido toda essa conversa sobre liberdade de imprensa.
Só posso discutir o Islão depois de se modificar o estatuto de Israel e de os ocidentais retirarem do Iraque.

Thursday, February 09, 2006

Por este andar, com ódios tão inflamados, não tardará que estale de novo o conflito entre cristão e islamistas na região da República ex-jugoslava, ante a indiferença do mundo

Monday, February 06, 2006

Os Cartoons de Maomé mostram como uma liberdade de imprensa formal pode ser profundamente insultuosa.

Nós temos um Portugal rasca que
Promoveu a guerra colonial
Viveu em bairros de lata
Fez construções clandestinas e bairros degradados
Fez economia paralela
Betonizou o país,
É o Portugal da extrema direita e de alguma esquerda
Que nos define como os guardiões da civilização ocidental e cristã
É o Portugal dois arrumadores
dos esgotos a céu aberto, do lixo
É o Portugal que não destrói os seus mamarrachos
que cospe para o chão
que deixa os cães fazerem as suas necessidades nos passeios e nas ruas

Sunday, February 05, 2006

Os europeus têm direito a caricaturar Maomé e os Árabes têm direito a manifestar-se. É o que se passa quando as discussões sobre liberdade de imprensa ficam formais e escondem preconceitos e ódios.

Wednesday, February 01, 2006

É ou não uma enorme selvajaria matar 18 pessoas inocentes no Paquistão para apanhar o nº 2 da Al-Qaeda? Quando é que o mundo dito civilizado e democrático percebe isso?

Do que Portugal precisa é de uma baixa geral dos impostos, e não de acordos pontuais com grandes empresas.
Precisa diminuir o número de funcionários públicos e o peso do Estado na economia, só assim podendo baixar os impostos.

Tuesday, January 31, 2006

E não será uma selvajaria matar 18 inocentes no Paquistão para tentar apanhar o nº 2 da Al Qaeda, que escapou salvo?

E não será uma selvajaria matar inocentes para apanhar presumíveis culpados do Hamas?

Somos contra o fundamentalismo e defendemos estados laicos, em vez de Islâmicos,
católicos ou outros. Mas haverá certamente outros métodos de intervenção

Monday, January 30, 2006




Veja-se a biografia dos principais dirigentes do Hamas:

Khaled Meshaal foi envenenado por agentes da Mossad e só foi salvo porque Amã obteve um antídoto para esse veneno, que lhe administrou, em troca de dois espiões israelitas

Ismail Haniya ficou ferido no ataque que vitimou o xeque Yassin

Mahmoud Al-Zahar foi alvo, nos últimos anos, de duas tentativas de assassínio, a que escapou. Os israelitas mataram-lhe um dos filhos

Hassan Youssef já tinha sido detido 12 vezes por israelitas e tinha sido deportado para o Líbano.

Mohamed Deif foi gravemente ferido num ataque israelita em 2003

E é a estes homens que os ocidentais exigem moderação em relação a Israel! Sem ao menos terem um pouco de consideração pelo que eles passaram!

Sunday, January 29, 2006


Mobiliário Urbano - Segunda circular

É difícil encontrar maior caos e maior perigo em ruas de Lisboa:


Vejamos alguns exemplos, na zona entre as bombas da Repsol e a avenida Santos e Castro, que dá para o bairro das Galvanas, no sentido Aeroporto – Benfica:

Repare-se, numa zona com tantos acidentes, e tantas vezes mortais, uma coisa que parece um caixa de esgoto, em betão, próxima da estrada, feita certamente para matar pessoas e esmagar os capacetes dos motociclistas.






Vejam-se estes passeios:

O problema é que não se sabe se os peões estão autorizados a circular em cima dos passeios que estão ao lado das faixas laterais ou não.


Lá está outra pedra, posta lá certamente para matar outro condutor mais atrevido! E já viram o que é prestar primeiros socorros, nestas bermas, a tantos automobilistas vítimas de acidente por aqui!

Para o motociclista que tenha escapado das pedras anteriores estão estes ferros cravados no chão para acabar com ele:

Se por acaso conseguiu escapar às armadilhas acima também tem esta bela colecção de pedras, estações transformadoras de electricidade, e postes, no desvio que vai para o Bairro das Galvanas:

Nesse desvio pode contar com as seguintes bermas:

e com alguns depósitos de lixo:

O que dirá de tudo isto o General Santos e Castro?







A honra não consiste em nunca cair, mas sim em levantar sempre que se cai!
Julgam que os matam mas estão a semeá-los

Veja-se a biografia dos principais líderes do Hamas: quase todos sobreviveram a tentativas de assassinato.

Certamente que muitos têm aspectos fundamentalistas e atrasados! Mas escaparam ao assassinato por pouco.

Friday, January 27, 2006

O mundo está melhor. Na América Latina aparecem já líderes independentes como Chavez, Lula da Silva, Morales, e a China e a Índia arrancam para a industrialização.

Os europeus e norte americanos, com a sua protecção desmedida a Israel, falta de consideração pelo direito à vida, ataques indiscriminados a populações, fabricam extremistas, fundamentalistas ou radicais no Médio Oriente. Veja-se o Hamas, veja-se o Irão.

Além disso, com as suas eleições limpas e transparentes, a Palestina é um dos países islâmicos mais avançados do mundo.

Benjamin Nethanyahu quer riscar os palestinianos do mapa quando exige sanções económicas contra a palestina.

As pessoas da Europa e dos Estados Unidos ainda não perceberam a extensão da tragédia e da revolta dos árabes. É por isso que eles votam no Hamas, no actual primeiro-ministro do Ião e, de alguma maneira suportam a luta da Al Qaeda. Não se pode destruir um povo. Isto aconteceu no passado com os judeus e está a acontecer agora com os palestinianos.


Thursday, January 26, 2006




Estou muito satisfeito com o sucesso do Hamas nas eleições palestinianas. E curiosamente, no mundo islâmico, foram completamente democráticas.
O povo palestiniano tem pago com sangue a sua vontade de ser livre e autónomo. E parece estar à beira da recompensa.

Wednesday, January 25, 2006

O que está mal nas democracias europeias é que elas não reconhecem o direito dos palestiniano à autodeterminação e independência.
Não lhe reconhece o direito de terem e gerirem o seu próprio país
As resoluções da ONU forram arrancadas a ferros a líderes palestinianos corruptos e que diziam que sim a tudo
Não se pode riscar Israel do Mapa.
Mas, em face do actual apartheid, pode impor-se-lhes uma solução do tipo África do Sul.

Tuesday, January 24, 2006



Raposa no parque natural de Andújar, Espanha

Monday, January 16, 2006


Portugal é um país pobre cheio de obras caras.
O Presidente da CP não quer melhorar a linha do Norte porque acha muito caro para poupar 10 ou 15 minutos no percurso.
Eu melhorava-a para diminuir a mortalidade durante o percurso e para melhorar a qualidade de vida das populações que ela atravessa.

Há uma contradição entre empresas e países. As primeiras defendem interesses particulares e os segundos interesses gerais. Quando os dirigentes políticos são fracos ou em países pobres ou pouco influentes deixam-se corromper pelas empresas. É uma explicação mais simplista do que a da luta de classes mas talvez mais verdadeira.



Saturday, January 14, 2006


A caravana da Morte: Este ano, no Rali Lisboa – Dakar, já morreram 3 pessoas.
40 mortes em 28 anos de Dakar, incluindo o fundador, Thierry Sabine!
Basta de mortes! Uma corrida tão bonita transformar-se no que se está a transformar!

1º: O Irão e o Hamas representam, provavelmente, as vozes mais respeitadas dos palestinianos e dos islamistas.
2º: A Europa têm de se reconverter de 400 anos de domínio mundial e os Estados Unidos têm de se reconverter de 200. Se quiserem impor os valores democráticos têm de acabar com a protecção a Israel e ter uma atiutude completamente diferente perante a ocupação palestiniana.



Flamingos no tejo. Um momento de beleza e de calma

Sunday, January 08, 2006



A Europa vai ter de recuperar de 400 anos de domínio mundial e os Estados Unidos de 200.
Os países do terceiro mundo emergem (China, Índia, Brasil, Bolívia, Venezuela) e aprestam-se a derrotar idiossincrasias como o domínio norte-americano e da União Europeia, com as suas PAC, etc. Têm muito mais vitalidade, uma taxa de natalidade bem superior, embora também muitos defeitos sociais e culturais.
Estes povos não se contentam com ser reservatórios de mão-de-obra enquanto a Europa e os estados Unidos ficam com a tecnologia e a organização.
Intervenções imperialistas como aquela que se produz no Iraque transformam-se rapidamente em enormes imbróglios e derrotas.
Isto vai ter de ter enormes reflexos nos valores e na cultura dos povos europeus e norte-americano.
O próprio conceito de democracia tem de evoluir.
O Estado de Israel, esse filho bonito dos Estados Unidos e, em menos escala, da Europa, vai ter de se fundir com os palestinianos, num estado único ocupando os territórios onde ambos vivem. Terá de seguir o exemplo da África do Sul na cessação do apartheid.
Organizações como a Fatah e líderes como Mahmoud Abbas perdem terreno perante o Hamas, por exemplo.
Israel não é um país democrático e tem, provavelmente, armas nucleares.
É verdade que existiu o holocausto mas isso não dá o direito ao estrado Israelita de proceder como procede com os palestinianos

 
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