Monday, May 28, 2007
Sunday, May 27, 2007
Na ajuda militar a Mahmoud Abbas, contra o movimento Hamas.
Na tentativa de derrube do governo do Irão.
Na ajuda militar ao governo do Líbano.
Tanta ingerência e tanta interferência! Eles próprios criam e fomentam fundamentalismos! A União Europeia ajuda, ou não se opõe, numa posição também claramente imperialista.
Este pecado irá corroer a democracia europeia e, provavelmente, preparar uma nova guerra. Pertence aos limites da democracia actual.
Saturday, May 26, 2007
Time de 2007-05-21
Artigo de William Dalrymple:
As lições de 1857 podem ser vistas hoje nas ruas do Iraque. Ninguém gosta de ser conquistado por pessoas com uma fé diferente, nem ser forçado a adoptar ideias à força. Os Britânicos descobriram, em 1857, que nada radicaliza tanto um povo, nem diminui tão facilmente o lado moderado do Islão, como a intrusão agressiva do Ocidente no Oriente. A história do fundamentalismo Islâmico e do imperialismo Ocidental estiveram muitas vezes estreitamente interligadas – de tal modo que, pensando em 1857, devemos lembrar-nos da frase célebre de Edmund Burke: aqueles que falham em aprender com a História estão sempre destinados a repeti-la.
Sunday, May 06, 2007
Duas más notícias:
A vitória de Sarkozy em França, que vai exaltar as características nacionalistas e de cruzados dos franceses.
A vitória de Jardim na Madeira que vai exaltar os sentimentos de separatismo nesse arquipélago.
Os extremos acentuam-se.
Junte-se a isso as tropelias do agressivo e impiedoso Bush, outro cruzado sem escrúpulos, e a agressividade de Israel, e temos o ramalhete completo: o cocktail explosivo de onde podem surgir vários conflitos regionais exacerbados ou mesmo uma terceira guerra mundial
Se deixarmos de comprar produtos que não façam a reciclagem do carbono e do efeito de estufa estaremos a contribuir para o arrefecimento do planeta. E a concorrência da China entra logo nos eixos.
Saturday, May 05, 2007
Substituímos a beleza pela velocidade e em vez de deixarmos ao futuro uma Acrópole de mármore ou uma Catedral em pedra deixamos um shopping de betão e asfalto. Passámos a viver num mundo cada vez mais veloz mas tambémcada vez mais horroroso. Horroroso e doente, que o horror é o rosto da doença e da morte. Por isso, um dia, vamos apenas ficar na mão com a caveira chupada da Terra. Quem não vê no desaparecimento das espécies e no esgotamento das matérias-primas as escoriações cadavéricas do rosto daTerra? Estamos neste momento a devorar a polpa da Terra, que a acção de comer na era da velocidade espacial é devorar. E vamos assim deixar aos nossos netos o caroço, que eles vão roer desesperados, lastimando o egoísmo brutal dos nossos políticos e economistas de hoje. Que é o betão senão o caroço sem semente da Terra, o osso esburgado e seco que vai partir os dentes dos nossos descendentes? (in Viagem a Pascoaes, Ésquilo, 2006)