Friday, May 16, 2008

José Miguel Júdice e o IDT

Desta vez é José Miguel Júdice que se insurge contra o Dicionário para Jovens, do IDT.

De modo geral tem razão, mas parece-me favorável à legalização das drogas, o que eu acho muito errado.

Drogar-se não é crime, mas a intolerância social portuguesa contra o uso de drogas é precisamente um fator de ajuda no tratamento das mesmas. Veja-se o que se passa com o álcool, cujo sucesso de tratamento á inferior ao das drogas duras, e uma das razões para isso é precisamente o encorajamento social para que se beba.

Sobre a troca de seringas também Júdice não tem razão. Simplesmente nenhum toxicodependente se injeta na prisão. Só fumam. Usar e trocar seringas significaria um agravamento do problema do consumo de droga nas prisões.

Por último concordamos em que chegou a hora da sociedade portuguesa se ver livre deste grupo dirigente do IDT e reformular toda a organização da prevenção e tratamento dos problemas de álcool e drogas em Portugal.





Wednesday, May 14, 2008

IDT: não acertam nenhuma




O IDT e os seus desastrados dirigentes continuam a não acertar nenhuma:

A primeira foi o programa de redução de riscos nas prisões, através do fornecimento de seringas aos presos consumidores de drogas injectadas, a que nenhum preso aderiu.

Portugal precisa de saber qual o dinheiro que foi gasto nesse desastroso programa, que envolveu a formação ? de pelo menos 100 ! guardas prisionais.

Como de costume ninguém pede responsabilidades a João Goulão, Manuel Cardoso e tantos outros!

Outro disparate, já denunciado poor associações de pais e Movimentos políticos como o MMS (Movimento Mérito e Sociedade), é o encorajamento ao consumo e à cultura de consumo, que perpassa por todo o glossário do site infanto-juvenil do IDT
www.tu-alinhas.pt.

Vejam-se estas pérolas:

Queca
Ter relações sexuais.


Queimar
Aquecer com o isqueiro a heroína ou cocaína, até fazer a bolha brilhante, cativante e vaporosa cujo fumo será inalado com a ajuda de uma nota enrolada em tubo.

Quando é que isto acaba?

Quando é que estes dirigentes e quadros superiores, em tempos condecorados pelo Ministro da Saúde, que aqui há tempos pediam aos jovens que avaliassem as relações sexuais dos pais, são demitidos, para pagarem o mal, o desperdício e a confusão que introduziram na sociedade portuguesa?

Monday, May 12, 2008

Um aliado insuspeito: Jorge Almeida Fernandes

Jorge Almeida Fernandes veio dar razão a uma teoria que eu, desde há muito tempo, defendo neste blogue.

As teses do reconhecimento do Estado de Israel e do Estado da Palestina, defendida por Jimmy Carter, Clinton e Arafat, parecem estar definitivamente condenadas ao fracasso. Israel implantou tantos colonatos na Palestina, legais e ilegais, parasitou essa terra de tal modo, que se torna impossível destruir os colonatos e fazer regressar todos aqueles colonos às fronteiras oficiais do Estado de Israel.

Os Palestinianos estão sujeitos ao mais tremendo dos genocídios e às maiores humilhações. Pior do que o Apartheid Sul Africano, onde nunca se mataram maciçamente populações negras indefesas. Pior do que o Gueto de Varsóvia.

E fazem isso porque Israel está protegido pelos Estados Unidos e por muitas nações europeias.
Tem o exército e a polícia secreta mais eficazes do mundo.
Tem um arsenal nuclear denunciado por um homem que ficou preso o resto da vida
E tem, provavelmente, as campanhas e os profissionais de marketing e de opinião pública mais eficazes do mundo, que os salvam sempre e constroem dos palestinianos uma imagem de terroristas, sempre sem razão naquilo que fazem.


A campanha de opinião pública que não investigou nem protestou quando Arafat morreu (Arafat morreu quando isso era politicamente conveniente, num hospital francês, de doença não esclarecida e não teve autópsia); a campanha de opinião pública que promove a não investigação nem que se fale do arsenal nuclear israelita.

Esta manipulação da opinião pública é também ajudada pelo facto de não ser politicamente correcto e poder originar todo o tipo de represálias estar contra Israel ou a favor dos palestinianos. No fundo isso significa estar contra a política da ONU, dos Estados Unidos e da União Europeia. Mais perigoso só foi ter sido a favor dos israelitas no tempo de Hitler

Não se pode, nem se deve, nem seria ético atirá-los ao mar. Sujeitá-los a uma democracia na terra que invadiram parece-me a melhor das soluções. Nem protestarão, como os beneficiários do Apartheid sul africano nunca protestaram quando foram sujeitos a eleições livres. E estabelecer-se-á, por fim, a paz.

Para além disso é preciso que se reponha a justiça internacional sobre este assunto e que se indemnizem todos os palestinianos deslocados, expropriados, e os familiares dos assassinados ou mortos por esse eufemismo vergonhoso que se inventou agora, os chamados “danos colaterais”.

Porque será que tantos judeus foram discriminados e odiados ao longo da história? Para os portugueses humildes da minha terra, chamar judeu a uma pessoa era um insulto e uma depreciação. Para além das culpas dos outros eles próprios precisam investigar o que é que nas crenças e na moral desse povo está errado e faz com que os outros se sintam quase sempre incomodados com eles.

Também os judeus precisam de se libertar desses estigmas. Mas para isso também precisarão de mudar muito.


Os israelitas foram vítimas da sua própria ganância, porque recusaram a solução de 2 Estados e agora vão ver-se obrigados a aceitar um único Estado com maioria palestiniana.

Tuesday, May 06, 2008

Sócrates deixou de se interessar pelo Portugal mais pobre e pelas pessoas que vivem nas franjas das grandes cidades. Interessa-se mais pelo Portugal que dá votos e pelos portugueses que vivem uma economia cor-de-rosa, porque julga que eles lhe permitem ganhar eleições.
Não consegue sair do Portugal a duas velocidades nem deixar a primeira

George Bush, o homem sobranceiro que não se importa de estar errado.
Há 5 anos admitiu a vitória sobre o Iraque, e o Abril deste ano foi o mês mais mortífero para os americanos

Saturday, May 03, 2008

Dicas para Programa Político para os próximos 10 anos em Portugal:


A maioria dos países muda, e muda depressa.


GERAL

Defendo a liberdade, a livre iniciativa e a propriedade privada e, só neste sentido, estou mais próximo do PSD do que da ideologia socializante do PS.

Por outro lado, a nível de defesa de direitos humanos e justiça social, defesa dos Plestinianos, sinto-me à esquerda do PS.

ACÇÕES

Temas de mobilização nacional:
Promover nacionalmente a actividade local
Por exemplo a limpeza de lixo em Portugal. Destruição de mamarrachos e edifícios em ruínas. Actualização de etares e de gestores e resíduos (a cargo de comissões de moradores e de juntas de freguesia).
Recuperação de monumentos degradados.
Promover nacionalmente acções locais de segurança: por exemplo tolerância zero a mortes na estrada (Construção urgente de mais sinalização e de bandas sonoras a cargo de comissões de moradores e de juntas de freguesia – supervisionada por técnicos a nível nacional. Eliminar zonas perigosas).
Construção de mais caminhos e de mais segurança e conforto para pedestres.
Promover a despoluição nacional e o recurso a energias alternativas

Tudo isto são actividades pagas, que injectam mais dinheiro e poder de compra nas populações locais, e recriam a classe trabalhadora e média. São genuinamente nacionais provem a imagem do país, a sua auto-estima e o turismo.

Esta operação de reparação duraria à volta de 3 anos. Não seria definitiva. E daria uma nova consciência cívica aos portugueses, contribuiria para a fixação de pessoas nas zonas de origem e para a formação de uma nova classe média.




Cexistiria com uma operação de boa educação nas pessoas: não cuspirem nem atirarem lixo para o chão, limparem os dejectos que os seus cães fazem, atravessarem nos locais próprios, não maltratarem as crianças nem os animais, à semelhança do que fez há pouco tempo em Barcelona

ADMINISTRAÇÃO

Responsabilizar cada dirigente.
Atribuir tarefas a pessoas em vez de ser a órgãos colegiais, um pouco como se faz na iniciativa privada com os CEOS (Chief Executive Officer) e nos EUA. Só quando isso fôr impossível se deve recorrer a órgãos colegiais ou à eleição de dirigentes.

Colocar pessoas em postos de chefia por concurso em vez de ser por nomeação ou por eleição.


Preferir sempre o consenso à votação. Criar organismos de consenso em vez de partidos, e só se elege se não for possível atingir o consenso.


A eleição deve ganhar dignidade e não se opor à autoridade do Estado. Só devem ser eleitos os autarcas, os deputados (em menos número e em círculos uninominais) e o Presidente da República, que nomeia o Chefe do Governo.



Tenciono ir acrescentando isto aos poucos. Se tiverem mais ideias comentem por favor.


 
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