Monday, July 31, 2006

Mais dois militaristas na guerra de Israel contra o Líbano: O Vasco Pulido Valente, um socialista de direita, e Joschka Fischer ex-ministro dos estrangeiros de Gerhard Schroeder

Thursday, July 27, 2006

O parque dos poetas em Oeiras é de uma beleza extraordinária, e uma verdadeira lição de cultura, ao ar livre, fresca e de um bom gosto extraordinário. Diga-se o que se disser do Presidente da Câmara, e provavelmente com razão, tem o sentido das grandes obras, da monumentalidade e da oportunidade.
Nesta terra de coisas mesquinhas às vezes não se valoriza o que é muito bom, como acontece neste caso. Tem andado injustamente ignorado e esquecido na Comunicação Social portuguesa.

Atenção ao José Manuel Fernandes, ao José Pacheco Pereira, e a tantos outros militaristas que andam por aí, uns camuflados e outros nem tanto …

A guerra de Israel está baseada na maior campanha de contra-informação de que há memória. Por exemplo toda a gente fala no não reconhecimento do Estado de Israel mas ninguém fala na falta de reconhecimento do Estado da Palestina nas fronteiras de 1967.

Monday, July 24, 2006

A propósito do conflito israelo-árabe as soluções da ONU nem sempre foram justas, porque foram dominadas pelos países mais ricos e mais poderosos do planeta. Provavelmente terão de ser refeitas e modificadas.

Um grande erro dos fundamentalistas islâmicos é a inexistência de um estado laico e a ausência de separação entre a igreja e o Estado. Nisto a Turquia e todos os estados laicos de países islâmicos levam a melhor.

Mas nem todos os islamistas são fundamentalistas

E nem todos os islamistas são terroristas. Apenas um número muito reduzido de combatentes islâmicos. Por exemplo, em meu entender, os membros do Hamas não se têm comportado como fundamentalistas nem terroristas. Se defenderem a separação entre a Igreja e o Estado deixam de ser fundamentalistas.

Muitos dos que se fazem explodir não são terroristas mas apenas Kamikases, como tem sido prática em todas as guerras, nomeadamente com os kamikases japoneses na 2ª guerra mundial.

Deviam procurar objectivos militares e não civis. Mas quem mata mais civis? Os soldados americanos, os israelitas ou os supostos bombistas suicidas islâmicos?

Saturday, July 22, 2006


O dono deste carro tem lugares de estacionamento a 15 metros, mas prefere colocar o carro na relva, provavelmente por baixo da sua janela. A polícia não vê nem multa.
É indispensável promover o civismo entre os portugueses, para vivermos todos melhor uns com os outros. É preciso que tantas situações como estas, cuspir para o chão, procurar um urinol e não o encontrar, atravessar vias rápidas, por vezes com crianças, quando há passagens desniveladas ao lado, se tornem impossíveis no nosso país!
Trata-se de uma responsabilidade conjunta dos cidadãos e dos governantes.

Thursday, July 13, 2006



Quando o papa visitou Valência, para censurar o Governo Espanhol por ter autorizado o casamento de homossexuais, ficou muito indignado e censurou o Chefe de Estado espanhol, José Luís Rodriguez Sapatero, não ter assistido à missa que ele celebrou.
Pela nossa parte só podemos dar os parabéns a Sapatero, que deu uma lição de dignidade e de separação entre a igreja e o Estado laico espanhol.

Os israelitas abriram uma segunda frente de combate, contra o Líbano. Espero que, desta vez, percam a batalha em toda a linha!


Saturday, July 08, 2006


Finalmente, embora de maneira muito tímida, a UE começou a acusar Israel de uso desproporcionado da força, no conflito israelo-palestiniano, e os estados Unidos falam na necessidade de poupar vidas de civis e de não dificultar o seu quotidiano!

Quando é que o Público cala Esther Mucznic, ou pelo menos contrapões as suas opiniões com as de um adepto dos palestinianos? A senhora não diz nada de novo ou original e já chateia!


Wednesday, July 05, 2006

A democracia portuguesa continua cheia de restos do Período Revolucionário em Curso: o poder dos sindicatos, que participam na Direcção de muitos institutos e organismos públicos, é um deles.

Ora isto paralisa muitas instituições, porque estes elementos são escolhidos duas vezes: a primeira para a Direcção ou corpos de responsabilidade do sindicato, e a segunda para os órgãos gerentes do Instituto Público. Acabam por ter um poder duplo.

Uma coisa semelhante acontece com membros eleitos pelos trabalhadores na Direcção de Instituições, onde vão introduzir uma óptica corporativa e paralisante: por exemplo, o Director Clínico, eleito pelos colegas e pertencendo aos organismos de gestão dos hospitais. Outro membro eleito com um poder duplo: sobre quem o elegeu e sobre a própria administração, onde paralisa normalmente os trabalhos em matérias que possam beliscar os interesses de quem o elegeu.

Outro exemplo são os representantes dos alunos na direcção de escolas

Eu acho que, nas democracias só de deve eleger o Parlamento e o Presidente da República. As restantes pessoas dos órgãos da administração pública devem ser nomeados ou, quando possível, escolhidos por concurso.

Estes grupos (estudantes, grupos profissionais, sindicalizados), têm todas as hipóteses de fazerem ouvir a sua voz, sem precisarem deste tipo de recursos.

Muitas vezes o pensamento e a argumentação sindical parecem pensamento corporativo e mesmo mafioso.

Tuesday, July 04, 2006



Na herdade da Contenda, em Moura, havia lobos e linces, antes da matança de Dezembro de 1974.
Agora a Câmara local assinou um protocolo com a Direcção Geral dos Assuntos florestais para “melhorar e modernizar a gestão do terreno”.
Talvez agora tenha chegado a hora do repovoamento pelo lince ibérico e pelo lobo! Isso também só favorece o turismo local e o desenvolvimento sustentado.


Sunday, July 02, 2006



Diogo Freitas do Amaral merece um cumprimento especial. Afinal era de direita e, ao longo da vida, aproximou-se da esquerda democrática, nomeadamente do PS. E foi genuinamente humanista durante a sua actuação como ministro dos negócios estrangeiros. Teve actuações corajosas durante a crise do Iraque, na crise dos cartoons, nas relações com os Estados Unidos, e em tantas outras situações !!!!!!!!!!!!!!!

É preciso acabar com as palavras Terrorista e Fundamentalista, quando nos referimos ao Hamas !!!!!!!

Se a Palestina não fosse um país de segunda ou de terceira categoria, imagino como se indignariam os comentadores Europeus e Americanos por aquilo que os Israelitas estão a fazer na Faixa de Gaza ! Assim ignoram o enorme genocídio que está a ser praticado!




 
Assine meu Livro