Sunday, December 17, 2006

Dedicar este Natal aos Palestinianos

O que é que é preciso que aconteça mais aos palestinianos para que os europeus e os americanos se comovam? Perderam o País, estão sujeitos a uma opressão muito pior do que o Apartheid na África do Sul, vivem em territórios inviáveis piores do que os Bantustões, na mais abjecta das misérias. Estão sujeitos a assassínios selectivos e por vezes em massa, e a uma destruição maciça das suas condições de habitação e de vida. Já lutaram com tudo o que havia para lutar. Parece-me que só com uma sublevação das forças vivas daquela região se pode inverter neste estado de coisas. Este Natal, em meu entender, deve ser o Natal dos Palestinianos. Só lhes podemos aconselhar, com toda a humildade de quem não está no terreno, e de quem não sabe se conseguiria ter a coragem que eles têm, que mantenham e ampliem as suas formas democráticas de organização e de luta.

A pedra de toque de um bom cristão e do espírito natalício mede-se por isso mesmo: pelo apoio à causa palestiniana.

Porque é que Mahmoud Abbas convoca eleições antecipadas? Nada mais antidemocrático que isso!

Os Estados Unidos e a Europa têm agora um novo conceito de democracia para o Médio Oriente: eleições sucessivas até elegerem o líder que eles querem. Fizeram isto na Argélia e agora querem o mesmo na Palestina.

Friday, December 15, 2006

Aquilo que Israel e Mahmoud Abbas fizeram com o 1º Ministro Palestiniano, Ismail Haniyek, impedindo-o de entrar na Palestina pela fronteira do Egipto, impedindo-o de trazer dinheiro de donativos para os palestinianos, é genocídio puro, é pior do que apartheid, e é, perante o silêncio cúmplice de europeus e americanos, e acompanhado da destruição do povo palestiniano, equivalente ao próprio holocausto!
Que os europeus não vejam nem se mobilizem contra esta enorme injustiça é completamente inaceitável

Thursday, December 14, 2006

Não estou nada de acordo com quem denigre Carolina Salgado. Tem certamente imensos defeitos, errou no passeado, pode estar a ser desleal, mas trata-se de uma mulher muito corajosa que agitou o pântano em que a justiça portuguesa estava metida.

Está a fazer um bem enorme à justiça e à democracia em Portugal.


E, para já, parabéns à juíza Maria José Morgado, a quem foi atribuído, por Pinto Machado, o caso Apito Dourado! Isto mostra que existe vontade, por parte do Procurador Geral da República, de resolver o problema.




Wednesday, December 06, 2006



É claro que não deve ser o estado a criar e gerir as instituições de saúde, mas sim privados e IPSS. O Estado deve fazer o controlo de qualidade e pagar.

Koffi Anan foi o último a dizer que a invasão do Iraque pelos Estados Unidos foi um erro. Foi preciso o próprio senado dos Estados Unidos mudar para ele abrir a boca.
Por outro lado a população do Líbano passa-se para as posições dos xiitas, deixando ainda mais isolados os sunitas, os Estados Unidos e Israel.

Monday, December 04, 2006

Para um Programa de Governo: acabar com o país a duas velocidades, ou com 2 países num só. Este programa pode estender-se por exemplo, às artes, acabando com a arte a duas velocidades, ou com duas artes num só país. E acabar com o fosso entre arte erudita, ou culta, e a arte Pimba.
2º: manter um contacto tanto quanto possível directo entre governantes e populações. Acabar com o princípio de Peter na governação.
Uma coisa essencial para governar neste momento é não prometer dinheiro a ninguém

Falta uma coisa num governo moderno: instrumentos novos de comunicação com as populações. Repetir aquilo que se faz em campanha eleitoral mas de uma forma mais pessoal, mais directa e sem ser propagandística, sem aquele circo que habitualmente rodeia qualquer governante quando vai a qualquer lado.


Uns destroem e outros constroem a seguir: Israel destruiu as infra-estruturas do Líbano e em vez de ser ele a pagar a sua reconstrução é a ONU, com técnicos portugueses e outros.


Contrapartidas para que se facilite o aparecimento de empresas: que paguem impostos e acabem com a contabilidade para lela.


O Estado tem de desistir de fazer tudo e entregar muitas tarefas, por exemplo de saúde e ensino, à sociedade civil.
 
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