Estive todo este tempo calado porque reparei que muitos comentadores diziam as suas coisas melhor do que eu, com mais desassombro e tanta coragem, pelo menos, do que a que eu tinha: Vasco Pulido Valente, Pedro Lomba, José Miguel Fernandes, Pacheco Pereira, e tantos outros. Tirando o oficioso Diário de Notícias todos dizem o que pensam, apesar dos processos que choveram sobre os jornalistas e sobre as empresas.
Vou ter de me dedicar a outras coisas, sem abandonar este blogue. Por exemplo operacionalizar modos de sair da crise.
Uma delas é governar muito melhor. Fazer auditorias aos serviços públicos de modo a pô-los a funcionar muito melhor. Vamos ver como nos próximos posts.
1. Reduzir a 4 o número de feriados anuais.
2. Fechar as empresas públicas substituíveis e as que devem dinheiro sem qualquer resultado relevante ou benéfico.
3. Fechar as fundações e pseudo-fundações que o Governo e as Câmaras sustentam.
4. Vender as propriedades do Estado que não servem um interesse nacional evidente.
5. Vender os submarinos e outro armamento inútil e excessivo.
6. Demolir e vender o autódromo do Estoril, o do Algarve e meia dúzia de estádios deficitários.
7. Suspender imediatamente os grandes projectos (o novo aeroporto, o TGV, a 3ª travessia do Tejo).
8. Não construir mais um quilómetro de auto-estradas.
9. Proibir a contratação de mais funcionários públicos.
10. Eliminar serviços sem objecto ou nocivos (como o Instituto do livro).
11. Congelar as promoções no funcionalismo, pelo menos durante 5 anos.
12. Acabar com o subsídio de férias.
13. Pôr um limite legal à despesa do Estado.
14. Aumentar o IVA em 2%.
15. Regular a banca.
Em posts próximos direi a minha opinião sobre algumas destas medidas.
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