Sunday, November 01, 2009

Fundamentalismos no Médio Oriente


Margarida Santos Lopes, especialista do Islão no Público, noticia, no Público de 28 de Outubro de 2010, o apoio da Turquia ao Irão de Ahmadinejad:
Num parágrafo escreve:
O anfitrião, Mahmoud Ahmadinejad, aproveitou para voltar à retórica anti-israelita. “Se um regime ilegal tem armas atómicas, não é possível impedir outros de terem acesso a energia nuclear pacífica”, disse o Presidente ultraconservador.

O fundamentalismo está em chamar de retórica a duas afirmações verdadeiras, no que se refere a Israel ser um regime ilegal e a ter armas atómicas.
Ultraconservador também me parece um adjectivo exagerado para classificar Ahmadinejad.

É claro que o Irão não é plenamente democrático: tem milícias armadas, provavelmente as suas eleições foram viciadas e recorreu a repressões sangrentas contra os seus cidadãos. Mas não se pode lidar com este país como os israelitas lidam.
Obama lida melhor. Poderá estar a averbar uma vitória diplomática através da venda de urânio enriquecido por parte deste país.


Hoje, 1 de Novembro, Jorge Almeida Fernandes, ao tratar do papel moderado e difícil da Turquia naquela região e na Europa, numa prosa muito mais equilibrada, corrige indirectamente o extremismo da jornalista.


Mahmoud Abbas, por uma vez, portou-se bem, ao rejeitar Conversações com o Governo Israelita enquanto este país continuar a construir colonatos na Palestina.

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