Monday, December 22, 2008

Prepara-se mais guerra


Quase consenso em Israel sobre reacção a Hamas

Público 22.12.2008

"O debate em Israel sobre a estratégia a seguir em relação ao Hamas, no poder na Faixa de Gaza, recebeu ontem os contributos dos dois principais candidatos à sucessão do primeiro-ministro, Ehud Olmert: a ministra dos Negócios, Tzipi Livni, e Benjamim Netanyahu, e o chefe do Likud, ambos por uma maior firmeza.


A chefe da diplomacia israelita e candidata do Kadima à chefia do governo disse que um executivo sob a sua responsabilidade "terá como objectivo derrubar o regime" de Gaza, disse. E isso através de meios económicos e diplomáticos, mas também "militares". O antigo primeiro-ministro, líder do Likud e principal rival de Livni na corrida foi no mesmo sentido, censurando o que classificou de "passividade" por parte do Governo de Ehud Olmert e propondo uma "política activa de ataque". A trégua de seis meses do Hamas terminou na sexta-feira."

Israel prepara a continuação do genocídio contra o povo da faixa de Gaza e contra os representantes eleitos da Palestina

O Hamas criou uma vasta rede de assistência social na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e, em 25 de Janeiro de 2006, venceu as eleições para o parlamento Palestino, derrotando o Fatah. Após a contagem final, em 28 de Janeiro de 2006, conquistou 74 das 132 cadeiras do parlamento, não precisando, portanto, formar coligações (Wikipedia).

Mas isto não interessa aos israelitas, ao Governos americano e da União Europeia: Ismail Haniya, o dirigente de Gaza, que não é nenhum terrorista, não é reconhecido como tal, mas antes como um inimigo a abater.

Gaza alberga uma população de 1.500.000 pessoas vivendo na miséria, que Israel não suporta nas suas fronteiras. Gaza necessita de apoio político e ajuda internacional.

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