
Na minha qualidade de agente de saúde posso afirmar que há 3 erros graves no modo como muitos psiquiatras e outros agentes de Saúde Mental encaram as famílias dos seus doentes:
Ou recusam falar com os familiares da pessoa doente
Ou só falam com os pais na presença dos filhos.
Ou atribuem-lhes a responsabilidade pela doença dos filhos, o que pode ser verdade mas só nalguns casos.
Há maneiras de falar com as famílias sem violar o segredo profissional face aos nossos doentes.
Falar com famílias, com empatia e sem lhes apontar o dedo, deve ser obrigatório no caso de todos os doentes dependentes. Em contrapartida é desnecessário e muitas vezes contraproducente em doentes adultos e autónomos.
Falar com os pais só na presença dos filhos diminui a autoridade destes, muitas vezes tão necessária, e quebra as fronteiras geracionais, também tão necessárias. O psiquiatra deve falar com os pais sozinhos, numa conversa de adulto para adultos. Na modalidade de tratamento denominada Tratamento Combinado e por Etapas provou-se, em várias investigações feitas, que isso era excelente para toxicodependentes e melhorava o prognóstico em doentes alcoólicos.
Para haver comunicação, mesmo informal, tem de haver hierarquia interna nas famílias, limites e mesmo segredos, e não ser o técnico de saúde mental a impor a sua hierarquia a toda a família. Ele pode discutir com os pais sobre os supostos erros destes mas sempre com a humildade de quem não tem a verdade absoluta.
Ou recusam falar com os familiares da pessoa doente
Ou só falam com os pais na presença dos filhos.
Ou atribuem-lhes a responsabilidade pela doença dos filhos, o que pode ser verdade mas só nalguns casos.
Há maneiras de falar com as famílias sem violar o segredo profissional face aos nossos doentes.
Falar com famílias, com empatia e sem lhes apontar o dedo, deve ser obrigatório no caso de todos os doentes dependentes. Em contrapartida é desnecessário e muitas vezes contraproducente em doentes adultos e autónomos.
Falar com os pais só na presença dos filhos diminui a autoridade destes, muitas vezes tão necessária, e quebra as fronteiras geracionais, também tão necessárias. O psiquiatra deve falar com os pais sozinhos, numa conversa de adulto para adultos. Na modalidade de tratamento denominada Tratamento Combinado e por Etapas provou-se, em várias investigações feitas, que isso era excelente para toxicodependentes e melhorava o prognóstico em doentes alcoólicos.
Para haver comunicação, mesmo informal, tem de haver hierarquia interna nas famílias, limites e mesmo segredos, e não ser o técnico de saúde mental a impor a sua hierarquia a toda a família. Ele pode discutir com os pais sobre os supostos erros destes mas sempre com a humildade de quem não tem a verdade absoluta.
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