Wednesday, September 24, 2008



Os Estados Unidos criaram dois cordões sanitários: um à volta do Médio Oriente e outro à volta da Rússia e agora queixam-se que os russos é que são agressivos.

O cordão sanitário do Médio Oriente envolve países ajudados e formatados especificamente para serem polícias dos vizinhos, como Israel.
Países cuja política domina completamente, como o Arábia Saudita, os Emiratos, o Dubai, etc.
Países que destruiu com a ajuda de Israel, como a actual Palestina.
Países que invadiu, como o Iraque e o Afeganistão.
Países que pretende controlar com a CIA, como o Paquistão, ou com a diplomaCIA, como a Síria e a Líbia.
Países que ameaça, como o Irão.
A teorias do fundamentalismo são petrolíferas. O país mais fundamentalista de todos (Arábia Saudita) é o mais fiel aliado dos Estados Unidos.

O cerco dos árabes é, também, e talvez sobretudo, o cerco do petróleo.

O cordão sanitário à volta da Rússia envolve a Polónia, a Checoslováquia, a Hungria e a Geórgia.

Alguns destes países fazem muito bem em procurar sair da tutela da Rússia anti-democrática, e os países árabes têm, evidentemente, muitos defeitos, mas esta é uma maneira totalmente incorrecta de relação com eles. Para qualquer miúdo da rua de um qualquer desses países um bom americano é um americano morto. E isto porque sentem na carne o seu domínio e as suas más acções e não meramente por propaganda.




2 comments:

Jerónimo Sardinha said...

Caro Domingos Neto,
O problema dos cordões sanitários, é que se descontrolam com muita facilidade. Os USA, estão agora a braços com um "cordão sanitário" interno, bem mais grave, para o americano "interno". Os adeptos desta política maluca, envolveram todo o planeta numa fraude e finalmente, importaram-na. O próximo eleito, ou pseudo-eleito, como foi o caso de Busch, terá entre mãos e não só, algo mais complicado do que a gerência de "cordões".
A preocupação maior, para nós europeus e portugueses, é que estamos completamente de cócoras e sem soluções. O compadrio e a cobardia dos políticos europeus, está a arrastar-nos para uma situação parecida com a dos USA, com a diferença do esgotamento de recursos e a desabituação a métodos e disciplinas de recuperação, perdidas desde há muito.
Podemos estar a assistir ao desenvolvimento de um "cordão umbilical" de fim de sociedade como a conhecemos.
Esperemos para ver. E sofrer.
Grande abraço,
Jerónimo Sardinha

andrade da silva said...

Caro Neto e Jeronimo

A Herança de Bush é terrível, e os seus amigos Barroso e Blair andam por aí.

Barroso vai continuar para tentar sabotar a imperativa mudança. O mundo mudou com o 11 de setembro, quem o terá feito e para quê? A mudança foi trágica. A ameaça do terrorismo internacional permitiu tudo, o processo que estava em curso era, na minha opinião, o da Chinesização da Europa e do Mundo.

Estava em construção um grande mundo de escravos com poucos e grandiosos senhores, um fascismo branco,pós-moderno e não revolucionário. Não sei se este processo se vai acelarar ou recuar,mas se todo o povo estiver tão despreocupado e desatento como o português, a chinesização tem todas as condições para singrar, e como grave sinal deste adormecimento de encomenda para o povo, estão as palavras tão lúcidas do Sr. dr. Mário Soares, quando se trata dos outros e tão desculpabilizantes quanto a Portugal, o que é um mau sintoma.

andrade da silva

 
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