Wednesday, April 30, 2008

Frente Ribeirinha do Tejo




Contrariamente a medidas enunciadas abaixo, neste blog, de unificação nacional, Sócrates vai instituir um novo ciclo de betão, preparando-se para as próximas eleições.

Já tivemos o ciclo do Centro Cultural de Belém, o ciclo da Expo e agora o ciclo da frente ribeirinha do Tejo.

Não é que eu esteja contra estas obras, nem contra um certo avanço de sectores de ponta da sociedade.

Eu acho provavelmente o CCB desnecessário e podia ter sido substituído pela reparação de uma quantidade de ruínas que temos em Lisboa.

No entanto é continuar com o país a duas velocidades. Uma parte avança a velocidade de cruzeiro e a outra fica cada vez mais para trás. É com isto que é preciso acabar. É preciso criar um país a uma só velocidade, ou melhor, com avanço dos sectores mais atrasados para diminuir o fosso entre os bem nascidos da vida e os cidadãos que ganham o salário mínimo, que estão desempregados ou desculturados.

A consequência de promover um Portugal a duas velocidades é reprimir os mais fracos, uma civilização de 2ª que não se consegue integrar-se no estilo de vida nem nos valores da primeira.

Criar um país a uma só velocidade, ou aproximar mais as duas velocidades actuais, não dará lucros nem votos imediatos mas é uma tarefa indispensável.

1 comment:

Anonymous said...

Eu não duvido que o dinheiro injectado na Frente Ribeirinha desenvolva o país. Mas desenvolveris muito maIs SE FOsSE APLICADO NOUTROS PROJECTOS ESPECÍFICOS DE RECUPERAÇÃO DE EDIFÍCOS EM RUÍNAS E DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL. e NÃO NOS FALTA COMO NEM ONDE

 
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