Que sociedade é esta que impede que se vejam as maminhas de Kate Middletown e ao mesmo tempo permite que se insulte Maomé, em nome de uma abstrata liberdade de informação, com todas as gravíssimas consequências que isso traz para o crédito das nações do ocidente entre os países islâmicos?
Os povos islâmicos representam 1/3 da Humanidade e esta permissão estimula o ódio racial e inter-étnico.
No Paquistão, possuidor de bombas atómicas, qualquer americano na rua arrisca-se a ser morto.
Deve haver matéria para que o realizador do filme sobre Maomé seja processado e provavelmente preso por enganar os seus atores, e por usar financiamentos não controlados e duvidosos.
Não se trata de liberdade de expressão mas de pedagogia no diálogo inter-nações, e de retirar aos demagogos de ambos os lados, toda a oportunidade de incitamento ao ódio racial e religioso.
Pese ainda a posição americana sobre Israel, que tem evoluído, parece-me que esta guerra é injusta para a administração de Obama e para as últimas intervenções americanas, que foram salvadoras ou muito importantes na Bósnia, na Líbia, Tunísia, Egipto e agora na Síria. Prejudica gravemente os interesses franceses e tira o significado às últimas intervenções na Primavera Árabe.
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