Sunday, December 05, 2004

Quais são as grandes prioridades governativas de que Portugal necessita neste momento?


Acabar alguns trabalhos prioritários que estão incompletos, como o saneamento básico, e promover o desenvolvimento sustentado do país.

Por exemplo, segundo José Manuel Fernandes, no Público de Sexta-Feira dia 3 de Dezembro, a indústria americana precisa baixar os seus custos em 30% para se tornar competitiva. A indústria portuguesa precisa baixar certamente mais.

Segundo o Jornal de Negócios de Quinta-Feira dia 2 de Dezembro, citado pelo mesmo autor, o mesmo par de sapatos que custa ao fabricante português 5 euros, é fabricado na China por 50 cêntimos.

São estas as grandes tarefas do país e da Europa! Já falámos disso em posts anteriores deste blogue.

Se o PS pretender ser governo e fazer obra terá de acabar com o clientelismo e dedicar-se às grandes tarefas governativas de que o país necessita.



1 comment:

Anonymous said...

Aqui apenas são apontadas alguns problemas, como estes existem muitos. Mas, para Portugal dar a volta e colocar como desígnio o desenvolvimento económico e social de forma sustentada é necessário simplificar a política nacional e definir um conjunto de objectivos nacionais (que não poderão ser nunca de controle do défice) e determinar as medidas necessárias para atingir esses objectivos, tendo em conta os constrangimentos orçamentais. Actualmente, a política é completamente reactiva e terá de ser proactiva, isto é possível mesmo com poucos meios, é uma questão de focagem, sem uma estratégia nacional o governação passará pela resolução de problemas pontuais, com pouca coerência entre si, ou seja, um desperdício de recursos.
Em suma temos que fixar-nos em objectivos nacionais, desfiá-los e canalizar os meios para a sua prossecução, assim tudo se encaixa e um cidadão comum poderá até entender.
É claro que enquanto os políticos andarem apenas ao sabor da corrente não vamos a lado nenhum. Cabe à comunicação social ser mais atenta e emitir opiniões mais fundamentadas em estudos científicos, dar menos palpite e dar opiniões mais com arazão do que com o coração.

 
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