O programa deles para drogas e álcool é simples:
desintoxicação mais psicoterapia, ou metadona mais psicoterapia. E ai de quem divergir disto.
Não há espaço para divergência, contestação ou investigação.
Não há espaço para divergência, contestação ou investigação.
Esquecem-se de uma coisa essencial. A toxicodependência e o
alcoolismo não são doenças do desenvolvimento infantil, provocadas por maus
tratos ou ausência dos pais, tendo, sim, uma fortíssima componente genética.
Não atingem só personalidades imaturas, com perturbações de
vinculação, mas muitas vezes personalidades normais e normativas, que passam rapidamente de uma situação de dependência para uma situação de utilidade e de sucesso sociais.
Sem dúvida que as más condições familiares e sociais agravam
o problema mas não estão na sua génese.
A psicoterapia é portanto muitas vezes prejudicial, (porque aparece em vez de boas práticas) e dispensável, devendo
ser substituída por desintoxicação e por uma abordagem familiar e individual, concomitantes, compreensivas e normativas.
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