Tuesday, November 06, 2012

Dizei-lhe que também dos Portugueses alguns traidores houve algumas vezes!
 Luís de Camões, “Os Lusíadas”


Em democracia os políticos pensam mais no voto e em quem os financia do que nos interesses do país. É e será sempre assim.

Mentirão sempre. Hollande por exemplo descobriu agora que terá de reduzir os custos da força de trabalho em França em 30%. Como se não soubesse e nunca tivesse pensado nisso antes das eleições!

Nos países dominantes, como os Estados Unidos e a Alemanha ainda poderá haver uma coincidência de interesses entre a população e os banqueiros e industriais que de facto governam. Mas nos outros, como em Portugal, não a há de todo!

A única forma de os pôr no lugar não é colocar a democracia entre parêntesis nem defender qualquer forma de ditadura. É penso eu, é reforçar rapidamente a sociedade civil para mudar as nossas famosas leis e Constituição e criar uma vigilância permanente e eficaz sobre os políticos.

O poder judicial seria um dos melhores representantes da sociedade civil, se a sua intervenção não tivesse sido corrompida pelas leis que os políticos instituíram e pelos fantoches que o poder político lhes impôs como chefes.

Em todo o caso parece ser por estas vias que a pressão popular deve avançar, exigindo e conseguindo a modificação das leis e a mudança das pessoas, como se fez na Islândia! Ou isso ou perderemos toda a soberania e acabaremos todos às mão da Senhora Merkel e dos famosos especuladores a quem este governo e os anteriores nos entregaram.

Portugal já por várias vezes se libertou da dominação estrangeira: vejam-se os episódios de Dom Nuno Álvares Pereira, da Restauração nacional e da expulsão dos exércitos napoleónicos. Nem sempre fomos perfeitos mas afinadinho vai lá. E tem mesmo que ir!

Já temos os traidores nacionais: Dona Leonor Teles, os Miguel de Vasconcelos, de que sempre nos livrámos. De uma forma consequente, moderna, democrática e com futuro teremos que nos livrar também dos atuais!

Não estou a defender qualquer nacionalismo. O nosso país pode eventualmente aceitar fazer parte de uma federação europeia, por exemplo. Mas nunca de calças na mão e traindo o povo português, como agora está a acontecer.

No comments:

 
Assine meu Livro