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mudaropais

Thursday, July 28, 2011

TIAC condena nomeações políticas na Administração Pública e empresas do Estado

Com o devido respeito, transcrevo o comunicado da TIAC sobre este assunto.
Agora á sei qual a  lei que o António Barreto condenou: Lei 51/2005 de 30 de Agosto 


http://www.transparencia.pt/?p=1012



Lisboa, 27 de Julho de 2011
A TIAC – Transparência e Integridade Associação Cívica, ponto de contacto em Portugal da organização internacional de luta contra a corrupção Transparency International, manifesta a sua oposição e alarme quanto à forma como foram escolhidos os novos elementos da administração da Caixa Geral de Depósitos, no que se teme seja (como tem sido noticiado) apenas o início de uma avalanche de nomeações políticas para ocupar mais de 1200 cargos dirigentes que estão vagos em empresas e organismos do Estado. A TIAC exige ao Governo e do Parlamento reformas urgentes das normas que regem as nomeações públicas.
«A nomeação dos novos corpos sociais da Caixa Geral de Depósitos, feita sem qualquer critério de transparência, ignora por completo as recomendações de prevenção da corrupção que a TIAC apresentou no final de Junho ao Governo e à troika que acompanha o processo de resgate a Portugal. Além disso, levanta fundadas preocupações sobre o modo como algumas das reformas previstas no Memorando de Entendimento, nomeadamente as privatizações e a renegociação das parcerias público-privadas, irão ser conduzidas», diz o presidente da TIAC, Luís de Sousa.
Para a TIAC, as nomeações já anunciadas para a Administração e a Comissão de Auditoria da Caixa Geral de Depósitos dão seguimento à promiscuidade entre a política e os negócios. A nomeação para a Comissão de Auditoria, em regime de não exclusividade, de advogados envolvidos em negócios nos quais a CGD é participante ou parte interessada, são pontos de particular preocupação. «Este conjunto de nomeações revela uma inquietante indiferença por parte do Governo em relação aos conflitos de interesses nas relações entre o sector público e o sector privado. Esperemos que não seja um anúncio do que ainda está para vir», diz Luís de Sousa.
De modo a salvaguardar o interesse público e a transparência nas nomeações públicas e na condução dos negócios do Estado, a TIAC reitera três recomendações urgentes:
1 – Que seja alterada a Lei 51/2005 de 30 de Agosto (a qual determina o fim do mandato dos directores-gerais da Administração Pública, com a tomada de posse de um novo Governo) no sentido de alargar o procedimento concursal assente no mérito e na livre concorrência aos cargos de dirigentes na Administração Pública e acabar com as nomeações de confiança política por despacho do primeiro-ministro e/ou membro do Governo. «Esta prática de partidarização da Administração Pública tem sido uma das principais causas do despesismo clientelar no aparelho do Estado e é um dos grandes entraves à sua modernização», diz Luís de Sousa.
2 – No que concerne as nomeações para órgãos reguladores, institutos e fundações de gestão pública, empresas públicas ou com participação do Estado, a TIAC recomenda que a escolha dos candidatos seja objecto de audiência e escrutínio pelas comissões parlamentares de Ética e Economia. As biografias dos candidatos devem obedecer a um formato específico e ser públicas, elencando os cargos ocupados nos últimos anos, interesses detidos (representações em órgãos sociais, participações em capital, etc.), filiações partidárias, laços de família, cargos desempenhados em actuais fornecedores ou clientes e tudo aquilo que possa constituir um conflito de interesses real, potencial ou aparente com a actividade que vão exercer. As biografias dos candidatos e os processos de nomeação deverão constar de um site próprio de fácil consulta.
3 – No que concerne aos avaliadores/auditores em processos de privatização ou de renegociação de Parcerias Público-Privadas, a TIAC recomenda a criação de uma bolsa de avaliadores/auditores qualificados/credenciados. Compete às Comissões de Ética e Economia da AR definir os termos dos processos de acreditação, cujas regras e procedimentos devem constar de um site próprio de fácil consulta.
«O Governo e o Primeiro-Ministro tinham anunciado que iriam romper com as velhas práticas de partidarização do sector público. Pelos vistos, parecem ter-se ficado pelas intenções. A partir de agora, aberto este precedente, é expectável uma pressão feroz por parte das clientelas políticas dos partidos no Governo para o assalto em força à máquina do Estado. O Governo precisa de ser firme, abster-se de fazer nomeações políticas que premeiam fidelidades partidárias à custa do interesse público e avançar o quanto antes com estas reformas no sistema de nomeações para a Administração Pública e organismos do Estado», defende o presidente da TIAC, Luís de Sousa.
Publicada por Domingos Neto em 2:16 AM No comments:

Tuesday, July 26, 2011

Positivo e negativo

Positivo: O ministro Nuno Crato não renovou o destacamento de 360 professores, que assim vão regressar às escolas de origem e voltar a dar aulas.
Essas cabeças iluminadas não vão assim continuar a chatear os colegas nas escolas e a emitir normas e directrizes impossíveis de cumprir.
O mesmo se deveria passar em toda a administração pública portuguesa (ministério da Saúde, IDT, etc.).


Positivo: O ministro da Saúde passou a exigir relatórios de contas mensais a hospitais e a Centros de Saúde.


Negativo: as hierarquias dos serviços de informação e policiais, que falharam de maneira tão evidente no salvamento dos jovens assassinados por Anders Breivik, e na detecção do problema, deviam ser todas demitidas e substituídas por gente mais eficiente, para além de uma revisão geral de práticas, de materiais   e de treino. 

Publicada por Domingos Neto em 3:42 AM No comments:

Sunday, July 24, 2011

Democracia ou sociedades secretas? Quem governa Portugal?

Não vou enunciar nomes porque não os sei de fonte segura, mas parece exagerado o poder das sociedades secretas, ditas "discretas", nas instituições e na política portuguesa.
Publicada por Domingos Neto em 1:31 PM No comments:

Vamos a ver se o novo governo consegue fazer justiça neste excesso de gastos


http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/salarios-ilegais-rondam-26-milhoes

Defesa: Ramos contestam ilegalidades apuradas por auditorias

Salários ilegais rondam 26 milhões

A Inspecção-Geral de Finanças (IGF) considera que o Exército, a Marinha e a Força Aérea pagaram, de forma ilegal, cerca de 26 milhões de euros em salários. Os três ramos das Forças Armadas contestam a existência de ilegalidades, mas os militares, conforme foi determinado pelo anterior Governo antes de terminar o mandato, terão de devolver essa verba ao Estado. O novo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, reunirá, segundo apurou o CM, já esta semana com os chefes militares.

As auditorias da IGF às despesas com pessoal nos três ramos, às quais o CM teve acesso, garantem que ocorreu, em 2010, "um conjunto de situações que carecem de adequado suporte legal". As ilegalidades, segundo a IGF, estão relacionadas com a aplicação de regras de progressão e arrastamento nas posições salariais, no âmbito da entrada em vigor da nova tabela remuneratória dos militares das Forças Armadas em Março de 2010.

Como não havia suporte legal, segundo a IGF, os salários ilegais pagos aos militares ascenderam a 13,72 milhões de euros no Exército, a 6,1 milhões de euros na Marinha e a 5,96 milhões de euros na Força Aérea.

A 14 de Junho, uma semana antes de o novo Governo tomar posse, o ex-ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, cumprindo a determinação do seu homólogo das Finanças, Teixeira dos Santos, assinou um despacho onde diz que "os ramos devem proceder de imediato à regulação de situações ilegais que tenham sido identificadas pela IGF".

Os três ramos, no âmbito do contraditório, contestam as ilegalidades apontadas pela IGF. O Exército diz mesmo que não só estão em causa "os princípios de imparcialidade e isenção", como "não se vislumbra qualquer ilegalidade nos procedimentos adoptados."

A Marinha "contesta o ónus explicitamente atribuído [pela IGF aos ramos] pelo acréscimo de despesa." A IGF, perante os argumentos apresentados pelos ramos, manteve as conclusões e recomendações. E frisou que "teve em conta a situação financeira e orçamental do País".

EX-MINISTROS NÃO ASSINARAM O DESPACHO-CHAVE
Os ex-ministros das Finanças e da Defesa, Teixeira dos Santos e Augusto Santos Silva, não assinaram o despacho conjunto, como prevê o decreto-lei 296/2009. O despacho devia assegurar a execução orçamental da despesa resultante da aplicação do novo regime salarial das Forças Armadas.
As auditorias da IGF fazem mesmo referência à ausência desse despacho ministerial. E o Exército, por exemplo, reconhece a falta desse documento do Governo, mas diz que forneceu os dados à tutela para a sua elaboração.


Publicada por Domingos Neto em 1:19 PM No comments:

Monday, July 04, 2011

Galinhas de água no Jamor, em Queluz




Mães extremosas a fazer o seu melhor num rio poluído

Publicada por Domingos Neto em 4:29 PM No comments:
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