Sunday, July 20, 2008

O mau e o bom em Portugal

Dicas para um Programa Político para os próximos 10 anos em Portugal:

A maioria dos países muda, e muda depressa.

GERAL: defendo a liberdade, a livre iniciativa e a propriedade privada e, só neste sentido, estou mais próximo do PSD do que da ideologia socializante do PS.Por outro lado, a nível de defesa de direitos humanos e justiça social, defesa dos Palestinianos, sinto-me à esquerda do PS.

Sou humanista. Nunca poderia pertencer ao PCP ou ao BE, nomeadamente na sua recusa de condenar as FARC.

Sou completamente contra a legalização das drogas. As ditas leves estão entre as piores.

ACÇÕES: temas de mobilização nacional:Primeiros 3 anos

Promover nacionalmente a actividade local: por exemplo a limpeza de lixo em Portugal. Destruição de mamarrachos e edifícios em ruínas.
Actualização de etares e de gestão de resíduos (a cargo de comissões de moradores e de juntas de freguesia).
Recuperação de monumentos degradados.
Promover nacionalmente acções locais de segurança: por exemplo tolerância zero a mortes na estrada (Construção urgente de mais sinalização e de bandas sonoras a cargo de comissões de moradores e de juntas de freguesia – supervisionada por técnicos a nível nacional. Eliminar zonas perigosas).Construção de mais caminhos e de mais segurança e conforto para pedestres.
Promover a despoluição nacional e o recurso a energias alternativas

Tudo isto são actividades pagas, que injectam mais dinheiro e poder de compra nas populações locais, e recriam a classe trabalhadora e média. São genuinamente nacionais provem a imagem do país, a sua auto-estima e o turismo, que é a principal indústria nacional.Esta operação de reparação não é, portanto, inocente, e duraria à volta de 3 anos. Não seria definitiva. E daria uma nova consciência cívica aos portugueses, contribuiria para a descentralização de decisões, a fixação de pessoas nas zonas de origem e para a formação de uma nova classe média

Não sendo contra as grandes empresas e as multinacionais dar-se-ia uma especial atenção a promover a pequena e média iniciativa individual a nível local, recorrendo ao crédito e ao micro-crédito, e restabelecendo a descentralização e a nova classe média de que o país tanto necessita.

Coexistiria com uma operação de boa educação nas pessoas: não cuspirem nem atirarem lixo para o chão, limparem os dejectos que os seus cães fazem, atravessarem as ruas nos locais próprios, não maltratarem as crianças nem os animais, à semelhança do que fez há pouco tempo em Barcelona

Administração: responsabilizar cada dirigente.
Atribuir tarefas a pessoas em vez de ser a órgãos colegiais, um pouco como se faz na iniciativa privada com os CEOS (Chief Executive Officer) e nos EUA. Só quando isso fôr impossível se deve recorrer a órgãos colegiais ou à eleição de dirigentes.
Colocar pessoas em postos de chefia por concurso em vez de ser por nomeação ou por eleição.
Preferir sempre o consenso à votação. Criar organismos de consenso ao lado dos partidos, e só se elege se não for possível atingir o consenso.

A eleição deve ganhar dignidade e não se opor à autoridade do Estado. Só devem ser eleitos os autarcas, os deputados (em menos número e em círculos uninominais) e o Presidente da República, que nomeia o Chefe do Governo.

4º, 5º e 6º anos

Depois destas acções iniciais, que se continuariam, o país ganharia fôlego para uma reforma administrativa de fundo:

como por exemplo, reduzir a 1/3 o número de Deputados e administradores na Função Pública

Últimos 4 anos: Continuar e consolidar as acções anteriores.

Política Internacional

Desmontar, e promover a desmontagem colectiva, de 400 anos de Eurocentrismo e de imperialismo (por exemplo, terminar a 5ª Cruzada contra os infiéis).
Reparar, quando possível, e pedir desculpas (quando não for) pelos males que se fizeram. Reescrever a história, e propor o mesmo aos nossos principais aliados e parceiros.

Aderir aos Objectivos da ONU (para cumprir até 2015)
1: Reduzir em metade a miséria extrema e a fome
2: Alcançar a educação primária universal
3: Promover a igualdade de género e capacitar as mulheres
4: Reduzir a mortalidade infantil
5: Melhorar a saúde materna
6: Combater o HIV-SIDA, a malária e outras doenças
7: Assegurar a sustentabilidade ambiental
8: Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento








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