
O Estado nunca avaliou bem a produtividade dos seus próprios funcionários e organismos, nem quer avaliar.
Maria José Morgado é também, aqui, uma excepção, porque passou a publicar, em página da Intranet do DIAP da região de Lisboa, a produtividade dos seus magistrados, em termos de número de processos concluídos, processos de especial complexidade, número de acusações feitas, usando critérios simples e, como ela diz, artesanais.
Assim tudo isto fica transparente, público para o interior da instituição, e sem segredos. Esta prova de trabalho poderá, certamente, ser usada em concursos contra muitos iluminados que nunca fizeram nada.
O Ministro da Saúde, que tanto conseguiu noutras áreas, prefere aqui a dureza da relógio de ponto, sem a pedagogia prévia desta avaliação mais simples, mais barata e mais encorajadora. Quando é que no seu ministério, por exemplo, se começa a fazer o mesmo com os seus médicos e instituições? Tirar-se-iam conclusões bem interessantes.
Essa medida tinha várias vantagens das quais a primeira é conhecer aquilo que efectivamente se trabalha em cada serviço
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