Sunday, September 25, 2005

INVESTIR EM EDUCAÇÃO EM PORTUGAL

Não basta que se aposte na formação tecnológica das crianças portuguesas. É preciso que se arranjem indústrias e empregos para elas poderem vir a trabalhar no futuro nesse ramo.
Ora a principal indústria portuguesa parece-me continuar a ser a da construção civil, (associada ao turismo). É pelo menos visível a sua reanimação no momento actual.
Se não se criam indústrias de forte componente tecnológica o desiderato de fazer sair Portugal da cauda da Europa deverá ser apenas académico.


AUTÁRQUICAS

Pede-se ao povo português que faça aquilo que as instituições (também elas constituídas por povo) não fizeram: que varra os políticos indiciados por corruptos. Avelino Ferreira Torres, Fátima Felgueiras, Isaltino de Morais, Valentim Loureiro, não foram travados nem pela legislação portuguesa, nem pelo sistema policial-judicial, nem pelas máquinas partidárias (só tarde demais e apenas em alguns casos), e agora são os próprios políticos que pedem que seja o povo a travá-los. Não sei se o povo o vai conseguir.
Estas eleições são duplamente viciadas: porque apresentam candidatos indiciados por corrupção e porque se pede ao povo eleitor que faça aquilo que esse mesmo povo eleitor foi incapaz de fazer quando organizado em polícias, tribunais, e Estado.

Os organismos de tutela não eliminam os corruptos da vida política e depois pedem ao povo que o faça por eles.
São perigosas porque o que está em causa são os próprios fundamentos do Estado de Direito.

No comments:

 
Assine meu Livro